3.10.10

O Encontro

desenho de Vilhena

Quem leu o meu texto "A Gravata" de seis de Setembro do mês findo, passou a conhecer o A. Jorge e a sua preocupação em estar no "'sconforme" para ser recebido pelo Senhor Presidente da República. Vai agora conhecer uma partida que lhe preguei e que ele nem sonha que tudo não se passou de uma brincadeira.
O jornal diário que saía todas em tardes e se denominava A CAPITAL, tinha iniciado a publicação de anúncios de massagens, levantando por isso grande polémica.
O Zé passava-lhe os olhos todos os dias e cheguei mesmo a telefonar a algumas massagistas(?) «ainda não existiam os telemóveis, nem telefones que indicassem de onde vinha a chamada», a marcar massagem para o dia seguinte e informava a menina de que tendo muitas ocupações, deveria telefonar para o numero tal, uma hora antes, a fim de me lembrar daquela marcação. Evidentemente que não dava o numero do meu telefone, mas sim o de um amigo, de quem estivesse próximo naquela hora. Depois ansioso aguardava o resultado, que acabava sempre num "chorrilho" de impropérios que faziam as minhas delicias.
O A. Jorge confidenciou-me que um dia iria marcar uma "massagem" para ver como era e assim contribuiu para estarem reunidas todas as condições para uma boa partida.
Entrei em contacto com o amigo, dono do apartamento onde ocorreu o "ACIDENTE DE TRABALHO" contado aqui em vinte e cinco de Agosto de dois mil e oito e que como eu tem prazer de fazer a sua partidinha. É exímio a imitar vozes de mulher e com a particularidade de o fazer com sotaque à sua escolha. Contei-lhe o sucedido, ficou nas nuvens e combinamos a estratégia. Disse ao A. Jorge que a maioria daqueles anúncios, não eram mais do que encontros com outros fins e que nada tinham a ver com massagens. Mesmo assim ou talvez por isso desejou fazer um encontro. Publiquei um anúncio no referido jornal e mostrei-lho.
"Menina Massagista, 22 anos de idade, muito bonita e atraente, deseja encontro com executivo, sem interesses monetários. Reposta ao numero tal do jornal tal. Nem um pato cairia tão depressa, com tiro certeiro de caçador. Na minha presença o A. Jorge faz uma carta imediatamente a candidatar-se a ser o escolhido, indicando o numero de telefone da nossa empresa. Na segunda-feira seguinte, recebe um telefonema da «Menina», fazendo a sua apresentação e informando-o que tinha sido o escolhido, e que se quisesse poderia ter o encontro com ela, propondo-lhe um almoço em Sesimbra no restaurante do Hotel do Mar, dois dias depois, já que o dito Hotel reunia condições óptimas para momentos idílicos.
O Zé acompanhava na hora todo aquele reboliço que ia na cabeça do A. Jorge e com o meu amigo já ia lamentando pela porta baixa, que não era justo fazer tal partida. Ele, muito pior do que eu, dizia-me. Deixa lá, ele vai até Sesimbra, espera, espera,
e ainda, em substituição arranja algum tubarão das que andam por lá abandonadas. Ou fica todo contente e ainda se ri de nós, ou nunca mais se mete noutra.
No dia aprazado, o A. Jorge, apareceu no escritório de fato novo, sapatos engraxados, gravata e condizer com a camisa e em vez do carrito «ford», trazia o «boca de sapo» Citroen, que seis meses antes tinha oferecido à sua esposa. Eu afastei-me com medo de não me aguentar. às onze horas, o nosso amigo, diz-me adeus e parte à aventura da "Facada no Matrimónio".
Esperou, esperou, esperou e tudo falhou. Viu o mar, viu as banhistas, viu os empregados a servirem os pratos com comida aos clientes do restaurante, (da sua boca só corria água), mas da menina de 22 anos, nem rasto. Desanimado e fulo, volta a Lisboa com a cabeça em desalinho e as ideias em turbilhão. E é que, na auto-estrada que liga o Fogueteiro à ponte sobre o Tejo, bateu com o carro na traseira de uma camioneta que circulava à sua frente, ficando com o «capot» amachucado.
Quando chegou ao escritório, vinha fora de si,e desabafou comigo. Zé, a filha da p... da gaja não apareceu, fartei-me de esperar, na auto estrada bati com o carro da minha mulher, o que é que eu lhe vou dizer agora, se é ela que tem de assinar a participação do seguro?. O que é que eu fazia na auto-estrada da outra margem, estou bem lixado... Ai, se ela vem a saber disto.
Tive pena dele, que amigo tinha sido eu... Não lhe falei mais no assunto, nem nunca soube como resolveu o problema com carro.
Um dia, anos mais tarde atrevi-me a fazer conversa sobre anúncios, respondendo-me assim... Zé eu nem leio jornais, quanto mais anúncios.

76 comentários:

Parisiense disse...

Tu eras do arco da velha.....
Com um amigo assim os teus amigos estavam sempre servidos ;););)

Mas se ele não lê anúncios como foi lá parar????
E esta Hem???? Já decifraste????

Beijokitas malandro

Zé do Cão disse...

Parisiense
Cheguei a pensar que ele teve alguma desconfiança.
São estes os chamados, amigos de "Peito".

jokitas

Maria disse...

Ó Zé que maldade! Então isso são coisas que se façam a um amigo?
Coitado do senhor! Ainda por cima bateu com o carro e tudo.
Isto é a Maria boazinha a dizer, enquanto a má se ri a bandeiras despregadas e pensa: Bem feito!
Não sei se te diga qual é a mais sincera. Descobre.
Beijo
Maria/Maria

Zé do Cão disse...

Maria
A mais sincera é a que ri. Até porque existe solidariedade entre mulheres.

Já tinha tido o azar com a gravata e depois com a "NINA".ahahah...
Segundo disse nunca mais leu anúncios. Pudera---

Bj, minha amiga

Laura disse...

Ó minha nossa, será que tu não sossegavas essa cabeça com as malandrices que pregavas a torto e a direito? Jasus. Quanto ao encontro, se ele fosse ajuizado não se metia numa dessas, e foi castigo, ele sabia que ia trair a mulher e mesmo assim levou o boca de sapo (eu tenho um ehhh moderno) e claro a vaidade a isso o induziu. Gostava de ter ouvido a desculpa,decerto disse à senhora que o chefe lhe pediu boleia..só pode...

Zé maroto, malandro. Ai a Mãe Júlia teve cá um filho!...

Beijinho da laura

Zé do Cão disse...

laurinha

Andei durante muito tempo a pensar se
publicava ou não. No fundo, pelo menos tenho fama de ser sossegado e não queria prejudicar essa imagem.

Burrei tudo, não foi?

São disse...

rrrss rrrss rrss

Uma vez que ia trair a esposa, não tenho pena nenhuma!!

Um abraço.

PS- o fim de semana foi bom? Ainda bem!

Zé do Cão disse...

Bem!... Eu não sei se ia trair a esposa...

Às vezes as aparências iludem... Se calhar ia só provar uma posta de peixe espada de Sesimbra.
Quem sabe... quem sabe...
A justiça agora só considera crime depois do mesmo realizado e para ser castigado tem de ser apanhado em flagrante.

Se foi...soube a pouco.

abraço

Milu disse...

Zé!

Tu eras muito levado da breca, nem os amigos escapavam! :)
Mas, no fundo, esse teu amigo até que o mereceu!
Esta tua história demonstra na perfeição de como funciona a psique masculina, pois o teu amigo, além de estar disposto a trair a mulher, ainda se dispôs a fazê-lo usando o carro dela, que antes lhe havia oferecido. Chamo a isso requintes de sacanice. Mas, pelos vistos, ficou-lhe de emenda! Nunca mais quis saber de jornais, talvez porque estes lhe lembravam o infeliz anúncio!
Um beijinho

Cida disse...

Mas que amigo urso, ou amigo da onça, tu me saiste!!!...:))

Quanto ao tal, tenho pena é da esposa, que além de ganhar um "meio chifre", ainda teve o carro amassado.


No mosaicos, você comentou sobre as eleições no Brasil...
Pois é, amigo, nessas horas, me dá até vergonha de ser brasileira :(
Realmente, a cada vez fica mais do que provado que brasileiro não sabe mesmo votar!
Dá-me ganas dessa gente que vota "porque já ouviu falar da tal pessoa, já a conhece da televisão", e por aí vai...
Enquanto o povo não aprender a votar, o Brasil não toma jeito.
Já perdi as esperanças, mas torço para que no futuro, minha neta conheça um País mais sério e melhor de se viver.
Não sei se chego a tanto.

Abraços

Cid@

Zé do Cão disse...

Milu

Os diabos dos homens são capazes de tudo.
O boca de sapo sempre dava outros ares ao cavalheiro. O pior era se no Banco apareciam cabelos compridos e louros.
Essas coisas têm que ser visto e pensadas, minha amiga.
Eu ainda tenho muitas mais boas partidas feitas aos amigos.
numa delas o "caído inocente" foi de elevador para o 3º andar, mas veio a pé escadas a baixo com duas lamparinas na fuça que nem sabia de que terra era.
Nem nunca cheguei a conhece-lo.
Um dia contarei.

Zé do Cão disse...

Cida
Essa de dizeres que a esposa do A. Jorge ganhou 1/2 chifre deu-me vontade de rir.ahahah. coitada da senhora. Também não admira ela é de Vila franca, tal como o marido e é terra de touros e toureiros. Ficava tudo no local.

beijinhos minha amiga

Teté disse...

Bem sei que os tempos eram outros, mas o teu amigo devia ser um bocado ingénuo para acreditar nessa de "massagens" à borla de uma desconhecida... :)))

Mas pronto, tirando a história do carro, que podia acontecer em quaisquer outras circunstâncias, foi bem "apanhado"... e tu eras fresco para as armar, lá isso eras... :D

Beijocas, Zé!

Zé do Cão disse...

Teté

Olha que não, olha que não. Nem te passa pela cabeça o que vai por aí.



beijokitas

Diamantino disse...

Amigo Zé, diverti-me com a sua história, aliás divirto-me sempre com as suas histórias que versam as suas maldades.
Há dias o amigo comentou o meu artigo «A casa dos três dedos» Ainda não tinha tido oportunidade de lhe agradecer a visita e o comentário, faço-o agora. Obrigado
Quero-lhe dizer que aquele seu comentário aflorou-me à memória um caso de certo modo da mesma natureza do artigo comentado. Convido-o a ler o artigo que editei hoje.

Um abraço
Diamantino

Zé do Cão disse...

Lá estarei


Abraço

Diamantino disse...

Amigo Zé! O seu comentário fez-me dar umas belas gargalhadas, vieram-me as lágrimas aos olhos, pela forma como conta o seu caso e pela graça da situação. Anda pensou que eu não acreditava, pois lhe digo, situações da mesma natureza por as quais passei, não as contaria sem a bolinha no canto. A mais leve talvez aquela de quando gritei para a tipa «Ou apagas a merda da televisão, ou devolves-me o dinheiro».

Um abraço

Diamantino disse...

Esqueceu-me de lhe dizer, que na altura não bebia que contivesse álcool, por mor de uma valente bebedeira no dia da minha inspecção militar. Como nos bares o consumo era obrigatório, bebia uma laranjada. Eu até achava graça quando tal pedido fazia sorrir a quem o pedia, às vezes para ver a reacção pedia a rir, leite emendando depois para um Sumol. Ainda hoje não bebo, a ser ser uma tacinha de tinto de boa qualidade, de preferência alentejano a acompanhar um bom prato.
Abraço

Nilce disse...

Oi, Zé

kkkkkk

Que maldade menino.

Obrigada pela visita. Estarei com certeza outras vezes por aqui.

Bjs no coração!

Nilce

Zé do Cão disse...

O tempo que passa
As coisas mais incríveis que passamos, meu amigo.
Grande abraço

Zé do Cão disse...

Nilce
Minha amiga volte sempre que queira, a porta está sempre escancarada.
Tenho muito prazer em a receber

Teonanizi disse...

És um sacana, Zé!
Serás amigo do Sócrates?

;)

armalu,blogspot.com disse...

Só você para me fazer rir a bom rir, com que então amigo??? livra-me de amigos destes rsrsrs a esposa bem podia agradecer-lhe a falta de enfeites na testa.Mas foi muito bem feito ah! queria festa?? sou-lhe a testa. rsrsrs. vou ler mais antigas pois que me promete um bocado de bom humor.

Zé do Cão disse...

Rei
Já tinha saudades tuas, eu amigo.


Um grande e bonito abraço

Zé do Cão disse...

armalu

Depois da gravata, uma destas é demais para uma só pessoa.
Aos anos que não o vejo...ele é que não deve ter saudades minhas


abraço

Kim disse...

Amigo Zé!
Queres montar uma empresa de apanhados?
Ainda és pior que eu!
Grande abraço

Zé do Cão disse...

kim
Faz a busca aqui no meu blogue e vai dar um olho ao " O tempo que passa" e vê um comentario que faço sobre o seu texto a Meretriz.
Depois diz-me alguma coisa.
Não me digas que nunca fizeste um partidinha?
Ai é tão bom, aí até tão bom...como a cantiga da Madalena Iglésias

Magia da Inês disse...

Oiiiiiiiiiiii, amigo!!!
Se você não existisse... alguém tinha que te inventar, não é???
Zé, você não tomo jeito mesmo!...
Enquanto isso... racho o bico de tanto rir...
Vir aqui é tudo de bom!...
Beijinhos, amigo.
Brasil

Diamantino disse...

Amigo Zé!
Perguntou-me em que parte do Seixal,(que o amigo diz conhecer bem), eu moro.
Ora aqui vai: Fui morar para as paivas em 1972, em 2000 vim morar para corroios.

Um abraço

Zé do Cão disse...

Agora entendo.
Paivas - Amora - Seixal e Corroios, agora freguesia - Seixal.

Efectivamente conheço muito bem.
Nas Paivas, quando tinha talvez aí 15 anos, no meio dos Olivais e sobreiros, mais ou menos no sitio onde agora existe o Centro Comercial, faziam-se uns pic.nics de maravilha.
como diz. "O tempo que passa", ou como a antiga do António Mourão
"Ó tempo volta para trás"

abraço

Zé do Cão disse...

Magia da Inês

Eu não tenho, as coisas acontecem naturalmente...
ahahah

bj

none disse...

Oiiii

Mas vê se pode?,até te vi nesta história.Quase morro de tanto rir....pelo menos agora tenho onde espairecer....adorei seu Blog,sei que não vai aguentar o meu,tão certinho,dona de casa e mãe,mas eu vou vir ler o seu sempre...e uma farra.
Bjs
Deusa
vasinhos coloridos

Laura disse...

Ainda vim a tempo de reler de novo a safadice da partida ao desgraçado do amigo que coitado não ia fazer mal nenhum apenas ia provar da água da fonte dos amores! e pelos vistos foi acompanhado pelo diabo que lhe amassou o carro em forma de aviso. Acredito que se outra aventura se proporcionou, o homem nem se atreveu a provar a sopa..deixou-se ficar quietinho...

Um beijinho da nina

ONG ALERTA disse...

Verdade até com amigos nos enganamos, um abraço Lisette.

Zé do Cão disse...

Deusa
A vida é complicada, ou nós complicamos a vida.
O A. Jorge complicou a vida.
bjs

Zé do Cão disse...

Laurinha.

que saudades mulher.
Já tenho fome de um convívio.

bjr
s e fim de semana melhor do que o da semana passada e sempre assim sucessivamente

Zé do Cão disse...

Ong alerta

Verdade até os amigos nos enganam.

abraço

Anónimo disse...

Hilariante cena.


LUIZ

Cida disse...

Oi amigo, me mate a curiosidade.
Hoje, comentando no meu blog, você citou "prato ferreira"...
Só prá saber, por acaso é o nome de um vinho? E é bom?

Fico no aguardo de uma resposta, okey?...:)

Tenha um excelente final de semana.

Um abraço da Cid@

Laura disse...

Zé, ontem houve sarau ou serão no resteas, ainda estás a tempo..Pudera com tanta chuva e vento, sabe melhor estar em casa e constipada, ainda mais.

Beijinhos da nina

Luna disse...

Todas as acções tem a sua consequência, e o castigo foi ficar assim com o carro, mas... deixa-me dizer que vocês foram mauzinhos ehehe
Bj

Zé do Cão disse...

Luis

Se eu contasse aqui as partidas que preguei dava para ter um blogue em exclusivo.
Coitados dos homens que vinham do norte/interior para Lisboa trabalharem nas obras... Era cada uma...

abraço

Zé do Cão disse...

Cida. Efectivamente enganei-me. Referia-me a Porto Ferreira. Vinho do Porto.
É um Símbolo de Portugal e existem muitas marcas da região demarcada do Douro, e também muitas categorias.
«Vintage» Ferreira, aí com 50 anos é dos meus preferidos.
Todavia eu resido na Península de Setúbal, Região demarcada do Vinho Moscatel, dos queijos de Azeitão, das tortas com o mesmo nome, dos SS do cego, das laranjas de Setúbal, dos peixes grelhados...dos palácios do tempo do Rei D. José e do Marques de Pombal.
Nasci no meio dos vinhedos a perder de vista...
Acho que esclareci bem.

Bjs.

Zé do Cão disse...

Laurinha.
Já lá vou deitar o olho.
Bjs

Zé do Cão disse...

Multiolhares
Evidentemente todas as acções têm as suas consequências.
Esta teve, além do não comer NADA, o mais olhos que barriga, ainda presumivelmente esteve em vias de levar algumas lambadas da esposa(Conheço-a bem,) não é mulher de se assoar. Desconfiada como um raio. E o marido mesmo sabendo com quem era casado estava pronto a atraiçoa-la... Era um malandro.
Eu no meio daquilo tudo era um anjinho, sem asas. Se as tivesse voava.
bj

Cida disse...

Amigo, obrigada pela explicação :)

Amo os vinhos portugueses!

Em maio do ano passado, meu marido e eu fizemos um passeio por Portugal, e nos fartamos com essas delícias.

Felizmente, aqui no Brasil, também se encontram ótimos vinhos vindos daí, e te garanto que aqui em casa nunca falta uma garrafa...rs

Jinhos da Cid@

Dad disse...

Bom, esta foi bem feita!
Dá, pelos menos, direito a uma boa gargalhada!

Um beijinho para si,

Zé do Cão disse...

Cida
Que pena não ter sabido. Serviria de cicerone dentro das minhas possibilidades, já que são muitas dado a minha disponibilidade de tempo.
" Numa casa portuguesa
Não falta nunca
Um bom vinho em sua mesa"
Meu pai tinha quintas, adegas e comercializava vinho, foi entre os vinhedos que vivi e cresci. Tenho vários contos em que digo isso mesmo. Que saudades da mãe Julia, e do tempo que recebia os seus carinhos, Sem saber ler, era sóbria, directa,mas amorosa, terna e mamã que sabia acariciar os cabelos dos seus dois rebentos. A
Laura do "Resteas de Sol", fala disso várias vezes nos seus comentários que me faz.
bj.

Zé do Cão disse...

Dad

Como mulher acho que merecia mais. Será a vingança do feminino sobre o masculino.
Quando estive a viver no Norte de Portugal, certa vez em Gaia encontrei-o numa grande superfície. Que festa fizemos,claro que não saía da minha cabeça o caso da gravata e o do anuncio, disse-me que morava em Águas Santas. Bem merecia, coitado, viver em Águas Santas, um paradoxo não acha?
bj.

Laura disse...

A Laura há-de falar muitas e muitas vezes na mãe Júlia que sabia o filho que tinha e as malandrices só serviam para ela se rir, ora pois, mas nunca deixaste de ser o nosso Zézito querido, um nino lindo e bem comportado, excelente amigo, ah..a Mãe Júlia sabia e sabe ainda o filho que criou..
beijinho da nina para ti..laura

Mariazita disse...

Meu caro amigo Zé
Adorei o teu texto. E, se por um lado tive pena do teu amigo, pela partida que lhe pregaste , principalmente pelas consequências que teve, quando percebi que ele era casado pensei: bem feito!
No meio de tudo a maior prejudicada foi a mulher, que, com certeza, ficou uns dias sem carro.
Calculo que ele tenha ficado sem vontade de ler mais anúncios :)))
Mas se estava na disposição de ir encontrar-se com a massagista... certamente arranjou outras maneiras de pular a cerca!!!

Uma boa semana. Beijinhos

Zé do Cão disse...

Laurinha

És um amor

Zé do Cão disse...

Mariazita

Se arranjou teria sempre que ser por outro lado, já que, por ali, então a bronca ainda seria pior.
O meu amigo nem para travesty servia...ahahah


bj

São disse...

rrs rrss pois, pois rrss a gente sabe...

Uma boa semana para ti e Dona, Amigo.

Zé do Cão disse...

são

minha boa amiga, a coisa está muito preta mesmo.

abraço

Teonanizi disse...

Eu estou cá sempre, Zé, embora nem sempre comente...

Já agora, sempre que quiseres enviar correio, fá-lo para o mais recente endereço que te dei, que o antigo sepultei-o!


Abraço

Zé do Cão disse...

Rei
Tenho-te aqui num cantinho.
Um braço. meu bom amigo

armalu,blogspot.com disse...

Oi Zé! vim agradecer sua visita, desculpa só vir agora, mas as vezes as coisas são complicadas. Muito obrigado terei sempre muito gosto quer num quer noutro recebe-lo. Obrigado pela dica do micro-ondas, diga sempre de sua justiça até porque gosto de aprender, eu não sei tudo, muito pelo contrario sei muito pouco, aprender é sempre muito bom. bj

Zé do Cão disse...

armalu

Ora, ora.Acerca do micro ondas, acaba por ter o seu humor. Serve rapidamente para meia dúzia de cada vez e seria um desastre se pretendermos assar muitas.
Além de um pouco mais de tempo e ficam duras como pedras. Portanto o melhor é não o fazer-mos.

bj

armalu,blogspot.com disse...

adoro suas historias, pena serem tão espaçadas. bj

Zé do Cão disse...

As minhas "des-graças", saem de 15 em 15 dias. Se as atirasse cá para fora com uma regularidade mais curta, admito que já teriam chegado ao fim. Tudo acaba, tudo tem um fim, excepto as minhocas e as salsichas que têm dois. ahahah...Espero não partir para aquela viagem que não tem regresso sem primeiro as contas todas. Já as tenho prontas, até ao fim do ano.
bj.

Laura disse...

Só um beijito murchito, tou doentinha.. saudade, laura

JOTA ENE ✔ disse...

ººº
Essencialmente gostei do desenho do José Vilhena, figura ímpar nestes bonecos.

Zé do Cão disse...

Laurinha

Melhoras prontas, minha amiga.

jinhos

Zé do Cão disse...

viva, bem aparecida.


Um bom abraço J

Magia da Inês disse...

Olá, amigo Zé!
Esqueceu-te de nós?...
Queremos outra história...
Bom fim de semana!
Beijinhos.
Brasil

Zé do Cão disse...

Magia

Não, não esqueci.
Domingo ela saltará aqui.

igualmente, fim de semana óptimo
bj

São disse...

Está prtea, ams nós temos que pôr cinzenta, pelo menos...

Um excelente fim de semana, em companhia da família, meu Amigo.

Pascoalita disse...

Xiiiiiiiiii a história que eu ia perdendo ...

Eras fresco, eras! Tens sorte eu não ter conhecido o A.Joge eheheh

Adoro pregar uma boa partida, mas se a coisa corre mal ou faz demasiado mossa, parte-se-me o coração e acabo por me denunciar eheheh

Coitado do homem! Correu-lhe mesmo mal o dia em todos os sentidos.

jinho grande

Zé do Cão disse...

São

Tenho cá a impressão, que as novas armas secretas anti-tumultos vão ser estreadas na proxima grave.
(aliás foram para isso que foram compradas.) ou não fossemos um país democrático?????

abraço

Zé do Cão disse...

São.
Foi só uma partidinha. Ela até era bom rapaz. Um bocado ingénuo, é verdade.

Quando uma vez vejo a mulher dele entrar no escritório, pensei assim. Agora é que é, agora é que rebenta o balão.

Mas não, tudo como dantes, só o quartel é que já não é em Abrantes.

Sandra disse...

Agradeço o seu carinho no blog da Curiosa. Como é bom receber amigos em casa. Fico muito feliz com a sua presença.
Obrigada pela força na minha viagem. Fiquei super feliz.
Carinhosamente,
Sandra

Amigos são PRESENTES, que recebemos a todos os dias.
Obrigada pelo seu carinho e atenção.
Um grande abraço...

Zé do Cão disse...

Pelo menos gozou a sensação do prazer do avião. Chorou, mas tirou proveito.
de Jaraguá a Fortaleza, já imaginou se fosse a pé?


abraço

Tais Luso de Carvalho disse...

rsrs, diz um provérbio que quem procura acha... No caso teu amigo foi com muita avidez ao pote! Achou um baita de um problema e ainda se complicou com a esposa. Sobrou.

beijo
tais luso

Zé do Cão disse...

às vezes, minha amiga às vezes.
Livrou-se foi de apanhar com o potinho cabeça abaixo.

E como não descobriu que era uma partida, eu também me livre de boa.

bj.

Oliver Pickwick disse...

Zé, essa é uma das suas melhores histórias. É certo que se o A. Jorge soubesse que foi você o causador de tal peça, caberia a expressão: "quem tem um amigo desses, não precisa de inimigos".
Mas, o que não fazemos por um boa diversão?
Volto depois para ler as mais novas.
Um abraço!