11.9.09

Vinho


Moscatel, feito pelo pai do Zé em 1944. É a única que existe

Já várias vezes referi no meu blogue que o meu pai era vinhateiro. Tinha quintas, pessoal, tinha o João Pião que deu motivo ao meu conto sobre o jerico.
Recordo com saudade a grandiosidade das adegas, dos lagares, dos tonéis, das pipas, dos barris, dos funis de madeira, das prensas de pedra para espremer os engaços, os chapéus dos trabalhadores sujos com o mosto, de uns anos para os outros, por transportarem à cabeça as uvas das camionetas para os lagares e a pisa cadenciada, sem cantares nem concertina (isso eram coisas do Norte), mas em alternativa havia sempre uma anedota mais picante que às vezes roçava o ordinário.

O pai António era um homem organizado e, quando chegavam os últimos dias de Julho, pegava na sua pasteleira e ia até Cabanas, povoação do concelho de Palmela, onde um amigo de longa data era o seu representante na região, para lhe dar dicas das propriedades onde as cepas estavam mais compostas e com perspectivas de bons cachos para fazerem vinho.
É que, para a quantidade que necessitava para fazer o precioso líquido, as uvas das suas propriedades não chegavam, tendo por isso de negociar com outros agricultores.
O Zé vivia habituado a tudo aquilo e ano após ano o ritual repetia-se. Como eu recordo as uvas comprada na Barra Cheia, concelho do Barreiro, a uma senhora solteira já a entrar na casa dos 60 anos, mulher do campo, que só uma vez sonhou em namorar, e até esse pretendente não passava do Stº. Hilário, imaginário que a aguardaria num dos corredores do céu, no sentido de lhe pedir contas pelo facto de não ter arranjado marido para a ajudar nas lidas do campo.
O negócio foi de vulto e a senhora, convidada do meu pai, teve honras de embaixadora em representação da Barra Cheia para comer e ficar em nossa casa com a sobrinhita a um fim de semana, depois de receber o valor das arrobas de uvas, pesadas na balança de pilão, que a sua quinta tinha produzido.
Já depois de deitadas, não recordo porquê, a mãe Júlia teve necessidade de entrar no quatro. Bate, entra e depara com a D. Cesaltina com as suas próprias cuecas (tipo clótes) enfiada na cabeça, onde no sítio da “parrachita” aparecia uma mancha amarelada, fruto de uma mijadinha menos controlada. O Zé, que tinha sido admoestado para não entrar, mas não fugiu à tentação de dar uma olhadela, e como seria de esperar desatei a rir à gargalhada, pois as pernas da peça em causa não deixavam ver as orelhas.
Prometi a mim mesmo não contar a ninguém o que tinha visto, coisa digna de um filme-comédia italiano dos anos 60. Podem calcular que cumpri escrupulosamente e no outro dia não contei a alguém que se chamasse ninguém, mas em contrapartida não houve gato nem cão que não ouvisse da minha boca a historia das cuecas enfiadas na cabeça.
Quantas vezes fui ao Efem Rodrigues, à Rua da Prata em Lisboa, buscar as análise que com toda a regularidade o meu pai mandava fazer ao vinho e comprar produtos de correcção, de forma a manter inalterável a qualidade do precioso néctar.
E até a mãe Júlia, aproveitada bem a ocasião para fazer um doce de uva, coisa que jamais comi de paladar tão requintado. Nada igual ao que já provei recentemente e adquirido em supermercado.
Em Monsaraz, quando numa extensão da visita que fiz a Alqueva, para apreciar a barragem que originou o maior lago artificial da Europa e que num futuro muito próximo se tornará no maior lago conspurcado do Mundo, tais são as imundícies que por ele flutuam, adquiri um frasco de doce de uva branca, que comprei imediatamente para fazer comparação com o que as minhas glândulas gustativas acusam e fiquei mais uma vez decepcionado.
Em traços gerais, estas são recordações que tenho das azáfamas do Vinho e dos meus tempos de menino.
.

89 comentários:

Maria disse...

Zé amigo:
Gostei da história. Até consegui imaginar a senhora com as cuecas na cabeça.
Comoveu-me a tua busca do doce de uva, igual ao da tua mãe.
Não vale a pena Zé. Mesmo que tivesses a receita escrita por ela, nunca teria o mesmo gosto.
Eu sei, amigo. Sonhamos com os gostos da nossa infância, tentamos reencontrá-los, mas... Não foi a mãe que fez, Zé, não foi a mãe. Faltaram as mãos dela, a ternura dela.
Mais vale ficarmos com o gosto que lembramos, do que tentarmos encontrá-lo em vão.
Beijinhos meu amigo.

Zé do Cão disse...

Maria
Há muito que não tinha um carinho tão enternecedor, relacionado com os meus tempos de menino.
Estava e ler-te, e a ver a mãe Julia agarrada à panela com colher de pau a mexer o mosto e uvas pisadas, que eu tinha ido buscar à bica do lagar.
Essas palavras conseguiram fazer o milagre duma reconstituição perfeita.
Obrigado do fundo do coração.
Beijocas

Adrianna disse...

Um relato bem revelador da tua personalidade, deixando transparecer em cada palavra, em cada frase, as lembranças carregadas de emoção e saudade, mas ao mesmo tempo a serenidade e paz de espírito de alguém muito consciente, realista e julgo que feliz.

O texto está com muito humor e achei piada à descrição que fazes da peça de "lingerie" a fazer de ... lenço? qual seria a ideia? eheheh

Por acaso é o doce de uva, podia ser uma simples sopa a que associas a mãe Júlia. No fundo, Zé, o sabor que guardas na memória está ligado ao passado e é "ele" passado que querias voltar a "saborear".

Bom fim de semana

Um beijo
Adry

Maria disse...

Zé:
A Adriana tem toda a razão.
A minha sogra fazia um bolo de frutas que o meu marido adorava. Vi-a fazer o bolo vezes sem conta, tenho a receita escrita por ela. Já tentei fazê-lo e não é igual. E não é só ele que diz, eu sinto o mesmo.
Beijinhos

Susana Falhas disse...

Olá Zé!
Foi um verdadeiro prazer receber a tua participação, embora não tenha chegado a tempo de ser itegrada nas votações...


Já sairam os resultados da blogagem de Agosto. Há lá algumas boas surpresas.
Queria fazer uma surpresa para o joão e gostava que me ajudasses. Quando puderes ,vai lá ver o que é. Bjs Susana

Zé do Cão disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Zé do Cão disse...

Adriana

Também acho que será isso. No fundo vivemos todos de saudades das coisas boas.
Isto é reviver.

A intenção da "lingerie" enfiada na cabeça, tinha dois objectivos.
o primeiro era não sujar a almofada e o segundo era manter as ideias frescas.
quem me dera tê-la, Adriana. A mãe Julia, não era uma mulher, era uma
Santa.

Beijocas

Zé do Cão disse...

Maria
Rendo-me, Todos dizem o mesmo.
Também é verdade, que "Kótas" já não têm paladar apurado.
Mas eu garanto-vos que ainda tenho.

Beijocas

Zé do Cão disse...

Susana

Não estou talhado para concursos. Prometo e falto, descuido-me, ando atrasado (mas nunca perdi o comboio), sou aquilo a que se pode chamar um atraso de vida.
E uma prova daquele "Moscatel"?
Calhou-me 140 garrafas, daquela especialidade em 1998. Fui dando, fui dando e nesta altura resta esta.
Quem a vai mamar? Sei lá, eu não sou, irá fazer parte do meu espólio
sem declaração ao fisco evidentemente.

Bj.

caditonuno disse...

beber nao bebo, mas doce de uva era capaz de provar. mas sem cuecas na cabeça!!!

Zé do Cão disse...

Cadito
Com as cuecas na cabeça sempre era capaz de ter outro aroma.

Abraço

Cusca Endiabrada disse...

Ora, orfa, Zé do canito ...

A cuequinha enfiadas na cabeça da "solteirona" (hummm não gosto do termo) só podia ser com a esperança de ter sonhos eróticos.

Que mania que as pessoas têm de só dizer meias verdades ou ter vergonha de chamar as coisas pelos nomes! É assim que nascem os tabus, sabias? eheheh

dentadinhas

Zé do Cão disse...

Cusca

sonhos eróticos. Quererás dizer, sonha de bondage?

Coitada da senhora, com as cuecas a cheira a mijança, enfiadas na cabeça, ter sonhos eróticos!...
Cyusquinha, que te passou pela "mona".
Conheço uma anedota dum senhor de farto bigode que tinhas sonhos eróticos...
És uma menina bonita, que até já almoçamos os dois e portanto ficamos por aqui, que não conto mais nada da anedota.
Biquinhos

Gatinho frenético disse...

Era o vinha, senhor, era o vinho ...

Zé do Cão disse...

Gatinho
Era a coisa que eu mais adorava...


Era isso mesmo, o que me fazia falta era um gatinho.

Abracinho

Kim disse...

Ah grande Zé. Não te esqueças que há pessoas que não têm nada para contar porque não viveram.
Tu passaste pela vida um pouco como eu, meio a sério maio a brincar e os dias passaram num ápice.
Agora restam-nos as doces recordações daqueles que amámos e das patifarias que fizemos.
As receitas caseiras das nossas mães não voltam. Resta-nos o sabor maravilhoso de tudo o que as saus mãos tocavam.
Abraço amigo Zé!

Conversa Inútil de Roderick disse...

Mas porque raio é que a mulher colocou as cuecas sujas na cabeça?

Conversa Inútil de Roderick disse...

Mas porque raio é que a mulher colocou as cuecas sujas na cabeça?

MissEsfinge disse...

Pois ... também gostava de saber:

Mas por que raio as cuecas sujas foram parar na cabeça? Seria alguma promessa? eheheh

Mas a verdade é que esta história, embora muito interessante, ficava um pouco insossa sem esse pormenor ahahahah

Oliver Pickwick disse...

Sobre a peça íntima na cabeça da senhora, acredito que a melhor teoria para explicar esta inusitada ocorrência é a teoria da Cusca. É mesmo endiabrada, esta garota, hein?
Ei, Zé, imagino a sua alegria nessa época de produção de vinho, por certo muito diferente dos centros produtivos de hoje em dia. Ainda bem que guardou esta relíquia de 1944.
Um abraço!

Zé do Cão disse...

Kim
Muita gente vive, vive, mas em seu redor na há vida. Ou nem sequer reparam nela.Depois quando chegam aos 80 ou menos ainda, olham para o chão, pegam na bengala e a vida continua a passar-lhe ao lado, até que...

um abraço

Zé do Cão disse...

Roderick

Coitada, gente do campo, que não queria penso eu, sujar a almofada.
Vi-a na sua quinta, matar uma galinha
para nos oferecer um almoço e antes de cozinha-la lavou-a com sabão da marca "macaco", que foi um regalo.
Eu a ver aquele trabalho e a pensar
que o mesmo sabão também lava as suas cuecas.
Se fosse hoje, as cuecas de fio dental, até serviam para apertar o galináceo para caber dentro da púcara.
Abraço

Zé do Cão disse...

Roderick
Estavas com receio que não te desse resposta?.

ahahah...
Abraço

Zé do Cão disse...

Oliver

Esta "Cusca", anda a pedir uns açoites.
coitada da Senhora, não estava acostumado a ficar fora do seu leito...
Amigo, era tempo maravilhoso e as crianças nem davam (como as de agora), pelas dificuldades da vida.
Como curiosidade, pergunto que era isso de enólogo(?)naquela época? Já havia sim senhor, mas os pequenos agricultores passavam-lhe ao lado. O pai António, tinha como braço direito o que trabalhava em Patoleias & Patoleias do Bombarral.
Vinho em garrafas, como agora!...
eram histórias a contar mais tarde.


Abraço

Zé do Cão disse...

MissEsfinge
Mas tu, não tens também uns "clótes"
enfiado até às orelhas?
A Senhora não tinha rede para não desmanchar o cabelo e vai daí...
-- Escrevi clótes -- procurei e achei quelotes. Tribo árabe do norte de Marrocos, actualmente instalada em Larache e que contactavam com as praças portuguesas, quando do tempo de D. Sebastião. Seria daí que veio este nome, pelo facto de as mulheres usarem aquela peça a que também chamam "bermudas". Estou confuso.
Tu que ainda és mais antiga, talvez me saibas dar uma ajuda.

Milu disse...

Olá Zé,
estes comentários estão demais! És uma pessoa com um espírito extraordinário. Todos nós temos memórias mas poucos são aqueles que sabem divertir-se com elas. Até aquelas memórias menos boas, devido à distância que a passagem dos anos impuseram, tornam-se menos dolorosas e até dão belas histórias.

Tal como tu já disseste também penso que os "culotes", escrevo assim que é para acrescentar mais uma variante, e depois, porque deriva de cu, percebes? Como ia dizendo, os culotes enfiados na cabeça eram para fazer de rede e conservar o penteado. Não sei é como a senhora aguentava o cheiro a amoníaco que o mijo exala.

Quanto ao vinho, quando o meu pai era vivo tínhamos uma pequena vinha da qual fazia o seu próprio vinho. Uma vez levou-me com ele à nossa aldeia, mostrou-me a pipa e recordo-me de me ter dado um copinho do elixir. Era mais ou menos da cor do vinho rosé mas não gostei, porque não era doce, mas, se fosse agora já gostava. Conforme vamos crescendo o nosso gosto evolui. Enquanto somos crianças só gostamos dos alimentos doces. Tornando a falar em culotes. Culotes é também o nome que se dá àquela gordura localizada que as mulheres com o corpo em forma de pêra costumam ter ao nível das ancas e coxas. Como essas cuecas parecem uns calções talvez venha daí o nome, serviriam assim, para suster e aconchegar um pouco melhor aquelas inestéticas e porventura desconfortáveis gorduras.
Um beijinho Zé! Faz-me bem ler-te, porque fico bem disposta!

Zé do Cão disse...

Milu

São coisas do vinho. A tua sugestão parece-me ser a mais acertada...
Deve ser isso mesmo e agora chama-se ou já se chamou "bermudas". Até temos dificuldades em agarrar as coisas, dado mudarem com muita facilidade enorme.
O que a mãe Júlia me ralhou por eu contar a toda a gente. O que valeu foi que a senhora nunca soube, do que fui capaz.
beijocas

Zé do Cão disse...

Oliver

Uma correcção.
Dizia Patoleias & Patoleias. Queria dizer
Patuleias & Patuleias

abraço

sei que para ti tanto faz.

Cusca Endiabrada disse...

ihihihihih a Milu acaba de inventar um termo fixe, "culotes"! É assim a modos que uma "cueca de gola alta", né?

Quando era mais pequena entrei num tonel e quando me lembro ainda sinto a sensação de falta de ar que na altura se apoderou de mim. Xiççça nunca mais!

Cusca Endiabrada disse...

Zé do canito, socorroooooo!!!

Nem imaginas o que acontece às mulheres que contraem a "febre suína, Amigão :(

A partir de hoje vou andar sempre de máscara e ligaduras do tipo MUMIA a ver se escapo àquele flagelo.

e olha, por precaução, hoje é melhor ficares sem a dentadinha da ordem, não vá o DIABO tecê-las :):)

Zé do Cão disse...

Cusca
é assim uma coisa parecida com calções até abaixo do joelho.
Assim como os mastros das colectividades, com a bandeira a meio pau, quando morre um seu associado.


Leba lá então os meus biquinhos

Zé do Cão disse...

Cusca.

Dá lá a dentadinha, porque não passo sem ela.
Quando à gripe dos suínos, Deus queira que não nos bata à porta.

E as mulheres são as mais atingidas, sabias.
Ena, o Oliver passou pelo teu canto. Já tens visitante brasileiro.
biquinhos

kuka disse...

Ó Zé! Será que esse moscatel está no ponto?

Zé do Cão disse...

Aleluia
Kuka, voltou. Acabou a azáfama, não é amigo.
Não faço ideia nenhuma, sempre que abria alguma estava óptima.

Grande abraço

Gatinho frenético disse...

Good morning!

Hoje fui o primeiro a chegar eheheh
passei no jardim da cusca e fiquei com os olhos em bico, o nariz a pingar e uma sensação estranha rsrsrs

atchim! atchim! atchim!

pronto, já me pegou

Zé do Cão disse...

lá vais parar ao Curry Cabral.

Pelo menos ali, servem-te atenções para todos os lados e até te visitam de toca.
Não podes é abanar a cabeça.

mariabesuga disse...

Eu já cá venho falar de vindimas.

Agora é só para deixar notificação de um selo/prémio que tenho para partilhar lá no meu blog e um calhou-te a ti porque o teu blog é viciante de facto.

http://mariabesuga-extras.blogspot.com/2009/09/selo-seu-blog-e-viciante.html

Criei aparte um espaço para estas coisas de selinhos prémios desafios e etc...as e tais. assim ficam aqui muito bem todos juntos e não interferem com a minha ordem das coisas lá no blogue principal.

Espero que aceites. Farás o que entenderes que muitas pessoas preferem não ligar mas está lá e é teu.

Beijinho Zé do Cão

(eu já cá venho falar de vindimas... :))

Zé do Cão disse...

Mariabesuga
Eu agradeço muito a lembrança, fico muito reconhecido, mas acho que não mereço nada.
Sou simplesmente um Zé, um Zé, deste povo anónimo (sem barbas, como o Zé povinho, que apenas se diverte a contar passagens reais da sua curta vida. (espero viver outros tantos)
Se os que me faltam para partir sem me despedir de todos vós, forem tantos como os que já fiz, garanto-vos que histórias não me faltarão, porque eu não as procuro, elas vêm ao meu encontro.
Beijocas

Cusca Endiabrada disse...

ihihihihih Ó nino
O zé do canito ...

Se viveres outros tantos anos, e se for verdade um boato que há dias ouvi de que as asas nascem ao virar do século, já estou a imaginar a tua figura a meu lado a caminho do altar (não te esqueças que prometeste entregar-me ao noivo ihihihih)

dentadinha

Zé do Cão disse...

Cusca
Podes contar. Levo-te ao altar sim senhora.
Mas...e os teus progenitores, estão pelos ajustes?

tenho que saber isso muito bem. Mas afinal, já tens noivo? Dizias que não, que não querias!... Estou a ver que me saíste melhor do que a encomenda.

biquinhos

Elvira Carvalho disse...

Gostei de o "conhecer" Zé. Já lá fui ao "A aldeia da minha vida" ler a resposta. A propósito de marmelos, o meu pai também usava. Mas não em todas as pipas. Nalgumas usava maça de Bravo de Esmolfe. Que naquele altura nós chamávamos de bravo mofo veja só.
Bom como gostei de o conhecer tomo a liberdade de passar a acompanhá-lo.
Aviso que não sou muito regular, já que o tempo é curto, mas virei sempre que possa.
Um abraço

Laura disse...

Zezito, se não te lesse numa resposta de que a senhora usou as cuecas na cabeça para proteger o cabelo, e não tinha a rede, tudo bem, mas,a quele cheirete, ó balha-me, que impressão me faz, credo, vá que já foi há muito, mas tu, tu não devias contar a ninguém, ninguém mesmo, ehhhhhhh...
O doce de uva, claro, mãos da mãe Júlia só faziam coisinha boa para o seu menino...eu nunca fiz desse doce, deve dar trabalheira a tirar grainhas, deve se deve, e o que dá trabalheira, não me serve...Beijinhos.

BOTINHAS disse...

Este é o meu post de hoje

A EXPLICAÇÃO DEVIDA

Minhas queridas amigas, meus prezados amigos:

Esta minha tão longa ausência não se deve, na totalidade, a férias, que acabaram há imenso tempo!!! Já estou a precisar de mais, não tarda nada… 
Acontece que tive uma oferta de trabalho, que considero irrecusável, e que estive a analisar muito a sério, na medida em que implica saída do país, com os inconvenientes que isso acarreta para quem tem família constituída: casa para morar, colégio para a filha, etc., etc.
Ausentei-me do país – fui até aos Estados Unidos – observar “in loco” local e condições de trabalho, e tudo o mais que me parece aconselhável tratando-se de uma mudança tão radical.
Como cheguei à conclusão de que tudo é, aparentemente, razoável, estou decidido a avançar para esta aventura.
Estou com esperança que tudo dê certo, e conto convosco para fazerem uma “forcinha” nesse sentido.
Não tenho ainda data marcada para partir. Como espero ter uns diazitos mais ou menos disponíveis, pelo menos com ALGUM tempo disponível, antes de abalar, vou tentar programar meia dúzia de posts para irem sendo publicados; depois de devidamente instalado lá na minha nova morada, espero, mesmo do fundo do peito, poder contactar convosco, pelo menos de vez em quando.
Gostava de vos agradecer o carinho e amizade com que me receberam neste maravilhoso mundo da blogosfera, e dos quais (carinho e amizade) continuaram a dar-me provas todo o tempo.
Muito francamente não sei como fazê-lo. Usar “chavões” mais do que batidos penso que seria um insulto à vossa inteligência.
Por isso direi apenas: muito obrigado! Levar-vos-ei comigo, no pensamento. E no coração também, porque não dizê-lo?
Vou tentar publicar um post ainda hoje. Se não for possível, será amanhã.
Um abraço especial de despedida, e beijos para as minhas amigas.
Botinhas

Sofá Amarelo disse...

Sou servido...

Zé do Cão disse...

Elvira, estará a porta sempre aberta para a receber. Sobre regularidades,também sou irregular, excepto nas publicações deste blog.
As maças...e nem eu nem meu irmão demos continuidade ao negócio. Onde havia quintas produtivas, há hoje um monte de prédios, ruas, pracetas. Resta-me a consolação de viver rodeado de vinhedos e adegas das maiores marcas de vinhos do País. Mas doutros donos claro.Como a vida presente, não é risonha e não revejo futuro à vista, vou revivendo as recordações de passados já distantes. Até Quando, sei lá.
Faço pois por ser feliz.
e que o seja também

Zé do Cão disse...

eu acho que era fácil tirar as grainhas. Ou tinha grainha e tudo? não recordo. Lembro que ela ia à bica do lagar tirar o mosto. Era doce escuro, assim como o doce de cereja negra. E fazia-o numa panela enorme.
Sobre as cuecas, estava na moda o perfume "Naly". Cheirava aqui e cheirava ali. Se fosse agora com as cuecas de fio dental, a cena não era tão espectacular, não achas?

beijocas

Zé do Cão disse...

Botinhas.
Descalça as botas, calça sapatos luva e parte, parte para uma vida melhor, que neste País a coisa está torta e bem torta. Desejo que não apanhes a gripe suina, e que dês noticias dos teus êxitos.
São os desejos de todos nós.
Ver alguém partir e não saber o tempo de retorno, não é muito saboroso, mas saber que vai na esperança de uma vida melhor é um consolo.
ADEUS AMIGO, conta sempre com a malta

Abraços

Zé do Cão disse...

Num sofá e demais Amarelo, vai um pinga sim senhor.
Aqui em casa, desde Vinhos da Ermelinda, João Pires, José Maria da Fonseca, Eugénio de Almeida, Pegões,
Montes Velhos e mais alguns, existe sempre stok. Moscatel, Torna Viagem (só uma)comprada em 1972, por 400$00 no José M. Fonseca e hoje a 180 contos, espera o nascimento de um neto para ser consumida. Moscatel da casa, a que está no texto (só uma) essa será consumida depois de eu desaparecer cremado. Cherry bom, extintas recentemente, 2 tenho de certeza, Licor de Alcobaça também.
Portanto amigo do sofá Amarelo, será um prazer.
Abraço

São disse...

Meu caro Zé, cada vez mais creio que os nossos caminhos já se cruzaram...ou quase!

Beijinhos.

Zé do Cão disse...

São

Porquê, a caminho da Barra Cheia?
Ou também tiveste a oportunidade de em qualquer noite, ver a Cesaltina com a "lingerie" enfiada na cabeça.
Eu faço troça, mas coitada da senhora, não queria sujar a almofada.
São, de uma coisa tenho a certeza, somos do mesmo Distrito e Concelhos Vizinhos, separados apenas por uma ponte, onde passava o comboio. Agora "nicles", nem comboio nem ponte. Talvez passe por lá no futuro o TVG, se a "Belha" não se opuser. ahahah

Beijocas

Parisiense disse...

Tens cada história!!!!!!!

Devias ser lindo, devias....com ou sem moscatel!!!!!

Beijokitas

Zé do Cão disse...

Parisiense

Fui toda a minha vida, sempre muito bomzinho...
Eu não tinha culpa das historias virem ao meu encontro.
O diabo é que sempre me perseguiu...
Aliás até falo nisso mesmo noutros contos.

Beijocas

Pascoalita disse...

Ai "balha-me a sta engrácia"!

Já li e reli este texto e não me sai da cabeça que a D. Cesaltina podia estar a meio de uma reza ao "Deus Baco" e vocês, grandes desalmados, interromperam-na! Vais ver que és o responsável por ter ficado solteira.

Neste teu texto publicado no cantinho da Susana, a Elvira faz referência ao mito criado à volta dos malefícios que a MULHER pode, involuntariamente e em certos dias do mês causar ao vinho, e lembrei-me que fui protagonista duma dessas cenas há poucos anos eheheh

Hummmm mas estou como diz a cusca, agora sabia-me bem uma pinguina no cimo de um copo, desse nectar que tão orgulhosamente exibes.
Deve estar cá uma "pomada" como diz o meu padrinho ahahahah

jinhos

Zé do Cão disse...

Pascoalita
Estranhava a tua ausência. Mas, enfim, admitia que o Moscatel te fizesse mal ao estômago. Afinal, confirmo que não. Com que então puseram-te fora da Adega. ahahah...
Como é possível acreditarem nestas coisas.
Sobre todas as outras, estou em condições em dizer, excepto na tal do gostinho especial. Ten obrigação de estar deliciosa.

Biquinhos

Unknown disse...

São histórias que sabem bem estar a ler...Porque chegam a ser um pouquinho brejeiras...

Parabéns pela maneira que conta estas histórias...

Fique bem.

Um abraço do amigo do Norte

ZezinhoMota

BOTINHAS disse...

Amigo Zé
Muito obrigado!
Continuarei a aparecer sempre que seja possível, já que os amigos, quando o são, não se esquecem por "dá cá aquela palha" :)

Até sempre
Abraço fraterno
Botinhas

PS - ESTÁ EXPLICADO O MOTIVO DO TEU BOM HUMOR, DA GRAÇA COM QUE ESCREVES SEMPRE AS TUAS HISTÓRIAS: NASCESTE NO MEIO DO VINHO!
HÁ COISA MELHOR DO QUE ESSE NÉCTAR PARA DAR BOA DISPOSIÇÃO???
INFELIZMENTE NÃO TENHO TIDO OPORTUNIDADE DE LER MUITAS DAS TUAS HISTÓRIAS, MAS TODAS, INCLUINDO ESTA, DA D.CESALTINA, SÃO DE MORRER A RIR!
AGORA O DOCE...MEU AMIGO, ESQUECE. NUNCA VAIS ENCONTRAR NADA QUE SE COMPARE AO QUE FAZIA A MÃE JÚLIA.
ELAS, AS MÃES, TÊM UM DEDINHO ESPECIAL QUE MAIS NINGUÉM TEM.
ABRAÇO

Zé do Cão disse...

Zezinho

Presumivelmente por terem alguma brejeirice é que são engraças.
Como na realidade aquilo aconteceu porque não as contar.

Um abraço

Zé do Cão disse...

Botinhas.
Do fundo do coração, confirmo, boa sorte, boa sorte e boa sorte, Felicidades, muitas felicidades e êxito na mudança.
Isto por aqui, é o que é e o que sempre foi.

abraço

Anónimo disse...

AMIGO ZÉ COMO SEMPRE GOSTEI DAS HISTÓRIAS POIS JÁ ALGUM TEMPO QUE AQUI NÃO VINHAS. MAS O MEU COMENTÁRIO É PARA TE DIZER O QUANTO ME DIVERTE A TROCA DE COMENTÁRIOS ENTRE OS BLOGGER NÃO SEI SE É ASSIM QUE SE DIZ.BEIJOS CONTINOU COM SAUDADES. GINA

Zé do Cão disse...

GININHA

Eu sei que sou um maroto, Eu sei que és uma amiga fixe e não te zangas comigo. Estou referem dos meus sogros.

Beijocas, amiga

Olá!! disse...

Aqui me confesso:
- Sem tempo para ler o post, que acredito ser magnifico como todos os que escreves.

Passei para deixar um beijo enorme tão grande como a saudade que tenho vossa.
Até breve

mariabesuga disse...

Querias o quê Zé?! estar sentadinho à chaminé grande com uma caneca de café com leite quentinho e uma fatia de pãozito caseiro com esse docezinho feito pelas mãos de mãe Júlia?!...

Pois eu queria o arroz doce da tia Gertrudes (a ti Estrudes) e da mãe Mariana algumas coisas que ela fazia tão bem e que agora já se lhe falha a paciência...

Tenho nostalgia destas coisas mas olha que eu também sou boa cozinheira ("gaba-te cesto que para o ano vais à vindima"). Quando era pequena fiz uma açorda que a mãe achou tão bem que a partir daí lá em casa açorda era feita por mim. Deve ser porque gosto muito...

Mas... e as vindimas... Na altura delas ia o pai com um rancho de pessoal para a zona de Pegões a fazer as vindimas e era para aí um mês de trabalho. Eu acompanhava no resto das férias grandes e era uma alegria que nem pesava o trabalho. Nem se considerava exploração infantil.

A cena dos culotes Zé é que... coitada da senhora grande azar ser logo "apanhada" por ti lingua de trapo que rebentavas se não contasses a toda a gente. Aquilo devia ser mesmo para manter o penteado. Faltou-lhe a rede... vai de culotes. Olha se fosse ao contrário era pior...

BeijAbraço Zé do cão

mariabesuga disse...

ah pois Zé uma provazita desse moscatel também não ia nada mal. até podia ser de outro qualquer.

Zé do Cão disse...

Olá
E eu confesso que me tenho lembrado muito de vós.
Que saudades que eu tinha, dessa faca em riste, e do bacalhau com natas.
Abraços, beijos e tudo de bom para vocês.

Zé do Cão disse...

Maria Besuga

Tenho o vicio de comer ao pequeno almoço, pão com doce. Por esta ordem, indico as minhas preferencias.
Ginja, Cereja negra, melocoton (pêssego amarelo), ameixa, laranja amarga. E todos eles de marcas diferentes. Sou fã, da "velha fábrica" de Sevilla.
Do que havia de lembrares-me "Açorda"... Confesso, confesso perante os visitantes do meu blogue que comi todos os dias pela manhã açorda, um prato de açorda sem alho e com açúcar por cima, até aos 25 anos. Juro que é verdade
num ano 365 pratos de açorda e quando bissexto 366. Riam, gozem, dobrem-se às gargalhadas, mas o Zé
é saudável, o Zé não tem calos, nem nos pés (nem nas mãos),apenas está alterada a cor do cabelo, que era preto e agora, nem é da cor de rato nem branco.
Pegões... Sabes "Besuga", assisti ao nascimento a todas as obras que a Junta de Colonização Interna fez em Pegões. Coisa notável e estive presente, na entrega das propriedades aos "Colonos", hoje têm vinhos premiados.
Realmente, fui uma língua de trapos
ao denunciar a cena dos "culotes" e ainda não disse que a senhora era extremamente parecida com a Oliver Palito.A sorte que sempre me protegeu, foi não ter sido acompanhada pelo homem da cachimbo,
Pú..pu..
E porque não um moscatel? Até era giro. Talvez um dia alguém se lembre de organizar um encontro de blogueiros, aqui na nossa região, e que depois ou antes do almoço, houvesse um passeio de fragata no Tejo. Montijo, Moita, Seixal, têm-as à disposição. Então eu ofereço o moscatel a todos.
Beijocas

Pascoalita disse...

xiiiiiiiii o que por aqui vai de recordações sobre o passado e projectos futuros eheheh

Um passeio de fragata?m Também alinho nisso ... eu levo os pasteis de bacalhau para o lanche, tá?

jinhos

Zé do Cão disse...

Minha querida amiga. Porreiro.
Mas pasteis feitos em casa, porque aqueles que de vem congelados estão carregados de sal e algumas marcas nem o fiel amigo lhes fez uma visita.

Era Giro, não era...
Esse encontro?

Biquinhos

Mónica disse...

É sempre bom recordar...
Recordar é viver!

Mas as "cuequinhas"...vai lá vai hehe

Bjokas

Zé do Cão disse...

Monica

É a primeira vez que passas pelo meu quintal, fico feliz por isso e envio-te uma beijoca

mariabesuga disse...

Ai já temos a Pascoalita a fazer pastéis de bacalhau para a festa?!...
Boa!!!...
É pá ê cá faço um arrozinho de feijão para acompanhar... e umas pataniscas.

Bjbj Zé

Zé do Cão disse...

Bem, está lançada a primeira pedra.
Que se quer lançar na organização?
Todavia, com pasteis de Bacalhau, arroz de feijão, umas pataniscas, vinho dá o Zé ou ele não fosse filho de vinheteiro e o moscatel também, alvitro que em vez de um almoço em restaurante, fosse um pic-nic. E porque não dentro de uma fragata do Tejo e a navegar e por exemplo uma visita a um Moinho de Maré.

Alguém se lança para presidir aesta inovação?

Beijocas

Cusca Endiabrada disse...

Eu levo uns "papos de anjo" para vols dar paciência para levaram com este diabrete ihihih

Laura disse...

Ahhh, eu levo a dona alegria ensacada, a dona paródia numa gaiola, que ela se na fica engaiolda só diz asneiras...o senhor riso a transbordar com o pouco siso que já tenho, enfim, eu dou tudo de mim para passar um pedaço de tempo convosco, mesmo assim...
ah, quem me acompanha? um mapa fax xabor..beijinhos. d alaura, ainda deglutir o belissimo passeio cigano...de quase 5 dias, ehhhhhh...aquilo é que foi festa...

Betynha disse...

Bem, se me aceitarem no grupo, eu prometo levar uma vontade enorme de provar todos os vossos petiscos e olhem que não sofro de fastio e aviso já que tenho um paladar muito apurado rsrsrs

Ah! E claro que a musica do bailarico fica por minha conta

Zé do Cão disse...

Cusca, Betinha e Laurinha, vocês querem é musica.
Laurinha, queres um mapa, eu mando-te.
Por mail dá-me a morada.

eu quando escrevi, foi mesmo serio e confirmo. Era giríssimo.
Alguém se candidata a organizar?

Eu fiz ofertas...mantenho-as.

Beijocas às 3 e não façam de mim "Betinho"
ahahah

São disse...

Viste ontem na TVI 24 o debate dos candidatos à Câmara do Barreiro? Parece que a dita ponte está programda...será desta?

Abraço.

mariabesuga disse...

É pá ó Zé... tás-te a meter numa açorda!!!...

Sempre quero ver o que é que isto vai dar!!!...

Bjbj

Zé do Cão disse...

São.
Realmente não vi. Não acredito que seja desta. É pena, dado encurtar distancia considerável. Mas a ser realidade, será sempre só para pópós, pois já não existe aquela quantidade enorme de trabalhadores, a justificarem o "tren".
Esperemos resignados, não é?

Beijocas

Zé do Cão disse...

Mariabesuga.

Organizar um almoço, é coisa fácil.
Como alvitro, é mais dificil.
Mas as coisas difíceis são as que mais gozo dão, não concordas?
Mas concordo, é capaz de ser cá uma Açorda!...
Veremos, o convite fica feito, nem é necessário ficar no fundo da gaveta se não se realizar, vai pró o contentor do lixo.
Beijocas

Pascoalita disse...

Eu mantenho a oferta dos pasteis de bacalhau (caseiros, claro) e acrescento uma bola de carnes e 1 tarte de maçã e nozes.

Bora lá a ver quem tem coragem eheheh

jinho a ti

Zé do Cão disse...

Ora já temos ofertas e valiosas.
Falta só quem se proponha a organizar.

Pelos vistos estou a ver que ninguém tem horta plantada.

Devem estar à espera das eleições para depois pedirem um subsídio ao governo.
Pois estejam descansados, os subsídios é só para eles.
Biquinhos Pascoalita

Laura disse...

Eu organizar? lá pra esses lados, ora pois nã...levar se for de comboio, alguma cosia de merenda, ora pois sim...o que quero é festa, riso, foguetório só no céu, cá por baixo, dispenso ehhhhh, mas, olhá besuguinha, alinhem ó pois..ó Kimmmmm ótra veiz? a gent ejunta-se a meio caminho daqui, ou sou eu que vou de trouxa e feita de trouxa e armada em trouxa, sozinha pa Lisboa, lá medo nem tenho, nenhum...
Mexam-se antes que o caudal do rio engrosse e eut enha de ir a remos,,,bora lá...Beijinhos.

Cusca Endiabrada disse...

Eu para passear tou sempre pronta, nem preciso de trouxa. Até durmo ao relento se for preciso ...
E como fiquei fã da moda da Cesaltina, nem tenho de me preocupar com os mosquitos ... boto a cuequinha na cabeça que afugento tudo e todos, mesmo os "mosquitos sem asas" ihihihihih

Quando é mesmo o passeio?

dentadinhas

Pascoalita disse...

Boa noite :)*

De passagem para deixar um abraço e votos de uma semana o mais serena possível.

jinho grande

Zé do Cão disse...

Laurinha. Estou a ver que ninguém se candidata a organizar.
Paciencia, vá viveremos...
Bj

Zé do Cão disse...

Cusquinha.
Tu com as cuecas de fio dental enfiadas na cabeça, havia de ser giro.

Biquinhos nina

Zé do Cão disse...

Pascoalita.

Amiga fixe. obrigado e que tivesses também um fim de semana em grande.
O meu, foi apanhar chuva e chuva no Algarve. Mas mesmo assim ainda fui até Huelva - Punta Umbria etc.

Biquinhos

Susana Falhas disse...

Caro Zé: Ainda bem que participaste e comentaste lá na Aldeia.

Apesar de não fazer parte da votação,agradecemos o seu contributo, que enriqueceu bastante a blogagem! `

Abraço, Susana

Zé do Cão disse...

jokitas Susana