Os meus contos não obedecem a datas nem a qualquer outra ordem. Saem repentinamente e quando escrevo um, estou imediatamente a lembrar-me de outro.
Isto a propósito de o anterior ter alguma ligação à religião e este seguir a mesma linha.
A “faena” acontecia na altura em que o Zé teria 14/15/16 anos, época própria para os jovens apanharem uns “borrachos” bem dados e merecidos, pela prática de devaneios e despropósitos.
Com aquela idade, são eles que sabem tudo, são eles que não recebem conselhos de ninguém e são eles que se apanhassem uns sopapos na altura certa não lhes faziam mal algum, antes pelo contrário.
Isto nos anos quarenta, porque se fosse agora, os pais, primos e avós metiam-se numa carga de trabalhos, pois os meninos recorriam ao psicólogo, às entidades policiais, ao Ministério Público e o assunto chegava à Assembleia da República, com a condenação dos agressores, dado que os direitos de vândalo tinham sido violados.
Mas vamos ao conto.
Durante o reinado de D. José, era seu ministro Sebastião de Carvalho e Melo, só mais tarde Sebastião José de Carvalho e Melo, Marquês de Pombal, que deixou marcas para todo o sempre neste Portugal desgraçado. Ele protegeu e criou a primeira região demarcada de produção vinícola do mundo, em defesa do Vinho do Porto; ele mandou reedificar Lisboa após o terramoto de 1755; mandou edificar Vila Real de Santo António para afrontar os espanhóis; ele limpou de uma assentada a família Távora de uma forma sanguinária e presumivelmente nunca vista. Ele tem em Lisboa a estátua mais imponente de toda a República.
Aquando do terramoto atrás referido, as águas subiram e toda a zona ribeirinha do estuário do Tejo subiu, subiu, levando atrás de si morte e desgraça, dando continuidade à destruição iniciada com o tremor de terra. Nas aldeias da região todos os sinos tocaram a rebate e, no final, enterraram os mortos e cuidaram dos feridos.
E a partir daí, no dia 1 de Novembro de cada ano, muitas dessas povoações fazem sair as procissões das suas igrejas, para comemorar a interferência divina naqueles acontecimentos.
Como já vos contei no conto anterior, na povoação do Zé não existia igreja e, sendo também zona ribeirinha, não sei onde os meus conterrâneos fizeram as suas preces, nem por quem chamaram, na hora do aperto.
Cada povoação relembra o dia à sua maneira e na igreja mais próxima do meu sítio, edificada bem lá no alto para marcar a sua imponência, começam na véspera os actos litúrgicos, terminando ao fim do dia com uma ladainha.
A Igreja fica cheia como um ovo, mal nos podemos mexer, o povo está de pé a ouvir com toda atenção; o padre, normalmente convidado e vindo doutras paragens. A sua eloquência é apreciada e compara-se com os dos anos anteriores.
Mas a época, além das festividades religiosas, também é tempo de castanhas, de frio e chuva, que leva a que os paroquianos não larguem o chapéu-de-chuva e o abafo. Podem imaginar, pois, os chapéus molhados, os sobretudos e gabardinas encharcados, a multidão comprimida, o cheiro que aquilo tudo tem. Não há incenso que nos valha.
Pois além disto tudo, o Zé enchia as algibeiras de castanhas assadas ou cozidas (gosto das duas) e enquanto ouvia o sacerdote comia castanha atrás de castanha e metia as cascas no chapéu de chuva de quem estivesse mais perto de si, já que o seu proprietário estava com a máxima atenção e cabeça no ar ao que o padre dizia.
Quando tudo terminava, o Zé marchava imediatamente para fora do templo, para ter o gozo supremo de ver o dono do chapéu abrir o dito e apanhar com as cascas das castanhas pela cabeça abaixo. Passei palavra e, nos anos seguintes, os companheiros de aventuras espalhavam-se por vários locais estratégicos da igreja, para repetirmos a façanha, ao ponto de ao terceiro ano o padre, do seu púlpito, comentar a graça da desgraça praticada na casa de Deus.
Nunca fui, nunca fomos apanhados, mas sinceramente confessem, com toda a graça que isto possa ter agora (o crime já prescreveu), não eram uns açoites bem pregados, dado que nunca houve um chapéu-de-chuva pelas costas abaixo?
Isto a propósito de o anterior ter alguma ligação à religião e este seguir a mesma linha.
A “faena” acontecia na altura em que o Zé teria 14/15/16 anos, época própria para os jovens apanharem uns “borrachos” bem dados e merecidos, pela prática de devaneios e despropósitos.
Com aquela idade, são eles que sabem tudo, são eles que não recebem conselhos de ninguém e são eles que se apanhassem uns sopapos na altura certa não lhes faziam mal algum, antes pelo contrário.
Isto nos anos quarenta, porque se fosse agora, os pais, primos e avós metiam-se numa carga de trabalhos, pois os meninos recorriam ao psicólogo, às entidades policiais, ao Ministério Público e o assunto chegava à Assembleia da República, com a condenação dos agressores, dado que os direitos de vândalo tinham sido violados.
Mas vamos ao conto.
Durante o reinado de D. José, era seu ministro Sebastião de Carvalho e Melo, só mais tarde Sebastião José de Carvalho e Melo, Marquês de Pombal, que deixou marcas para todo o sempre neste Portugal desgraçado. Ele protegeu e criou a primeira região demarcada de produção vinícola do mundo, em defesa do Vinho do Porto; ele mandou reedificar Lisboa após o terramoto de 1755; mandou edificar Vila Real de Santo António para afrontar os espanhóis; ele limpou de uma assentada a família Távora de uma forma sanguinária e presumivelmente nunca vista. Ele tem em Lisboa a estátua mais imponente de toda a República.
Aquando do terramoto atrás referido, as águas subiram e toda a zona ribeirinha do estuário do Tejo subiu, subiu, levando atrás de si morte e desgraça, dando continuidade à destruição iniciada com o tremor de terra. Nas aldeias da região todos os sinos tocaram a rebate e, no final, enterraram os mortos e cuidaram dos feridos.
E a partir daí, no dia 1 de Novembro de cada ano, muitas dessas povoações fazem sair as procissões das suas igrejas, para comemorar a interferência divina naqueles acontecimentos.
Como já vos contei no conto anterior, na povoação do Zé não existia igreja e, sendo também zona ribeirinha, não sei onde os meus conterrâneos fizeram as suas preces, nem por quem chamaram, na hora do aperto.
Cada povoação relembra o dia à sua maneira e na igreja mais próxima do meu sítio, edificada bem lá no alto para marcar a sua imponência, começam na véspera os actos litúrgicos, terminando ao fim do dia com uma ladainha.
A Igreja fica cheia como um ovo, mal nos podemos mexer, o povo está de pé a ouvir com toda atenção; o padre, normalmente convidado e vindo doutras paragens. A sua eloquência é apreciada e compara-se com os dos anos anteriores.
Mas a época, além das festividades religiosas, também é tempo de castanhas, de frio e chuva, que leva a que os paroquianos não larguem o chapéu-de-chuva e o abafo. Podem imaginar, pois, os chapéus molhados, os sobretudos e gabardinas encharcados, a multidão comprimida, o cheiro que aquilo tudo tem. Não há incenso que nos valha.
Pois além disto tudo, o Zé enchia as algibeiras de castanhas assadas ou cozidas (gosto das duas) e enquanto ouvia o sacerdote comia castanha atrás de castanha e metia as cascas no chapéu de chuva de quem estivesse mais perto de si, já que o seu proprietário estava com a máxima atenção e cabeça no ar ao que o padre dizia.
Quando tudo terminava, o Zé marchava imediatamente para fora do templo, para ter o gozo supremo de ver o dono do chapéu abrir o dito e apanhar com as cascas das castanhas pela cabeça abaixo. Passei palavra e, nos anos seguintes, os companheiros de aventuras espalhavam-se por vários locais estratégicos da igreja, para repetirmos a façanha, ao ponto de ao terceiro ano o padre, do seu púlpito, comentar a graça da desgraça praticada na casa de Deus.
Nunca fui, nunca fomos apanhados, mas sinceramente confessem, com toda a graça que isto possa ter agora (o crime já prescreveu), não eram uns açoites bem pregados, dado que nunca houve um chapéu-de-chuva pelas costas abaixo?
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54 comentários:
Zé do Cão:
Em verdade te digo, que não batia. Ia dar-me um ataque de riso tão grande, que nem forças teria para aplicar os tais borrachos.
Adorava ter visto a cena. Só de imaginar já me ri.
Esta Maria cota, tem alma de criança e estas partidas dão-me um gozo enorme.
Obrigada por estes minutos de boa disposição.
Beijinho
ahahahahahah ahahahahahahah
Bem, aqui baixinho que não há nenhum gaiato por perto, todas essas marotices revelavam uma imaginação fértil e fora do comum, que merecia ser bem aproveitada e até aplaudida eheheh
Os donos dos chapéus, porventura sessentões e por aí acima, é que já não deviam achar graça. Isso noutros tempos, porque tu já passaste o meio século e continuas jovem ahahah
jinhos
Ó nino Zé do canito ...
Tens alguma coisa contra os jovens? Tens? Vá, diz lá ...
Puxa! Quando li a referência ao teu homónimo "José", o tal da impunente estátua e que fez toda essa imensa obra que referiste e conhecida de todos nós, pensei que nem o "marquês" tinha escapado às tuas partidas eheheheh té fiz contas de cabeça e já te atribuía um ror de Primaveras eheheheheh
Também gosto de castanhas, sabes? Cozidas, assadas e até cruas, mas o meu avô dizia que cruas fazem piolhos eheheheh
Maria
Se eu tivesse sido descoberto e se tivessem feito queixinhas ao meu pai, nem a «Senhora da Soledade» me valia. Tenho a impressão que nunca mais fazia partidas a ninguém.
Já agora aproveito, para contar que certa vez e o meu irmão, atiravamos com um boné de um para o outro dentro da sala da casa.
Resultado, foi ter sido partido o candeeiro a petróleo, que por sinal estava apagado. Então o nosso pai, fez-nos cócegas nas costas, coisa que não gostamos nada. E eu pardalito, aí de uns 5 anos, aliciei o meu irmão para irmos fazer queixa à policia. Está a ver a actualidade, não está?...
Beijocas
Pascoalita
Era aplaudida era...Vinha a toque de caixa para casa, que nem batia com os calcanhares no cu.
Eu não disse no conto, mas aqui para nós que ninguém está a ler, sabes o efeito que as castanhas fazem nos intestinos, não sabes? É que além de meter as cascas nos chapéus, ainda me soprava e de que maneira. O cheiro daquela gente toda, misturado com o cheiro das castanhas, havia paroquianos que saiam anestesiados para uma semana.
Biquinhos
Cusca
Era isso, era. As castanhas fruas, diziam que fazia piolhos.
Olha que presentemente compro das congelados, já depiladas, meto no micro ondas, assim 3o segundos e quando a Dona vai fazer carne assada encontro o saco já vazio.
É o meu consolo-me. Ela ralha comigo, mas eu não tenho vergonha nenhuma.
Biquinhos
Pascoalita. Por sinal a foto da igreja é mesmo esta. Tem uma linda vista para Lisboa.
Biquinhos
Eu te absolvo!
Mas não de apareceres tão pouco lá por casa, rrrsss
Feliz semana.
Pela medida de hoje em dia... talvez um ano de prisão supensa, é o que terias merecido, Zé!
Abraço e continua!
São
Eu a pensar que toda a gente se atirava a mim como gato a bofe e afinal perdoam-me.Realmente constato que a justiça em Portugal, está mesmo de rastos.
beijocas
Naquele tempo, se tivesse sido apanhado, a GNR dava tratamento especial.
Um abraço capitão
ahahaha
Ainda bem que não comias cocos!!!
ahahhah
Roderick
As cascas dos cocos faziam mais estragos.
Quem apanhava no coco era eu se fosse apanhado.
Um abraço
Ahahhah, pois eu acho que quem não fez marotices dessas que atire a primeira pedra.
Hoje o que falta a malta jovem é essa imaginação de fazer marotices sem magoar ninguem apenas por puro divertimento....de alguns!!!!!
Mas como tu dizes hoje qualquer palmada os pais são chemados a protecção de menores e eu que o diga que trabalho numa instituição que está um pouco ligada a isso....
Nunca tivemos tanta canalhada em terapia da fala e em psicologia.....qualquer merdinha lá estão os putos traumatizados......haja paciência.
Beijokitas
Zézito. Ó balha-me, tu fazias isso mesmo e dentro da igreja? e apinhada, os teus vizinhos eram memso parvos de nem te sentirem, senão esbordoavam-te na cabeça quando de lá saissem...tu metias-te em tudo e mais alguma coisa... e devias levar uma meia dúzia de bordoadas de guarda chuva fechado...
Eu ia à Missa mais obrigada que outra coisa, na aldeia da minha avó, o padre era amigo da familia, o que não o impediu de num certo dia em que eu e mais duas amigas, davamos tanto á lingua,em voz alta ora pois,s e eu nem ouvia ahhh... eu no meio delas e ele diz lá de cima do altar, interrompendo a Santa Missa (o meu avô estava lá, as minhas tias todas, enfim, diz alto e bom som; Menina Fátima, menina Emilia, eu ponho-vos na rua, ai ponho ponho...e a laurinha muito inocente (era a que mais falava) no meio delas duas, e, o meu nome nem foi preciso ser pronunciado do Altar Mor... Ai que ralhete das tias que nunca me puseram a mão em cima...
Rapaz o que tu não sabes, inventas..é sum diabo feito gente..ai a mê Julia a mãe julia, querida mãezinha que sabia muito bem a peste que tinha em casa, e, disfarçava...tadinha dela... Beijinhos.
Ai, ai Laurinha. Se os meus pecados fossem só estes!...
Já sei, que gostas-te de levar com receita no "entulho", que estava todo muito lavadinho, que foi tudo muito bem visto e que até pulas de contente.
Biquinhos
Oh Zé até podia ter merecido um açoite, mas que foi genial, foi...
Olá Zé,
Está aqui uma história tão bem contada, que quase fui capaz de a viver. Além de me ter rido, fez-me lembrar os tempos em que ia à missa obrigada pela minha mãe! De facto, às minhas narinas ocorriam cheiros bem pouco agradáveis, de roupa velha guardada nos armários, anos seguidos sem ser lavada e que acumulavam todos os cheiros possíveis, até os do bacio, useiro e vezeiro nos quartos de antigamente. Como se não bastassem misturava-se a esta miscelânea odorífica o cheiro da naftalina! Quanto às castanhas também gosto, embora seja raro come-las, talvez por falta de oportunidade para isso. Mas disfarçavas bem, se ninguém te via a trincares!... :D
Moço, essa d epular já está a mais..achas que uma nina de 80 kilos consegue pular e de contente? ah...eu só levanto os pés e mais nada...de contente? eu já tinha dito á médica que não tinha nada...
beijinhos.
Fátima.
Portugal é um país de génios.
Este com certeza não foi um pecado original.
Eu a pensar que me penduravam na forca e afinal querem ver que ainda ganho alguma medalha? Lá vou aos próximos jogos olímpicos.
Beijocas
Milu
Por o comentário é sem tirar nem por a verdade dos factos. E até se calçam os sapatos sem saltos e com buraquinho no sitio onde por dentro está o dentro grande do pé.
A observação feita ao vulgar "Bacio" "potinho" "vazo de noite" (sem flor) ou simplesmente "penico" está um primor. Sem tirar nem pôr. É isso mesmo...
Ou tenho atracção, ou ainda ontem num local onde fui, vi uma peça dessas, acabado de retirar debaixo da cama, quase cheio e não era água do Luso, devia ser do USO.
Sobre as castanhas, nesta época compro congeladas, meto no micro ondas e trinco-as quentes. Não são é tão boas como na sua época.
Beijocas
Não estás assim tão pesada.
Já te vi na net e cabes cá dentro.
a "pantalha" é pequena e não estalou por todos os lados.
Beijocas
Zé
Parece-me haver um erro histórico no teu conto.
Vila Real de Sto António foi também arrasada pelo terramoto e mandada reconstruir pelo Marquês. A baixa foi reconstruida como a baixa lisboeta: ruas direitas perpendiculares a outras.
Vila Real já existia antes e não foi construida pelo Marquês para chatear os espanhois.
Se estiver errado, as minhas desculpas.
A tua história é "saborosa" ou não metesse umas castanhas assadas igualmente saborosas.
Abraço
Algarvio
Jorge
Tenho a certeza que foi assim que me ensinaram na escola.
Todavia como tenho condições para me identificar bem, já que tenho um gosto especial por história, oportunamente volto sobre o assunto.
Um abraço, bom amigo
Zezito, que engraçadito, ao menos és um bom coração, não me ias dizer; ai que gorda ó pariga, ahhhhhh..beijinhos e té depois..laura.
e a nossa querida pandorinha box, ela desapareceu mesmo de circulação..ah, que saudade dos escritos dela..beijinhos a ela..
Bem iria o mundo se a rapaziada hoje em dia fizesse o mesmo tipo de tropelias.
m abraço amigo Zé.
Ó meu amigo Zé do canito, ganda "pecador incorrigível" eheheh
desculpa andar tão arredada (arredada está bem dito? ihihihi) do teu cantinho (xiiiii tenho de me desculpar junto dos outros amigos também), mas é por uma boa causa e sei que entendem.
Como todos esses pecados que vens referindo como tu dizes e muito bem, já prescreverem, está na hora de teres umas recaidazitas, não? eheheh
Hummm até parece que é preciso que te ensinem o "pai nosso" ahahah
Bom fim de semana
dentadinhas em troca de uns bikinhos
Aprontou muitas, em Zé! Bom rapaz! Assim é que se vive. De modo semelhante, na minha infância e juventude, granjeei fama no meu Bairro por aprontar algumas destas, além de ser um exímio criador de apelidos.
Deveria reunir estas histórias em um livro, pois os bons tempos das diabruras saudáveis e divertidas deveriam ser mais conhecidos pela turma das gerações mais próximas.
Um abraço!
me ha costado un poco leerlo.. pero lo he consegido!! ajajaaj jajaja como me he reído... que granuja!!
un beijinho para todos!!!
Marina
qual gorada, amiga. Um pouco forte, um pouco forte.
Biq~uinhos
Acabaram as férias este mês. Amanhá estou de regresso.
Kuka.
Se fosse só destas coisas! Mas o Zé fez diabruras do arco da velha.
Um abraço
Cusquinha.
O pai nosso sei eu da frente para trás e de trás para a frente.
Qualquerdia meto-me no passaro de ferro e vou ver o pápa. Mas atenção o outro que se seguirá, porque não simpatizo com este.
Calça sapatos de mqrca, enquanto o seu antecessor usava alparcatas.
Biquinhos
Oliver. Todos nós em cirança fizemos partidas. Umas mais inocentes outras mais descaradas.
Eu acho que fiz e ainda faço das duas.
Hoje 9/7, acabei as férias deste mês. Tenho pena o que é bom acaba depressa.
Todavia penso regressar em Setembro.
Um abração
LadyPMPP
Querida priminha. Vá, faz a vontade ao pai e pratica sem sessar o português. Que diabo também faz parte da Europa.
Qualder dia meto-me a aprender catalão.
Um abraço ao pai e para ti beijocas. Dani, como está
Zé do Cão:
Todos os dias venho aqui à procura de uma história nova.
Pela alma da santa, conta lá qualquer coisa. O mundo bloguista está todo em greve de zelo. Parece que adormeceram todos. Que pasmaceira!
Escreve por favor!
Conta uma história para rir que isto está uma tristeza.
Uns estão de férias, os outros fecham as portas para obras.
Vê se dás animação a isto.
Beijinho
Olá, Zé
Achei muito interessante o primeiro parágrafo, na parte que diz "qunado escrevo um, estou imediatamente a lembrar-de de outro".
Olha que grande admiração!!! Armaste poucas e boas, sem dúvida!
Mas tenho que concordar que, embora não seja nada louvável, essa das cascas das castanhas teve imensa piada. Estou a imaginar a cena, no terceiro ano em que isso aconteceu - dos guarda chuvas a choverem cascas de castanhas. Não sei é como não se lembraram de dizer que era um milagre... Olha que já se "viram" milagres menos espectaculares!
Bom fim de semana.
Um beijo
Mariazita
Passando para desejar bom fim de semana e boas férias se for o caso (opps! será socialemnte correcto desejar boas férias a quem goza de férias permanentes? eheheheh)
jinhos
Maria
O Zé esteve ausente. Fui com a "Dona" para o refugio que temos (segundo a minha opinião) na melhor praia do Algarve. A terra é pobre e até a Manta está Rota. Mas em contrapartida é um sossego de maravilha.Mas mesmo assim, tenho cumprido com a minha previsão de 15 em 15 dias, atirar com um conto.
Beijocas
Mariazita. Estive outra vez de férias(?). Eu não faço nada, como estou de férias?
Enfim, gozei a praia, a Andaluzia e já não foi nada mau.
Os outtos depois de uma férias estão cheios de gana, eu, pelo contrário cada vez me apetece fazer nenhum.
Beijocas
Pascoalita.
Pois é. Só trabalha quem não saber fazer mais nada.
Biquinhos
Jorge. No seculo XVI existia uma povoação de nome Vila real de Santo Antonio de Arenilha, engolida provalvelmente por areias e mar. O local não erea o mesmo onde foi erigido a actual VRSA. e a minha versão tudo indica ser verdadeira. Foi o Marques que a mandou fazer, com intuito de fazr frente aos espanhois.
Castro Marim era na altura uma povoação mais nobre.
Um abraço
Ai Zezito, cada vez te apetece fazer nenhum, ma so menino tem disso ainda? xi, que coisa boa não precisar de bulir...nem todos podem fazer isso, sortalhudo do menino..Beijinhos.
Laurinha.
Pois é nina. Vou tentar.
Biquinhos
Bom domingo. Bom descanso para quem se cansa tanto sem fazer nenhum, mas, duvido que sejas capaz de ficar d epapo pró ar, sem fazer a ponta dum corno, tu fazes tudo tratas de tudo o que uma casa precisa e pelos vistos tens sempre trabalho na área!...papeladas deslocações, atritos resmunguices que isso vem tudo no pacote de uma casa..
Beijinhos meus, laura.
Zé
E quem andou não tem para andar ... o nino já cumpriu (e eu sei que continua cumprindo) o seu dever no que respeita a trabalho.
Agora os outros que se chegue à frente, né? eheheh
Pois não tarda eu entro para o club dos reformados e então é que vai ser fazer ronha eheheh
jinhos
Laurinha
Percebes bem da "poda". É tal como dizes. Trabalho não me falta e ás vezes faço como qualquer empregado que se preze, finjo que faço e não faço.
E quando o patrão se apercebe do caso, finge que paga e não pago. E eu, que não atritos, finjo que recebo e não recebo.
Aliás, toma bem nota do que digo.
EU SOU PAGO PARA NÃO FAZER NADA.
AHAHAH...
Pascoalita, minha querida amigo. Vê só que só me falta uma coisa e mesmo essa está tão perto, tão perto de acontecer, que só de pensar nela dá-me vontade de ir dar uma volta ao bilhar grande e estar 5 anos sem aparecer a ninguém.
Limpar o cu ao sogro...
Fonix -- ... Mas isto vende-se nos correios.
Beijocas
Pascoalita, Laurinha, Maria, passem pelo blog http://ladypmpp.blogspot.com/
que é da minha priminha espanhola de Tarrragona, que com 18 anos, já ganhou alguns prémios literários.
Entre eles, uma viagem à Grécia.
Se quiserem evidentemente, e já agora um comentáriozito.
Beijocas
Oh Zé! Eu que estive quase a ser padre ia absolver-te de certeza, pois também eu sou um brincalhão. E se calhar por causa disso é que eles me aconselharam a desitir. eu aproveitei a dica e saí.
Naquele tempo não havia lugar nos Seminários para os brincalhões.
Fosse hoje e outro galo cantaria. Agora querem-nos lá e ninguém para lá quer ir.
Abraço amigo!
Outros tempos!
Kim
Há brincadeiras inocentes feitas por crianças, que são sempre bem-vindas.
Há brincadeiras feitas por adolescentes que iguais deixam de ser inocentes.
Os mais velhos merecem respeito e eu não o tive.
Mas, não tenho culpa de ser uma eterna criança.
Não existe nada que não veja pelo lado do humor e já me tem causado dissabores.
Mas, está-me na massa...
um abraço
Zé
Seriam uns açoites bem dados se a irreverência não tivesse tanta piada.
Eu adorei.
Abraço
Slencio
E uns puxões nas orelhas, que foi o que sempre faltou ao Zé.
Beijocas
Ah podes crer que eram uns açoites bem pregados, mas olha que os jovens de hoje em dia lembram-se de muita porcaria, mas acho que já não têm esse tipo de imaginação.
Como falaste no terramoto de 1755 e no Marquês de Pombal, aproveito para te aconselhar um livro: "A Voz da Terra" de Miguel Real,da editora Quidnovi.
jocas
Tão tardiamnete que li este teu comentário.
Vou à procura do livro
bj.
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