15.9.11

Os Caneiros

Numa rua de Betanzos, em que porta sim, porta sim é um bar,
escolhi este com nome muito original, anunciando as pomadas das curas milagrosas



Nas minhas andanças por terras galegas encontrei BETANZOS, pequena cidade a escassos kms de A Coruña, na estrada que liga esta, a Lugo.
Fiz uma visita em pormenor e não dei o tempo por perdido, já que, Betanzos foi em tempos idos capital de província, os seus naturais eram conhecidos por “Garelos”, em 1463 Enrique IV de Espanha concedeu à povoação o título de Cidade e em 1465 permitiu a celebração de uma feira franca anual.
Anos mais tarde os Reis Católicos designam aquela, Capital de Província, na época de maior esplendor da Cidade.
Depois, uma série de incêndios e falta de colheitas iniciou-se a decadência que se veria a agravar, e em 1834 com a nova divisão administrativa a província de Betanzos deu lugar à província de A Coruña.
Revitalizada com a chegada do comboio no princípio do século XX, na actualidade continua sendo um importante núcleo turístico, comercial e administrativo. Desde 1970 o seu “casco antigo” está declarado Conjunto Histórico-Artístico.
O seu “Parque do Passa Tempo”, que esteve em abandono, está completamente recuperado e é uma das sete maravilhas de toda a Galiza.
A sua ria na passagem pela Cidade é estreita, mas faz parte do golfo Ártabro e banha vários municípios entre eles o de Sado e Pontedeume, ambos com historial e a não perder quando por perto lá passarmos.
É aqui pois, que se realizam com grande pompa e circunstância festas milenárias, e a uma delas a “festa de Os Caneiros” tive o grato prazer de conhecer “ao vivo”, e a que o povo chama “Festa dos Bêbados”.
Betanzos é terra de finos caldos (vinhos), de pão enorme com uma “piroleta” em cima e cujo sabor é belíssimo, bem como o “pulpo” de paladar impar e macio como seda.
Quase todos os naturais, têm um pequeno barco, com toldo, uma mesa e bancos corridos, para se deslocarem ria acima, aos prados junto das margens, a fim de fazerem pic-nic.
No verão, em 18 de Agosto realiza-se a primeira jornada da maior romaria pagã de toda a Galiza, “Os Caneiros”, realizando-se a segunda gira a 25 do mesmo mês.


O Município dá um prémio aos proprietários dos barcos melhor engalanados com gosto mesurado e acompanhados de banda de música, sobem o rio Mandeo, aproveitando a maré alta, entre árvores e arbustos que crescem livremente sobre as margens e chegam mesmo a dificultar a sua passagem, abarrotados de povo, com petiscos e toneladas de “caldos”, passam horas agradáveis em confraternização franca e saudável, ao som da Banda, Gaiteiros e Charangas, nas margens lindíssimas do referido rio. Tradicionalmente, as comidas são os restos dos festejos de S. Roque e os milhares de romeiros preparam o corpo para a larga tarde que os espera. Recomenda-se que não vá a esta festa com as suas melhoras galas, pois com os efeitos que os “caldos” fazem, um dos entretinimentos dos folgazões é romper a camisa de quem estiver por perto. Se gosta de adrenalina, divirta-se e “Venga aos Caneiros”, aqui, nenhum forasteiro se sente estrangeiro. Com o anoitecer os romeiros regressam à sua lancha, para voltar a Betanzos, vindo ao sabor da vazante, esperando-os no cais da Ponte Velha, fogos artificiais aquáticos para pôr fim a uma noite mágica, em que o chegar a casa todo esfarrapado é gratificante e orgulhosos por terem contribuído para o brilhantismo das suas festas.
De todas as formas, se não gosta ou não confia nas habilidades aquáticas debaixo dos efeitos do álcool, sempre pode ir aos festejos caminhando uns quilómetros por caminhos sem asfalto e de rara beleza. Também existe uma espécie de barcaça-autobus no cais da Ponte Velha.
Além desta festa, Betanzos celebra entre outras no 2º fim-de-semana do mês de Maio, uma homenagem aos “caldos”. Pelo menos, as gentes desta terra, publicita os seus produtos, e tem larga experiência de saber apreciar a qualidade de uma boa pinga e não é por causa deles com certeza que o negócio dos vinhos em Espanha está em queda livre.
Sou amante das festas tipicamente populares e tem sido inúmeras as vezes que a “Dona” me chama a atenção por ficar como que extasiado, quando oiço os toques de um grupo de gaiteiros, admirando as suas bochechas vermelhas de tanto soprar para dentro do odre, de onde depois sai a caminha da gaita, transmitindo aos quatro ventos aquele som maravilhoso, como que unindo meigas e bruxas, gentes daquelas terras, trabalhadores do mar e do campo, na sua essência mais alegre e popular, dum povo que ama a sua região e se ajuda mutuamente na solidificação das suas raízes.

40 comentários:

Mariazita disse...

Meu caro amigo Zé
Gostei imenso de ler esta tua descrição dessas festas galegas.
Confesso que, ao vivo, não me atraiem essas manifestações, mas apenas porque não me sinto muito bem no meio de multidões. Penso que é por causa da asma... Mas, por exemplo na televisão, gosto muito de ver.
Fazes uma reportagem completíssima e muito pormenorizada. Perfeita!

Adorei o teu comentário lá na minha «CASA», com o qual estou perfeitamente de acordo.
Fizeste-me lembrar um cunhado meu, já falecido, que uma vez, ao mostrar-se enojado com uma fralda suja dum sobrinho, a minha cunhado disse-lhe: estou para ver o que acontece quando tivermos filhos (ainda não tinham). Ele respondeu prontamente: se fosse dum filho meu até se comia!!! :)))

Bom fim de semana. Beijinhos

São disse...

Interessantissima a tua dissertação acreca de Betanzos e das suas festas.

Obrigada por me acrescentares o saber, meu amigo.

Beijinhos.

Zé do Cão disse...

Mariazita
Eu sou um homem entusiasmado com tudo que diga respeito à Galiza. Aprecio a maneira de ser daquela gente, que nada tem a ver com os espanhóis.
Por alguma razão tenho lá um "cortiço" e sempre arranjei lá amizades. E não há festejos que não tenham originalidades diferentes. Criam, inventam, têm sucesso, são credores da minha admiração.

Repara na originalidade do nome daquele Bar. BARMACIA. O Boneco com a ponta do nariz vermelho, a indicar a qualidade da pinga e a taça que deveria estar cheia de veneno, terá evidentemente "caldos"
das uvas.
- Voltei outra vez ao teu blogue, fiz-te um pedido.
Vais adorar o que te mandarei.

Bjs

Zé do Cão disse...

São

Estas festas são fabulosas, autenticamente populares.
O Parque do Passa Tempo é espectacular.

Repara no barco engalanado "vamos prá Festa"
"Vimos da Festa" também tem os seus encantos.
Adorei...

com amizade, Zé

Maria disse...


Conheço Betanzos de passagem. Adoro a Galiza, pela beleza e, porque a minha família paterna é oriunda de lá. Há uma terra que tem o nome de meu pai:
Sottomaior. É uma terra pequenina, com um belo e antigo palácio que, vi por fora.
Sinto-me um pouco Gallega. Gosto da língua ( muito mais portuguesa que espanhola), gosto da comida, gosto das gentes. As rias são uma maravilha. Arriba Galícia!
Boa descrição das festas.
Beijo
Maria

Elvira Carvalho disse...

Uma excelente reportagem que quase não precisava da foto, para nos situar na festa.
Também gosto da festas populares, excepto aquelas que envolvem sacrifício de animais.

Um abraço e bom fim de semana



À margem: Que pena que uma residente de S. Martinho tenha negado um copo de água a sua mãe. De gente de lá eu tenho uma recordação totalmente oposta. Tinha lá um amigo virtual. Pessoa que só conhecia dos blogues. Quando em Março de 2009 perdi meu pai, esse amigo deslocou-se com a esposa à igreja do Barreiro para me darem um abraço de conforto e me acompanharem ao cemitério para o último adeus. Mil anos que viva nunca vou esquecer este gesto.
Um abraço

Zé do Cão disse...

Maria

Eu sou fã da Galiza. As minhas grandes amizades, estão por lá.
Se me perguntarem se gosto mais das Rias Baixas ou Altas, respondo: DAS DUAS.
Mas acima de Ferrol e a caminho do Cantábrico há duas terras que me enchem as medidas.
Cedeira e Viveiro. Cada "Rincon" é um hino à beleza.

Jinhos

Zé do Cão disse...

Elvira
Sobre Salir do Porto, são coisas que acontecem ao mais pintado.
Como foi à minha mãe, senti muito. Já nem achei qualquer graça à procissão.

Quanto a Betanzos, alvitro a quem passar por lá, perca um pouco de tempo e visite o Parque do Passa Tempo.
É uma delicia
abraço, minha amiga

São disse...

A Galiza é mais portufuesa do que outra coisa qualquer!

Em Vila Nova de Cerveira está uma placa indicando Galiza....que alguém riscou escrevendo Espanha .

Acho o máximo o letreiro, rrss

Um excelente fim de semana para ti e família, meu caro amigo

Magia da Inês disse...

°º✿
º° ✿
♥ ♫°
Olá, amigo!
Essas festas tipicamente populares e camponesas são encantadoras... realmente todos se sentem à vontade... não há estrangeiros.
Talvez sejam os únicos e reais momentos de paz que há no mundo.
Bom fim de semana!
Beijinhos.
Brasil°º♫
°º✿
º° ✿♥ ♫° ·.

Cida disse...

Achei super criativo o "Barmacia"...hehehehehe

Quanto à festa, deve ser mesmo, tudo de bom! Amo demais festas populares, e, não importa o lugar, vou chegando e logo me sentindo em casa :)

Você narrou de tal forma, que parecia até que eu estava lá.
Quem sabe, um dia, né?
;-)

Super beijo, e tenha um belíssimo e abençoado domingo.

Cid@

Zé do Cão disse...

São

E eles gostam de nós. Recebi varios cumprimentos quando o SARAMAGO recebeu o premio, dizendo-me que se sentia muito mais satisfeitos do que quando um espanhol recebeu um Nobel.
Quando ao letreiro, uma perfeição.


igualmente minha querida amiga

Zé do Cão disse...

Cida

É também o que eu acho, uma maravilha.

Quanto à festa, e eu vejo muitas na Galiza, é um espanto de comunicação, de alegria, os barcos são ás centenas e o som das gaitas de foles
leva-nos ao além.
beijos

Zé do Cão disse...

Magia

Esta festa é autentica Magia.
Cada canto da galiza, tem uma bruxa ou meiga espreitando-nos.

Mas, são bruxas e meigas, boazinhas.



beijos

Pascoalita disse...

Estou de passagem ...

Pena não teres publicado isto um mês antes! Teria estado mais atenta às placas de informação qdo da visita à Galiza. La Coruña é linda ... adorei! Mas não me lembro de ter lido ou ouvido o guia falar em Betanzos (mais logo darei uma espiadinha ao mapa ... sou tão distraída que posso lá ter passado eheheh)

Por falar em Festas, acabo abrir a porta aos mordomos que organizam a festa local, em honra de S. Miguel e lá dei o meu pequenino contributo (10€) este ano ainda mais reduzido, devido à dita cuja (a crise)

Nunca participo nos festejos, apenas usufruo da passagem da banda filarmónica, que passa à minha porta eme costuma acordar pela manhã. Mas este ano nem isso, já que estarei ausente nos dias em que a FESTA ocorre (farei a festa bem longe daqui eheheh)

Volto mais logo ...

jinhos

Zé do Cão disse...

E sou eu quando sempre em festas e férias.
Quando estavas a chegar à Corunha, o Autocarro virava à direita a 22Km era Betanzos.
Vais lá para o ano ver os festejos de S. Roque e tirar umas fotos no Parque do Passa Tempo.

A
banda da musica passa de manhã à tua porte a tocar, segundo percebi.
E à noite na volta? Já veem com os passos trocados e o trombone cheio de sandes de chouriço e queijo, não é?

biquinhos

Mariazita disse...

Pois é, meu caro, isso do amor ao relento é capaz de ter os seus inconvenientes...
Mas quanto à possível constipação... no calor da refrega nem se sente o relento :)))
Para além disso, acho muito interessantes as tuas sugestões :)))

Noite feliz. Beijo

Teté disse...

Já percebi que és amigo de festas e folguedos, quanto mais populares melhor. E tem piada essa de premiarem o barco mais engalanado.

De resto, só a parte do vinho (não sou apreciadora) e de terem esse costume de esburacarem a camisa dos restantes convivas me parece ter menos graça... :)))

Jinhos, Zé do Canito!

Zé do Cão disse...

Mariazita


é que ao luar sei como é.
Agora com relento é bem capaz, disso...
ahahah

Querida Amiga - Beijos

Zé do Cão disse...

Teté

Nem sabes como a coisa é boa.

Os balanços dos barcos é que nos põem tontos.
Mas que é faboloso, é verdade.

beijos

Anónimo disse...

Também tenho a Galiza no coração ::))::))

LUIZ

BlueShell disse...

Epa....as coisas que este homem sabe!!! E ainda bem...porque assim tira-nos o véu da "ignorância" de cima...
Pois não sabia nada disso...nem imaginava. Mas chegar a casa todo "esfarrapado"...essa é que ainda não "encaixei"!!!
Bjinhos

Zé do Cão disse...

Anónimo :- Luiz


A Galiza ou alguma Galega ?


Abraço

Zé do Cão disse...

Blue

Mas é a pura verdade. E acrescento

Como em Betanzos a ria é muito estreita, os familiares de alguns romeiros, especialmente os dos barcos mais pequenos e que residem mesmo ali à beirinha da ria, teem umas varas grandes que quando aqueles descem a ria no fim da festa,(portanto já bem tratados com os "caldos") pelo sim pelo não
estão com o olho na chegada e de vara em riste, no sentido de dar uma mãozinha (quero dizer uma varazinha) para se agarrarem e evitar a continuação da descida, de forma a não baterem com nos fogos artificiais, ou mesmo na ponte.

jinhos

Kim disse...

Zezito
Também já estive em Betanzos mas não foi com olhos de ver.
Quando passamos por algumas terras, apenas por passar, nem nos damos contas dessas maravilhas.
Vou estar atento e quando for à Galiza lembrar-me-ei de ti e do Passa Tempo.
Gostei de te rever. Estás em forma. Vou mandar-te as fotos que te tirei.
Grande abraço

Zé do Cão disse...

Kim

Quando vltares à Corunha, não esqueças de, do carro dar um olho a Santa Cristina, é uma vista muito linda. Depois ires até lá comer à beira mar no restaurante Pescador, com o fogareiro a carvão em cima da mesa, passear pelo Jardim, seguir à praia de Santa Cruz e apreciar como os automobilistas ao ver o sinal de transito passadeira para patos, respeitam aquela passagem, andar à beira mar a pé, tirar umas fotos à ilha e dali ver o porto da Corunha.
Na Galiza ir ao Turismo levantar a caderneta da "Escapada Galega", onde tens fins de semana mais baratos na hotelaria, com ofertas de especialidades conforme as regiões.

Abraço, meu amigo

Magia da Inês disse...

°º✿
º° ✿Olá, amigo!
✿♥ ° ·.Bom sábado! Aguardamos nova postagem...
°º✿
º° ✿✿♥ ° ·.Bom fim de semana!
Beijinhos.
Brasil

Pascoalita disse...

Boas!!!

Vim só dar uma espiadinha, antes de ir de férias (esta tem graça eheheh)

Zezito, reza para o "passaro" não feche as asas e não aterre de cabeça (amanhã por esta hora conto estar na Ilha Terceira-Açores)

jinhos

Zé do Cão disse...

Magia


a minha "mona" ainda não escolheu, ainda não separou a ficha que a minha mente baralha.
Presumivelmente será "O embaraço", embaraço eu que inadvertidamente e a curiosidade me colocaram perante uma plateia de fieis numa pequena igreja dos Altos Pirineus nas recentes férias deste verão.


Beijos

Zé do Cão disse...

Pascoalita

Boas...Boas férias por essas terras Açoreanas. Deste vez não posso fazer a surpresa de aparecer-te no hotel, como fiz na Galiza.
Goza as maravilhas que essas ilhas te podem oferecer.
Vem cheia de vontade mais o teu Horácio para virem almoçar comigo, aqui pelas terras do Sado e onde a Arrábida é rainha.
Biquinhos

Zé do Cão disse...

José Maria

Se fosse à portuguesa, não passaria de Zé Maria.
Irei sempre que possa passar dar uma olhadela ao seu mais que tudo...

Um abraço

Anónimo disse...

::)) ::)) A Galiza, Zé ::))::))

LUIZ

Zé do Cão disse...

Luiz

A Galiza sim... é outro mundo.


abraço, Luiz - bom amigo

Parisiense disse...

Tu andas semmpre de festa em festa, não é meu malandro...:)))

Mais uma historia de mais uma passagem tua.....até tenho medo quando tu contares a festa que tiveste algures na Ericeira...:)))

Continua Zé que essas tuas "historias" fazem-nops sempre sorrir ( e isso é o que mais precisamos neste momento).
Beijokitas

São disse...

Quando voltas?
Abraço de saudades, meu querido amigo

Zé do Cão disse...

Parisiense

Como acabei de ouvir que a Electricidade vai aumentar, tenho cá uma disposição para contar historias, que nem fazes ideia. E a minha factura de água que nunca é inferior a 200 € mensais, dá-me cá uma vontade de de rir, que até tenho medo de rebentar os lábios com o cieiro que tenho.
A mãe Júlia é que tem culpa disto.
Porque´é que não me pariu noutro País? Se calhar foi por nunca ter saído deste.
Sendo adepto do "Esperança" estou zangado com o Clube de "Rossas".
Na Ericeira faz muito nevoeiro e por isso quando me meti na auto estrada, na saída apresentei-me sem o titulo, pelo que apanhei a pastilha. Percebes o que é isto, não percebes.É que paga-se ida e volta de multa. Fui uma vez e paguei vez e meia. Só neste País de ladrões é que isto acontece.

Beijokitas

Zé do Cão disse...

São

Minha amiga, tenho de cumprir com as minhas obrigações e então sou obrigado a ir à Galiza à festa do Marisco que se realiza em O Grove.
É assim, quase como uma volta no carrossel, dia 6 tenho que estar cá. Dia em que faz anos da minha lição à "Dona" e tenho que ir jantar à luz de vela...
Para poupar na electricidade.
ahahah

Abraço, querida

José María Souza Costa disse...

Estou grato por ter passado e comentado no meu blogue. Um abraço, de quem está deste lado do Oceano Atlantico
Felicidades, sempre

Mariazita disse...

Meu querido amigo Zé
Muchas gracias!
És um anjo... canino.
Por falar nisso, tenho guardado há bastante tempo um PPS que se chama "Anjos caninos". Vou ver se me lembro de to mandar...

Pois parece que posso respirar - por agora, até o blogger se lembrar de pregar nova partida.
Mas aconteceu a muitíssima gente, moveu-se céu e terra.
Eu não fiz nada. Como estava furiosa... limitei-me a esperar que a onda passasse. E parece que passou...

Obriga, amigo meu.

Um GRANDE beijinho.

Zé do Cão disse...

Mariazita

Gostei dos "Anjos Caninos" e gostei do "passeio do Gato".
Quanto ao "computas" foram coisas do Equinócio. As maquinas estão como o nosso País, todas doidas.

Acaso sabes o que é que se chama o "Passeio do Gato". Não? já esqueces-te. É aquele aparelhozinho que andou para cá e para lá na ponte sobre o Tejo a colocar, fio a fio de aço, até ficar grosso e com o diâmetro necessário para suportar os caixões de pavimento da ponte sobre o Tejo.E esta?

Beijos