16.11.09

O BANHO

É responsável por este conto Caditonuno, do blogue “Dono de Casa Forçado”, que ao contar as dificuldades que teve para colocar uma fralda à sua sobrinhita (alvitro a irem lá deitar um olho), me fez lembrar o que passei ao dar banho ao meu filho mais novo, na altura com dois meses.
Já era pai de um menino com 20 meses quando nasceu o segundo. Foi em Setembro, mais propriamente num dos 3 primeiros dias daquele mês do ano de 1982. Nasceu de cesariana, pois o petiz mostrou-se irrequieto e tinha o cordão umbilical à volta do pescoço.
Tudo correu bem e o rapaz arribou rapidamente. No mês imediato, entrámos os quatro num hotel de Benidorm, para fazer 20 dias de férias.
Só um doido como eu se lembraria duma coisa destas. Jantei e almocei sempre sozinho, não obstante a maior parte das vezes o mais velho acompanhar-me, mas saltava da cadeira e deambulava entre as mesas a procurar um amigo de ocasião para brincar. A “Dona” só ia comer as suas refeições depois de dar a mamada ao pequeno, ficando eu depois no quarto em sua substituição para o que desse e viesse.
No regresso, apanhámos cheias torrenciais que inundaram Alicante, mas com maior ou menor dificuldade as coisas lá se remediaram.
Parámos em Toledo, instalámo-nos numa unidade hoteleira e juntámos mais dois dias ao período de férias atrás mencionado.
À hora da partida aproximava-se, tínhamos todas as malas prontas para fazer a tirada Toledo – Lisboa, tendo a “Dona” ido tomar o pequeno-almoço com o mais velhinho, seguindo depois a troca e abalada final.
Aconteceu, porém, que o pequenito, ainda sem 2 meses de idade, resolveu fazer uma valente larada na fralda. Tirei-a, tendo o cuidado de o pôr em cima da cama, mas com uma toalha de banho por baixo, enquanto fui encher a banheira para o lavar. Vocês, mães, podem avaliar a minha atrapalhação, já que era a primeira vez que me vi naqueles cagados e assados. Enchi a banheira até acima e, quando voltei para o levar, estava o moço outra vez a despejar o saco. Pego nele amparando a sua cabeça. As suas fezes, fruto do leite de mamada, é amarelinha e cheia de gordura. A água ficou imediatamente suja e “aquilo” a boiar.
Os seus caracóis ficaram imediatamente repletos daquela pasta. E a lavagem não passou de uma molhadela. Levei-o outra vez para a cama, usei outra toalha de banho, que ficou igualmente suja, tal como a primeira. Em dada altura, reparo que os lençóis estão também impregnados daquela porcaria. Desespero, reconheço que se faz sentir a falta da mãe e o moço tem nova convulsão. Nova banheira cheia, mas esta já está salpicada do banho anterior. O rapaz ficou pior do que primeira vez. Nesta altura já não havia toalhas e até a colcha e os lençóis eram um mar de salpicos.
Quando a “Dona” entrou, deparou-se-lhe um quadro magnífico, que nem o Salvador Dali alguma vez se atreveu a pintar. Pegou no menino, foi ao lavatório e duma penada deu-lhe um banho salvador. Para o limpar serviu uma toalha que tirámos da nossa mala.
Pagámos a conta e partimos sem olhar para trás… O último que feche a porta. Muitas mais vezes já fui a Toledo e lembro-me sempre daquela faceta, das toalhas e roupa da cama salpicadas de amarelo, mas nunca me atrevi a passar naquela rua.
Todos os pais deveriam tirar o curso “Como cuidar de um filho recém-nascido”. De outra maneira, portam-se como uns autênticos tarantas.
..

49 comentários:

Maria disse...

Amigo Zé

O que eu me ri com a tua aventura!
Um dia, tinha o mais novo dias e estava um calor de rachar, deitei-o todo nu, em cima de um lençol na minha cama. Ele dormia sereno e nós fomos almoçar. Nisto, toca a sirene dos bombeiros e, levantei-me de imediato, com medo do puto acordar. Quando cheguei ao pé dele, estava acordado, agitava pernas e braços e tinha cocó até aos cabelos, que felizmente eram poucos. Banheira cheia, primeira passagem, segunda passagem e continuava a cheirar mal. Quando olhei para o espelho, vi que o cheiro vinha do meu cabelo, a que ele se tinha agarrado. O pai, embrulhou-o na toalha e, estive que tempos a tirar aquela pasta, dos meus cabelos compridos. Como vês, são tragédias frequentes.
Adorei a história, como sempre.
Beijinho

Zé do Cão disse...

Maria
Começou "temperano" o petiz. Se eu contasse as suas travessuras (inocentes evidentemente) um ano também não chegava.

Beijocas

Laura disse...

Ahhhhhhhhhhhhhhhh, ahhhhhhhhhhhhhhh, ehehhhhhhhhhhhhhhhhh jesus que já não posso mais, ó zéééeéé´isso nem parece teu, atã na sabias limpar com uma tolaha a caca toda e depois disso é que o metias na banheira? ó valha-me ó valha-me, homem só estorva, mas, acredito que nunca mais pasasses naquele hotel e ainda dizemos que de espanha nem bom vento (deve ter sido desse cheirete que nasceu o provérvio)nem bom casamento, rapaz, tás perdoado de tudo e mais alguma coisa só com este post e excelente relato...
Tadinha da dona, claro que foi rápido, mas,escusavas de gastar a roupa toda dum'asentada, minha nossa...

Lindo, lindo, só tu com estas coisas..jinho e abraço apertado da laura

Zé do Cão disse...

Eu nunca me tinha visto naqueles assados. Nem sabia que um puto, deita tanto cá para fora.

Beijocas

Pascoalita disse...

ahahahahah ahahahahahahah só mesmo tu para contares uma faceta dessas que tem tanto de mal cheirosa como de divertida. Até me doeu a barriga de tanto me rir eheheheheh

Parece que estou a ver o puto a rir-se da tua atrapalhação e cada vez que o mudavas de sítio, o moço espremia-se, não? eheheheheh

Mas admiro a tua lata de deixares tudo salpicadinho de amarelo que nem "cócó de canário" eheheheh

E nunca tiveste curiosidade em saber o que o pessoal do hotel teria achado que aconteceu ali? E não te lembraste de ir jogar na taluda a seguir? Dizem que merda chama dinheiro ahahahah


jinhos

Sofá Amarelo disse...

Ah, então forem vocês... ainda hoje os empregados mais velhos do Hotel praguejam quando vêem algum português...

Kim disse...

Oh Zé! Eu era uma máquina de dar banho aos meus filhotes.
Desde mudar a fralda até os transportar à cintura, para tudo eu me ajeitava.
Adorei ter sido pai praticante. Ainda hoje adoro pegar numa criança com uma mão e metê-la debaixo do braço.
Estás desculpado Zé! Não se pode ter jeito para tudo.
Abraço

Zé do Cão disse...

Pascoalita

É isso mesmo, Cócó de canário. Falta-me o termo.
Digo sinceramente, fiquei mais do que atrapalhado. um autentico "taranta". foi o que se pode chamar baptismo de fogo. E que fogo!...
biquinhos

Zé do Cão disse...

Sofá Amarelo

Toledo é cidade de encantos maravilhosos. É delicioso calcorrear as suas ruas e vielas. Há sempre um sitio para admirar. Naquela altura senti vergonha, o que os empregados
teria dito? Já passou...
Então medronho, aqui tão perto e pelo meu canal há que anos não como um. Que saudades.
Recordei...e irei relatar aqui, qualquer dia, um namoro na Arrábida. Eu acho que os empregos espanhóis sempre praguejam... É jeito.

Zé do Cão disse...

Kim. Nunca tinha feito, e a "Dona" chamou sempre a si essas tarefas.

Foi e é uma Mãe admirável. Eu fui sempre um pai, há moda antiga.

Um abrço

Mariazita disse...

A tua história é hilariante, sem dúvida, e tu, com a tua "arte", consegues dar-lhe aquele pitoresco que faz rir as pedras da calçada.
Eu tive uma situação semelhante com os meus dois mais velhos, na altura o rapaz com 20 meses e a menina com um ano. A diferença é que eles armaram-se em pintores, meteram as mãos na fralda um do outro, e foi os corpitos,(estavam só com a fralda) as camas de grades, as paredes... um horror! E um cheiro de fugir a sete pés!
Isto em África, com um calor daqueles, as sobrancelhas tiveram que ser esfregadas com uma escova de unhas... Tudo isto enquanto fui almoçar e os supunha a dormir...
Com crianças pequenas há sempre histórias de cocós amarelinhos :)))

Uma noite feliz

Beijinhos
Mariazita

Zé do Cão disse...

Mariazita

Eu julgava que só me tinha acontecido a mim Afinal é a coisa mais corriqueira do mundo.
Isto de ser pai e passar ao lado chamando a mãe quando há "molho" na costa...é o que dá.
Santa ignorância a minha

kuka disse...

Amigo Zé. Isso dava um filme cómico.

Pascoalita disse...

As minhas crianças foram sempre mto bem comportadas, ou eu demasiado atenta porque não tenho histórias dessas para relatar eheheh
Em contrapartida transformaram-se em adolescentes e jovens algo rebeldes e às vezes um tanto ou quanto parvos.

Para além de termos ganho um ou outro repucho nas fuças, foi tudo muito monótono eheheh


jinho grande

Zé do Cão disse...

Kuka. Bem-vindo, amigão. Já tinha saudades.

Um abraço

Zé do Cão disse...

Pascoalita
Que recordo. Este moço.
Já partiu uma clavícula num escorrega, caiu de 2 metros de altura num jardim. partiu um braço no Karaté, entalou o "pifaro" no fecho das calças, caiu-lhe um armário em cima na casa de banho, apagou sozinho na nossa garagem um incêndio. Quando os bombeiros chegaram estava exausto, com 6 anos, bateram-lhe, atirou-se ao agressor e mandou com ele para as urgências a repor uma orelha. E mais e mais...
Foi numa procissão com asas de anjinho...(até me dá vontade de rir)
Agora, amigo dos pais, do irmão e dos seus amigos, é o máximo.

Biquinhos

BOTINHAS disse...

Caro Zé
Não era profissão que me seduzisse.
Gosto muito do que faço - e do que não faço, ainda gosto mais!!! :)))

Abraço fraterno
Botinhas

PS - Li este teu relato mal cheiroso, que me fez chorar de tanto rir.

Zé do Cão disse...

Botinhas.
Qual profissão.

cuidar de crianças?

Confesso que também não tinha paciencia

Um abraço

Pascoalita disse...

Cuidar de crianças foi o que fiz durante parte da minha adolescência e até achava que quando tivesse as minhas próprias já teria esgotado a paciência. Mas não, acho que fui uma mãe extremosa até que os rebentos atingiram aquela idade estúpida ... aí acho que eu e eles entramos em "curto-circuito" eheheheh

Engraçado que sou extremista em tudo, até nisso ... também desde sempre tive uma óptima relação com pessoas de idade avançada. Só com os "meios termos" é que não são comigo eheheh

jinhos

Elvira Carvalho disse...

Hilariante o seu conto.
Um abraço.

Zé do Cão disse...

Pascoalita.
Os teus "ninos" nunca atingiram aquela idade estúpida. Andaram sempre atrás das saias da mãe, esta teve o cuidado de os encaminhar, até que chegou a idade da afirmação e bateram a asa.
Podes ter a certeza, que voltarão. Não arrependidos, mas mais dóceis, mais extremosos e aí, vais sentir e gostar do carinho e atenção que te dedicam.

Biquinhos

Zé do Cão disse...

elvira
e eu que naquela ocasião me fartei de tentar tirar do pescoço uma pinta que lá tinha, e não o consegui.
Pudera era um sinal e eu não tinha dado por isso.
Quase levei um puxão de orelhas da "Dona".

Tenho saudades desses tempos...
abraço

Priscila disse...

haha, que figura! Por isso que eu digo que toda mulher deveria nascer com um prêmio.

Cusca Endiabrada disse...

ihihihihih

O Zé do canito tem uma pinta
Que descobriu numa confusão
E puxa, esfrega e limpa...
E supõe ser um...cagalhão!

Chega a Dona, serenamente
Que reboliço! Que confusão!
Limpa o pimpolho, calmamente
E orelha do Zé leva um puxão!

dentadinhas

mariabesuga disse...

Não estivesse tão bem contada e não fosse tão engraçada e poder-se-ia considerar a dita estória de m... Assim é só mais uma das tuas aventuras hilariantes contadas à tua peculiar maneira. Muito bem contada por sinal como aliás é teu jeito.

Mas olha que, se não te tinha acontecido ainda, deves ter concluído nesse preciso momento que uma mulher dá muito jeito não é verdade?!...

Bom... e o rapaz, quando hoje lhe falas do acontecido?!... deve fartar-se de rir. Tomara que não saia ao pai e cumpra melhor as tarefas de tomar conta da ninhada incluindo limpar as cag...

Beijinhos Zé do Cão e obrigada por este momento de sorriso à conta da tua estória.

Zé do Cão disse...

Efectivamente é uma figura triste, que um homem faz perante uma criança recém nascida.
Basta uma borradela do "pimpolho" e o pai ainda fica mais cagado do que o filho.

Beijokitas

Zé do Cão disse...

Cusca
Andas a precisar de um puxão de orelhas.

Essas coisas dizem-se do Zé?
Já me bastou a atrapalhação...
Biquinhos

Zé do Cão disse...

Besuguinha, querida.

A "Dona" foi e é extremamente carinhoso com o Zé. Ir de férias (?)naquelas condições não lembrava ao diabo. Um com um mês o outro com 20 meses, não se poderá chamar de férias.
Cozinheira exímia, /não tivesse a profissão que gosta e montava um restaurante, era êxito assegurado), mãe galinha, filhos do mais amigos que podem haver.
O rapaz não acha graça à minha desgraça. Tem humor muito apurado... Quanto ao sair ao pai, se for de amores, já lhe disse que seja mais moderado, de resto somo uma família feliz.
Escrevi com o coração aberto

beijokitas

São disse...

Meu querido amigo, mais uma vez me ri de gosto...e adoraria ter assistido!

Mas em verdadeiros assados estarias , se tivesses que ser parteiro improvisado, rrsss

Um bom final de semana.

MissEsfinge disse...

Olhando para esse anjinho, aí tão sossegadinho, ninguém diria que um dia foi protagonista duma cena tão hilariante? eheheheh

Zé do Cão disse...

São.
Não assistia à parte final, porque antes já tinha desmaiado.
Isso era certo.

Bj,e que o fim de semana seja mesmo dia de descanso.

Zé do Cão disse...

MissEsfinge

é verdade era um anjo.Mais tarde tinha asas de anjo, mas com sorriso maroto e agora é mesmo maroto.
Hilariante, agora, porque na altura quem estava quase a borrar-se todo era eu, e com medo que a "Dona" ainda mandasse vir.
uma beijokita para ti e outra para a companheira de túmulo.

Oliver Pickwick disse...

Zé, essa foi digna do Mr. Bean. Que trapalhada, hein? Para evitar situações similares, só iniciei esta prática quando os meus filhos já contavam com seis meses de idade. Mas, tenho consciência de que a banheira não é o equipamento mais indicado para tal finalidade.
A propósito, fez muito bem em não retornar ao hotel.
Um abraço!

Zé do Cão disse...

Oliver
& meses depois de nascerem?
Então já com o curso tirado, não?

Um abraço

Helena Teixeira disse...

Olá Zé!
Pronto já me ri :) A sua aventura seria giro num episódio de série na TV.Lembrei-me também que caberia perfeitamente no livro leve Pai em Construção.Já leu? Aconselho,é divertido.

Aproveito e deixo o convite da praxe: participe na Blogagem de Dezembro do blogue www.aldeiadaminhavida.blogspot.com
“O tema é: O Natal na minha Terra”
Basta enviar um texto máximo 25 linhas e 1 foto para aminhaldeia@sapo.pt até dia 8 de Dezembro. Participe. Haverá boa convivência e solidariedade!

Parisiense disse...

Hehehehehehehehh

Tenho uma fotocópia dessas cá em casa....hihihihi
Cada vez que era preciso mudar uma fralda eu só ouvia " Como é que isto se põe????"

Mas para os adormecer era o maior, não sei como ele fazia mais 5 minutos depois já não havia meninos.

Ricas férias sim senhor.....ahahah

Beijokitas

Zé do Cão disse...

Helena

O nome dessa série poderia muito bem ser "Pai sem jeito"...

Prometo, conto, mas não para concorrer.
Falta-me o espírito competitivo.

Beijocas

Zé do Cão disse...

Parisiense

Mas, eu nem perguntei nada.. O gajinho adiantou-se. E muito sorte tive eu, de não ter apanhado directamente com a convulsão.

Aleluia... de Volta!... A partir de agora são os preparativos para o Natal.

bj

Mariazita disse...

Estou de passagem apenas para desejar um bom fim de semana.

Vou "viajar" no fim de semana, mas deixo programado um capítulo da Anita .
Assim continuarei na companhia de todos :)))

Fica bem.

Beijinhos
Mariazita

Zé do Cão disse...

Mariazita

Também vou viajar, quem me dera saber fazer essas coisas.


bijokitas

Laura disse...

Zé, entro mais para ver a foto linda deste rebento e me vou...deixando abraços e beijinhos a todos, laura

caditonuno disse...

o que eu me ri com as "cagadas" do teu filho e as tuas!!! ainda hoje devem ter um cartaz à porta do hotel ou na rua a perguntarem se te viram e que oferecem uma recompensa, vivo ou morto...

ah, toledo é uma cidade muito bonita e bem preservada. já ali estive. e nao, nao vi placa nenhuma na rua do hotel...

P.S: cuidado com os erros.

Zé do Cão disse...

Laurinha

bj.

Zé do Cão disse...

Cadito

Tens razão, Toledo é mesmo Monumental.

Quanto aos erros, burro velho já não aprende línguas.
O Sócrates bem fala no conhecimento, mas eu já fico de fora.

Um abraço

Milu disse...

Foi com muita ternura que li este relato sobre os apuros em que te meteste quando decidiste dar banho ao teu bebé. Fizeste-me lembrar do meu filho quando nasceu. Não foi preciso ensinarem-me praticamente nada, tomei-lhe o jeito muito normalmente, instintivamente, melhor dizendo. Nunca me fizeram impressão as fraldas todas borradas, era até mulher para perscrutar a fralda bem perscrutadinha, por cautela, procurando qualquer indício anómalo, mas o pai raspava-se para longe. Nos bebés é tudo tão comovente! Ainda me lembro do meu encantamento e embevecimento quando ouvi, vindo de dentro do pequeno bercinho, o som do primeiro traque do meu bebé! Oh céus! Aquilo foi música para os meus ouvidos!
Um beijinho.

Zé do Cão disse...

Milu. Acredito piamente. É assim mesmo tal como dizes.

E aquele maroto partiu ontem para a Universidade de Oulu - Finlandia, onde vai trabalhar na investigação.
Lá se foi o Natal de família completa.
Raio de País que os seus filhos têm de dar o salto para o estrangeiro para ganharem a vida, se a querem decente.

Beijokitas, minha amiga

Bichodeconta disse...

Ai Zé, este bichodeconta está rebolando de tanto rir.Todos temos histórias de vida que de certa forma são hilariantes, mas esta é demais.Claro que a muito de ti e do teu geito de escrever que engrandece o que escreveste. E em ar de graça deixa que te diga:A minha filha , que já faz 27 anos, quando nasceu e também foi de cesariana, digamos que os primeiros tempos me foram difíceis por motivos de saúde. Tinha então uma vizinha , srª já com mais idade e que se prontificou para nos primeiros dias ir ajudar no banho da Raquel. Enfim, A avó gertrudes como depois viria a ser chamada, dizia que vinha a tal hora, mas se passava do tempo eu dava banho á filha que é tarefa que para mim não era novidade. Quem tem quatro irmãos mais novos e sobrinhos , fica muito mais á vontade nestas tarefas.Terminado o banho , envolvia a finha na toalha, eis senão quando, toca a campainha e era , claro que já adivinharam, a D. Gertrudes que entrava apressada e nem me dava tempo de dizer que já havia dado banho á filha. Isto é verdade, ela pegava ma ninha filha e segui prá casa de banho e dizia, Ainda bem que já estás sem roupa, e já está a água na temperatura certa, assim a avó dá banho mais rápido e não apanhas frio.Minha querida filha, tomava dois banhos já que eu não tinha coragem de tirar á senhora o prazer de me ajudar e de dar banho á minha filha de quem ela tanto gostava. Assim, só quando Eu já estava melhor , a avó deixou de ir ajudar no banho da minha filhota, e nessa altura foi uma risota tão grande que não imaginas quando eu disse que alguns dias a Raquel havia levado dois banhos. é uma estória menos interessante do que a tua seguramente, quando me lembro não posso deixar de rir. Beijinhos, este espaço é muito agradável Zé, prometo voltar. Desejo saude e paz e deixo um abraço do bichodeconta.

Zé do Cão disse...

Bichodeconta

A vida tem historias que são inesquecíveis. E é por isso que a vida é bela.

Nós é que damos cabo dela.

beijocas

Anónimo disse...

Nada como ler teus contos para rir um pouco...
Conta com riqueza de detalher, pude visualizar a cena toda...rs.

Nena