10.8.09

Festas de Cáceres

Era Novembro, o Inverno ainda não tinha chegado mas a efervescência da revolução em Portugal ainda não tinha arrefecido os ânimos. A minha “Dona” prestava serviço num hospital de província e só às quartas-feiras deitávamos o olho um ao outro.
Com muito regularidade, dávamos um salto a Cáceres – Espanha e regressávamos sempre ao por do sol. Até que um dia resolvemos ficar, dado haver festa na cidade e querermos aproveitar a experiência de ver usos e costumes da região.
Quando chegou a hora da deita, fomos procurar hotel e a todos onde batemos à porta estavam esgotados. Fomos ao Montijo, terra que fica a poucos km e o resultado foi o mesmo. A “Dona” desesperava e eu, sem o demonstrar, estava desanimado. Como último recurso, optamos para sair da estrada e ficar dentro do carro, em campo aberto, com receio de algum assalto. Entrei num campo com os médios acesos, apaguei-os, passámos para o banco de trás, coloquei os sapatos debaixo do carro para arejarem e com o intuito de ter os pés à vontade, aninhamo-nos e batemos talvez duas a três horas de sono. Quem já dormiu dentro de automóvel sabe que assim que o dia começa a raiar acordamos. Abri os olhos, esfrego as pálpebras, e que vi eu? Senti um arrepio, que nem sei se foi espinha pela abaixo ou pela espinha acima.
Tínhamos dormido em pleno acampamento de ciganos, estávamos rodeados de carroças, toldos, mulas, burros, enfim a caravana completa. Nem abri a porta para passar ao meu lugar no volante, passei por cima do banco e guiei até chegar à estrada, só aí reparei que tinha deixado os sapatos para trás.
Durante muito tempo, sempre que no meu caminho se cruzava um cigano, olhava imediatamente para os seus pés, para confirmar se tinha os meus sapatos calçados.
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94 comentários:

Laura disse...

Ahhhhhhhhhhhhhhh, e encontraste os ditos? Não acredito, isto é que foi arranjar uma boa dormida e olhar pla senhora com quem casaste, espetando com ela no acampamento cigano...bolas, zezito!...
O que me ri com a tua história, e nem havia uma pensão baratucha, conseguiste conduzir descalço? ehhhhhhhh...valha-me Deus...Beijinho meu, laura.

Maria disse...

Olha Zé, o meu marido passou por uma boa. Ainda miúdo foi acampar com uns amigos. Foram a pé, mochilas às costas, andando à procura de um local bom para armar a tenda. Nada era bom, por um ou outro motivo. Anoiteceu e os meninos já estavam cansados. Viram um muro branco e acharam que ali era bom. Armadas as tendas, deitaram-se e dormiram, como se dorme em jovem. De manhã, assim que acordaram, viram que tinham ficado encostados ao muro de um cemitério. Ficaram protegidos pelas alminhas dos defuntos. Quem acampa à noite, arrisca-se.
Beijinhos e "Faz o favor de ser feliz"

Zé do Cão disse...

Laurinha.
Falas em pensão barata. Tenho nojo, prefiro o carro... Olha só, que uma vez ficamos numa pensão, que quando abrimos a cama, o lençol tinha a marca de uma bota cardada. Ainda no ano passado procurámos pensão em Almuñecar - Sul de Espanha, todos os hoteis estavam cheios e vimos um reclame que dizia Pensão Regina.
Porra, era uma pensão de "meninas".
Olhamos um para o outro e desatámos a rir. Arrancamos e só paramos à 1 e meia da noite em Terramolinos.

Bj.

Zé do Cão disse...

Maria.
Maria
A vida tem cada uma.
Coitados dos moços, se eu e o meu grupo, desse por uma coisa dessas, garanto-te que eles se borravam todos.
Preparávamos uma partida que eles desejavam que se inventasse o GPS, para saberem sempre onde acampar.
À porta do cemitério
cheira a bacalhau assado
ó alma do outro mundo
passa para cá um bocado

Laura disse...

Zezito, nunca fiquei em pensão, suja, ou seja, em Lisboa quando vinhamos cá de férias, cansados de viajar no Principe Perfeito, ahhh que cansados...que bom que aquilo era... ficavamos sempre uns dias à espera de descarregar as malas de porão que traziamos, ah, quanta coisinha boa de África,até cachos de bananas inteiros e a minha avó Laurinha que nunca os tinha visto de perto...sacos de açucar da fazenda Tentativa, enfim...aquilo era em plena baixa no Rossio, já não me lembro do nome, mas tu tão viajado, acredito que devias deparar com cada uma...

O pior é que agora dou comigo a olhar para os sapatos dos ciganos que passam por mim, aind alhe spergunto d eonde os tiraram..., ou seja, mais vale perguntar quem lhos ofereceu...Beijinhos.

Oliver Pickwick disse...

Bem, Zé, se por acaso encontrasse o cigano com os seus sapatos é claro que não poderia culpá-lo pela posse dos mesmos, uma vez que esqueceu lá no acampamento. Não sei por aí, mas, por aqui a reputação dos ciganos não é das melhores.
Quanto à pensões baratas, dentre outras desvantagens, uma das piores é o famoso cobertor-bicicleta, isto é, você "pedala" a noite toda e não consegue ficar completamente coberto. Resta escolher: ou cobre a cabeça e fica com os pés de fora, ou vice-versa.
Pensão de "meninas", hein Zé? Gosta mesmo de uma aventura exótica.
Um abraço e boa semana"

Susana Falhas disse...

Zé do Cão:

Que bela história esta!

Esse arrepio na espinha seria de uma noite mal dormida no carro, ou da surpresa que tiveram assim que acrodaram?
Nunca dormi no carro, mas não deve ser lá muito confortável...Agora diz-me: essa fuga a sete pés, era por terem medo deles? Se quisessem fazer alguma coisa, já teriam feito, não achas?

Abraço, Susana

Zé do Cão disse...

Laurinha. Acontece cada uma. Só quem viaja é que sabe pelo que passa.
Eu calculo, que grande parte dos meus visitantes, admitem que sou um inventor dos diabos.
Mas juro que por tudo que há de mais sagrado, todos os meus contos são ocorrências verídicas. A única coisa que faço, é trocar nome e ás vezes lugares.
As "Margaridas", foi facto mesmo em Granada.
aquilo, calhou mesmo bem aos marmanjos

Beijocas

Zé do Cão disse...

Meu caro Oliver.
Na realidade fui eu que abandonei os sapatos.
Quanto à reputação dos fulanos.
Não te digo nem te conto.
Gente fina é outra coisa. Democraticamente não podemos ser racistas, são uma etnia em minoria.
Desde ocupação de casas, tiroteios,
justiça pelas próprias mãos, etc. etc., confesso:- LONGE DA PORTA-:
Calma aí, que não fiquei lá...
Mas eu consigo atrair as graças e desgraças...
Um abração dos muito grandes

Zé do Cão disse...

Susana. O arrepio deveria ter sido por ver o que não esperava. Já lá estariam?
Chegaram depois, verdade que não sei.
Julgo que já estivessem e quando eu cheguei admitiram que eu era um deles.
É verdade, que sim.
Mas sinceramente, é gente com quem não simpatizo, mesmo nada,nada.
Confesso a verdade, não mereço castigo
beijocas

Cusca Endiabrada disse...

xiiiiiii nino zezito!

Nesse dia é que devias ter levado o canito eheheh

Eu é que nunca tive a sorte de dormir assim n um hotel a custo zero e ainda com direito a ser guardada por um batalhão ihihih


dentadinha

Mexicano Tarado disse...

Pois a mim aconteceu-me pior!
Depois duma bela soneca num sítio ermo semelhante ao que descreveste, a meio da noite senti necessidade de ir verter águas e deparei-me com 2 luzinhas muito brilhantes que quase me ofuscavam ... larguei a tarefa a meio e de calças na mão só tive tempo de me enfiar na carrinha e dar à ignição.

Só então reparei na placa de aviso "zona de gado brago" heheh

Milu disse...

Tiveste muita coragem Zé. No teu lugar eu não teria dormido dentro do carro, porque disso seria incapaz.Mas teria ficado nele a descansar, estacionado em lugar mais seguro, por exemplo ao pé de uma esquadra da polícia. Fizeste-me lembrar um caso que conheço: Um senhor da terra onde fui criada tinha uma agência funerária e uma vez foi contratado para transladar um morto de uma localidade para a outra. Para se encontrar de manhã, bem cedo, no Norte do País decidiu viajar de noite. Como chegou bastante adiantado pensou que o melhor seria passar pelas brasas, por sentir frio embrulhou-se na capa que costumava pôr por cima dos caixões. Imagina Zé, de manhã bem cedo, as pessoas verem um carro funerário com um gajo lá dentro, todo descorado e de cabelo totalmente branco embrulhado num manto preto com cruzes douradas. Conta ele que as pessoas fugiam assustadas! Parecia o morto!

Zé do Cão disse...

cusquinha

Levar o canito para quê? Só se fosse para vir cheio de carraças e pulgas.
Certa vez, na Lagoa de Albufeira, um cigano roubou ao meu progenitor, um relógio Omega, 20$00 e uns óculos de sol. Fugiu pelos campos e o António, foi atrás dele, até que o perdeu de vista. Todavia não desistiu e encontrando um tractorista, perguntou se tinha encontrado um rapaz novo, de camisola verde a correr.
O homem disse-lhe que na realidade tinha passado por ele um cigano de uma família que habitualmente acampava em Alfarim, que tinha vestida uma camisola branca e até lhe tinha perguntado as horas. Aquilo pareceu-lhe estranho, foi a Sesimbra à GNR, participou o caso e deu como provável gatuno, um cigano da família campelo.O fulano foi de charóla para a vila piscatória, foi benzido com uma arrochadas pelas costas abaixo, confessou que sim tinha sido ele,que na fuga mudou de camisola,
perguntou as horas para despistar, os 20$00 tinham ido à vida e os óculos tinha perdido. O Relógio tinha a sua mulher. Volta a Alfarim na sid-car da GNR, ao acampamento e manda a mulher entregar o relógio escondido nos seios da cigana mamalhuda. O António teve de mudar de bracelete, dado o cheiro que ficou agarrado à pele da dita. A coisa foi participada ao tribunal, correu processo, o cigano esteve preso, até que na véspera foi solto para se apresentar a julgamento no dia seguinte. Claro que ter um pássaro preso e depois abrir-lhe a gaiola, ele voa e nunca mais volta. No dia aprazado, lá estava o roubado, as testemunhas
o Juiz, o escrivão, e não se pode assistir ao "Levante-se o Réu", porque ele bateu as asas e ...
O Juiz perguntou ao sr. meu pai, se queria alguma coisa do cigano, tendo ele respondido que "Saiba Sr. Dr. Juiz que já fui roubado uma vez. (tire-se a ilação) Resultado, O António foi condenado em um dia de cadeia efectiva por ter dado aquela resposta, ele lá teve uma noite histórica na cadeia de Almada.

Vês, cusquinha, como eu gosto de ciganos, coitadinhos...

Zé do Cão disse...

Tarado- Mexicano.

Tiveste sorte em ignição pegar. De outra forma ficavas com ele entalado, sem sair e sem o poderes mandar de volta.

És uma peça, da primeira apanha

Abraço

Zé do Cão disse...

Milu, dento de história, há cada história. O teu morto/vivo metia medo a qualquer mortal.
Parece inesgotável as nossas aventuras e desventuras.

Bj.

Laura disse...

Zezito, acredito em ti e no que contas, claro que palavras inventam-se, mas, sei que falas verdade, e, cá para nós, também não conigo gostar deles, nada de nada, nem com compaixão...mas, somos todos filhos de Deus e claro, havendo respeito, da parte de todos,será tudo mais fácil e eles precisam de viver, tal como nós...
Beijinhos.

Pascoalita disse...

E já somos 3! Não sei oinde fizeram o curso, mas leram de certeza todos a mesma cartilha e têm cá uma lábia que quem os conhecer não os leva presos.

Quando era garota, dizia-se na aldeia que os ciganos tinham um radar imbutido na cabeça. Sempre que morria um animal (burro, galinha, cão, etc.) e era enterrado pelo dono, logo um grupo de ciganos começava a rondar o monte e é claro que de seguida tinham banquete!

Mesmo sendo criança, já nessa altura duvidada da "morte súbita" dos animais e estou em crer que havia marosca por trás disso eheheh

Sobre a tua aventura nocturna, foi apenas mais uma das muitas peripécias para ajudar a engrossar o teu inesgotável reportório eheheh

jinho grande

caditonuno disse...

já cheguei a dormir pelo menos uma vez no carro depois de procurar hotel e nao haver nada num raio de umas dezenas de kms. dormimos ao lado de um hotel. no dia seguinte, bem cedo, depois de uma noite mal dormida, lá fomos lavar a dentuça e outras partes do corpo à casa de banho do hotel e pusemo-nos dali para fora. ao menos os bancos eram minimamente confortáveis, emboa fossem 4 a dormir ali. nao sei se o meu irmao chegou a ir dormir para a mala, mas penso que sim.

Zé do Cão disse...

Lauirnha
Precisam e devem viver como nós. Aqui reside o problema. É que não vivem como nós, não respeitam as nossas leis, ocupam casa e fazem a vida negra aos outros.
Conheço e conheço bem, tenho até fotografias tiradas por mim, numa povoação onde vou várias vezes, ocuparam casas, tentaram assaltar outros, lançam todas a quantidade de dejectos para o meio da rua, e isto, pasme-se mesmo no largo da Igreja.
Para mim, quanto mais longe melhor....

beijocas

Zé do Cão disse...

Pascoalita, coitadinho de mim. Haverá algum santo mais inocente do que eu?

Isto são coisas que acontecem a todos, só que eu tenho a coragem de contar...os outros têm vergonha...

Eu acho que com a idade perdi a vergonha.

Biquinhos.
Já trabucas muito? coitadinha de ti.

Zé do Cão disse...

Cadito.
Quando foi viver para uma cidade do norte, comprei uma vivenda que tinha 4 casas de banho. 15 dias depois tive a visita de familiares, aos montes.
Foram todos no mesmo dia, para parecerem muitos. Na distribuição de aposentos calhou à juventude irem dormir para as casas de banho. Uns no chão e cada banheira teve o seu utilizador. Todavia um dormiu em pé, é que se tratava de "polivan". Deu conversa, para 3 anos.
Ao sábado pela manhã fomos todos à praça, local que bem conheces e na secção de fruta roubei uma ameixa das grandes, metia na boca, engasguei-me e não sei como ainda estou vivo. Foi um autentico milagre (seria influencia do Conde de Agrolongo?)
Um abraço

Kim disse...

Oh Zé! Já viste bem que cada vez que te metes em alhadas acabas sempree por te safares?
Tiveste sorte porque podias ser mal interpretado e ...
Lá vai Lelo!
Abraço amigo

Zé do Cão disse...

Kim Efectivamente tive sempre sorte e safei-me mais uma vez, mesmo descalço.

Se o Lello e os seus familiares, quisessem, nessa noite não tinha safa nenhuma.

Um abraço

Laura disse...

Tens toda a razão zezito, e eu nem olho, faço de conta, nem sei porque as coisas são assim, mas é gente que se mete em confusões e os nossos desaparecem todos, dizem que até a policia demora a intervir...vão todos acudir a um e assim...já sabem o que os esperam, mas, quem os faz respeitar as leis? bolas...

beijinhos.

Zé do Cão disse...

esta é a opinião de 95% da população.
Na passada 5ª feira, eu encontrava-me numa estação de correios, onde uma cigana recebia à frente um subsídio de qualquer coisa.
(os tais subsídios que são entregues a quem nunca fez nada nem respeitam ninguém), depois de receber quis pagar a água. Nos correios não é possivel receber os valores respeitantes à água. Quando ela saiu, alguem disse assim.
Cigano a pagar água?Deve estar um burro por morrer.
Beijocas

Pascoalita disse...

Queres ver que te estiveste perto da primeira "cigana séria"? ahahah

Bom dia e bom domingo, Amigo


Jinho grande

Zé do Cão disse...

Se calhar. Ela paga água porque não a pode "surripar" à socapa.

Esse bom dia e bom Domingo, amigo Zé... É muito especial.
Agradeço

Laura disse...

Zezito.Pronto, matei a curiosidade nas tuas Dunas de Salir, ehhh e andava lá gente no escorrega... a banda de musica, devia ser dia de festa...
Lembrei de ti, falei em ti por causa do blogue... Beijinhos da laura.

Unknown disse...

Para ti Zé Ão Ão
Acabo de publicar na Travessa o textículo que segue, para teu conhecimento. Muito obrigado
Henrique

Tudo tem o seu fim
Antunes Ferreira
As coisas são o que são. Encaminho-me a passos largos para aquilo que penso seja o final desta aventura blogueira. No cabeçalho (um desenho do meu filho mais velho, o Miguel, quando tinha 21 anos e era estudante de Economia e representa a vista da nossa antiga casa na Lapa) coloquei o lema: «Um blogue de todos para todos». Muito satisfeito.

Habituei-me (quiçá mal) a ter bastantes visitantes, bastantes cumentadores (com o) e foram chegando uns quantos contribuidores, de muita qualidade, que engrossaram o Timão. E, sem jactâncias, pensava ter um destes dias, mais alguns. Os (per)seguidores foram igualmente aumentando. A todos os que referi se deveu a aceitação que A Minha Travessa se me afigura que teve.

Mas, já não tem. Os visitantes são menos, os cumentários (com o) menos são, alguns colaboradores vão espaçando mais os seus textos. Mas, mesmo assim a esmagadora maioria deles continua fiel. Bem hajam. A dado momento – e face a intromissões que não me pareceram civilizadas – tive de adoptar o regime de moderação. Possivelmente isso abalou muita gente.

Diz-se que estamos no período de férias e que tal leva a que se frequente menos a Travessa. É uma boa tentativa de justificação destas ausências… Aceito – mas não me chega. Por mim, adoro escrever (além do prazer, quase sempre ganhei a vida honestamente a fazê-lo) e estou seguro de que os que escrevem para este blogue, também gostam da escrita. E, sobretudo por eles, temos sido o que somos. Repito aqui e agora o meu sentido muito obrigado.

Mas, também adoro que me leiam. Senão – para quê escrever, ainda que não muito bem?... Não penso que seja preciso dizer que não é narcisismo confessa-lo. Porém, faço-o sem pudor nem reservas, nem arroubos de prima dona. Muito menos com intenções «chantagistas»: se não me lerem, vou-me embora, etc. e tal.

Aqui fica este desabafo para todos os que o quiserem ler e interpretar. Não será difícil, não sou a Pitonisa de Delfos, não é necessário que leiam o que vos confessei com recurso aos fumos de enxofre.

Quando decidir correr os taipais – também não se trata de ameaça… - o que penso que não vem longe, antes pelo contrário, despedir-me-ei de todos; sem aviso prévio. Porque este textículo já o é.

Zé do Cão disse...

Laurinha. Realmente cada faceta da minha vida, de cada dia da minha existência haverá uma historia para contar. Um dia consegui convencer a mãe Júlia para ir comigo ver a procissão de Salir do Porto.No fundo eu pequenito, o que queria era aproveitar a ida lá tão longe, para escorregar aos trambolhões pela montanha abaixo de areia. É que ela já me tinha ralhado, dado como já disse ser necessário palmilhar toda a concha da Baía.
Ela sabia muito bem o que eu queria e não me largou a mão todo o caminho. Vimos a procissão passar, o calor era intenso, estávamos em pleno verão. Apertou-lhe a sede e aquela povoação na época era pequeníssima.
Numa casa qualquer, pediu o favor de lhe darem um copo de água. Nem a presença de acto religioso, demoveu aquele coração empedernido da mulher com o lenço na cabeça.
Olhou para nós, não respondeu e fechou-nos a porta na cara.
Talvez fosse a primeira desilusão da minha vida.
A MÃE JULIA, não merecia aquela atitude.
Devia ter ficado humilhada, porque, qual herói voltou de regresso aguentando a falta do precioso liquido.

Era uma história linda segundo a minha óptica e uma homenagem que lhe faria à melhor mão do mundo.

beijocas

Zé do Cão disse...

Ferreira
Já passei por lá e comentei. Não.

Se falhar é porque tenho já escrito o próximo texto e o ultimo ser guardado como a minha homenagem ao grupo "Os Lacinhos", grupo que ainda hoje existe e que tantas e tantas recordações me tem dado.
Confesso, foi uma das melhores coisas da vida, foi fazer parte deste incomparável grupo. Como estiveste ligado muitos anos ao jornalista. Acaso conheceste o José Marrecas do Jornal o Século
Não era jornalista, mas fazia parte não sei se da impressão se da redacção.

Um abraço

Laura disse...

Isso não se faz ó zezito, rais partam aquela alma que foi capaz de recusar um copo de água à Mãe Júlia, rais parta, ah,se eu lá estivesse, ai, ai e ai...ma sque raio, como é possivel que haja gente assim, e logo água, o bem mais precioso, necessário á vida e que nada custava um seria uma ninharia, mas que humilhação...ela paga-as nem tenhas duvidas...
Zézito,deixei lá para ti a foto das dunas de salir... é que a minha maquineta pifou na hora..e pedi que a tirassem para colocar no blogue..beijinhos.

Maria disse...

Zé:

O raio da crise chegou aos blogs, ou quê? Tu tás maluco da pinha? E depois quem é que me faz rir e enternecer? Deixa-te lá de arrumar as linhas e o resto da tralha e "Vai mas é trabalhar"! Toca a postar e já! Cambada de calões, que me querem deixar a falar com o Camões.
Eu também tenho calor, tenho problemas grandes, mas não quero fechar a porta, nem encontrar portas fechadas.
A sério: Dou-te uns dias de férias, mas volta.
Beijinhos

Pascoalita disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Pascoalita disse...

Concordo com a Maria. Só podes estar com febre ou mal da pinha para abandonar o pinhal em fase de crescimento. Ainda nem apanhou a resina eheheh

Zé, Por falares em jornais e jornalistas, decerto conheceste o CARLOS dos JORNAIS? Era uma figura bem conhecida nos anos áureos do teu grupo "Os lacinhos"

Zé do Cão disse...

Laurinha.

Ainda lá não fui. Mas vou de seguida.

Obrigadinha
e desta vez um beijão

Zé do Cão disse...

Maria

Estou em baixo e a ter o que se chama vida de cão. Falta-me o tempo.
Falta-me paciência e o gosto por qualquer coisa.
Venho a esta maquina e fico saturado, pego num livro, não chego a ler uma página, no jornal aspas, aspas, televisão nem telejornais é o que se pode chamar o síndroma da canção do Ant. Variações. Só estou bem onde não estou.
Não me falta amor... Passam pela minha mente tantos sítios onde daria um salto para reanimar. Cadaqués na Costa Brava, Cedeira nas Rias Altas - Galiza. O meu refugio no Algarve.Mas por questões familiares não é possível. Sinto-me enclausurado e sem gosto...
beijocas

Zé do Cão disse...

Pascoalita.
A cidade mais linda do Mundo é a minha Lisboa. Falas-me de coisas que me faz velho. Carlos dos Jornais, A rua 1º de Dezembro, A Calçada do Duque, as Escadinhas do mesmo nome, o Lino, no 1º andar, uma pensão por cima do Lino onde tenho uma cena de partir a rir e que ainda não contei, o Café Nacional e a sua cave, cheia de bilhares, onde eu gastava as moedas brancas que a mãe Júlia me dava para comer nos Perus no Cais do Sodré e depois ia para casa cheio de "larica", e que comia tudo que me aparecesse pela frente.
E a mãe Júlia, dizia ás amigas.:- «Ai o meu Zé come que é um encanto». Pudera, chegava a casa cheio de fome, não tinha comido nada todo o dia.
Pois Pascoalita, estes eram os sítios que me cruzava com o Carlos dos Jornais, poeta popular....

Beijocas

Maria disse...

Zé amigo:

Acho que embarcamos no mesmo barco.
Estou com problemas, chateio-me com tudo, só estou bem onde não estou, sinto-me presa, tal como tu.
Olha, o Variações também dizia "É p'ra amanhã, bem podia ser para hoje...". Esperemos que seja mesmo verdade.
Força homem! Eu vou tentar.
E sem Variações, mas com a frase final de "E tudo o vento levou": "Amanhã será outro dia", ou depois de amanhã ou depois depois de amanhã, tenhamos calma.
Este grupo mais parece o "Clube dos bloguistas em vias de extinção".
Vamos mas é trabalhar seus calões (incluindo eu, é claro)
Beijinho e paciência, que é boa para os calos, como dizia a minha avó.

Maria disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Pascoalita disse...

Logo vi que "boémio" como devias ser tinhas de conhecer tal personagem.

Estive uma ou duas vezes a beber café com ele no bar do hotel embaixador numa altura em que estudava à noite e uma das minhas colegas mo apresentou.

Era agradável ouvi-lo e tenho pena de não ter guardado alguns versos que ele me dedicou :)*

Era uma figura castiça eheheheh

jinhos a ti, Amigão

São disse...

Bom, antes isso do que outra coisa muito pior.Imagina só!

E quem sabe do susto dos ciganos? rrrssss Já pensaste?...

Beijinhos.

Anónimo disse...

jajaja bieen...

eres un libro!! 365 dias de aventuras un cuento para cada noche ^^

beijinhoss desde España!!! muaaa

Zé do Cão disse...

Maria.
Isto tem que rebentar por algum lado. A corda não aguenta tanta pressão.
Vamos lá ver, como vai ser

Beijocas

Zé do Cão disse...

Pascoalita.
Coitadinho de mim, boémio!...
Quem me conheceu sabe bem que foi sempre um menino bem comportado, chegava a casa e até comia a sopinha toda.

Biquinhos

Zé do Cão disse...

A esta menina com o lacinho branquinha, que é de um concelho juntinho do meu, apenas separado por um braço do Tejo, faço uma vénia.
"Fofinha" a fotografia. Feliz gosto a sua incorporação no blogue.
Se calhar meti medo aos ciganos. Afinal ele têm como nós o sítio onde se instala o medo.

Beijocas

Zé do Cão disse...

Lady PMPP

Querida Priminha. Que bom apareceres por aqui.
O Fernando, o priminho, (meu filho mais novo) está aí com a namorada, no Hotel H 1O Princess. Diz a teu pai, vai até lá. O teu abuelo estará com ele mañana.
Beijocas grandes

Laura disse...

Zézito, bem se vê que não andas areado de boas ideias, num sabes que se pode deitar um comprimidito na sopinha pra adormecer os corpos cansadinhos? e vais à rua num pé e vens no outro, ehhhhhhhhh, já se vê que não és tu ehhhhhhh..tenho pena de tu, mas, que fazer? pimba..ah, sopinha boa...beijinho da laura.

Zé do Cão disse...

Laurinha
Quem queria comprimidos na sopinha era eu.
Estou frito até à espinha. Nem o jaquinzinho.

Beijoquinhas

sabes as horas, sabes? 1,30 - 20/8

Laura disse...

ahhh, e já te passou pla cabeça necessitares de internamento hospitalar?uns diazinhos? hum..beijinhos.

Laura disse...

Também haverá lares só para umas férias de uns mesitos? não para ti, claro!...seria boa maneira de ocuparem o tempo com pessoal da idade maior..beijinhos.

Zé do Cão disse...

Laurinha.
Com a falta de camas, para que me autorizavam a ficar internado? Só se fossem doidos.

Porque doido já eu estou.

Afinal o que quero eu?... Tenho amor, tenho "nicles", tenho saúde.
Não tenho sarna, não tenho paciência. não tenho calos.
O Variações é que tem razão.

Beijocas

Zé do Cão disse...

Lauirnha.
Também há hóteis com tudo e mais alguma coisa e que até nos dão massagens.
Eu e a "Dona" íamos de boa vontade, mas não podemos, por outras razões...

Beijocas

Cusca Endiabrada disse...

oh! Pena não estar pertinho de ti ...

estendias-te ao comprido numa marquesa e dava-te umas ... dentadinhas, opps! Queria dizer uns beliscões, oh! Enganei-me de novo! umas massagens é que era, do tipo tailandesas que aprendi num curso de verão com um chinoka ...

Bem, se entretanto não te estatelasses no chão, no fim da sessão ficavas pelo menos com meia dúzia de "galos" para te entreteres eheheheheh

dentadinhas

Maria disse...

Amigo Zé:

Conta uma história, vá. Uma pequenina. Vais ver que quando começares, a inspiração vem, os dedos correm nas teclas e, quando deres por isso tens a história feita.
Sempre gostei de histórias e adoro as tuas.
Vá lá, nem que seja para animar a Maria, que quer acredites ou não, também anda mais para lá que para cá.
Força, amigo.
Beijinho

Zé do Cão disse...

cusca

Andas a precisar de uns açoites.
Cada vez estás mais picadinha das bexigas.
Sabes, gosto de ti por isso mesmo. A irreverência da juventude.

biquinhos, queridinha

Zé do Cão disse...

Maria

A data exacta para publicar novo texto é na próxima segunda-feira.
Digo-te que já está escrito, há mais de 15 dias.
Só que o meu imformático de serviço está de férias e sem ele não é possível. Lamento, muito, muito, mas não há volta a dar,.
Biquinhos

Maria disse...

Pronto, Zé. Cá fico à espera.
Desde que venha, tudo bem.
Sabes? Ando a precisar de rir. E isso, tu sabes fazer.
Beijinhos para ti e para a tua Dona.

Zé do Cão disse...

Maria Tenho pena, mas na realidade não é possível.
obrigado pela compreensão.
Bj retribuídos

São disse...

Muito grata, meu querido Zé!

imagina que tinham veia de assessores cavaquianos; já estavas na praça pública acusado de espionagem, rrsss

Um abraço, GRANDE!

Pascoalita disse...

Ena! Vem aí um novo texto? E eu que estou tão necessitada de me rir com vontade (como se fosse necessário um motivo para arreganhar a taxa ahahahahahahah ahahahahahah)

Mas não gosto nada que digas que é o texto que "fecha a porta do Blogue" isso é que não pode ser, nem que tenha de me aliar à Cusca Endiabrada e as duas juntas nos ajoelhemos a teus pés a implorar-te.

Tem o melhor Fim de Semana que te for possível, Amigão :)*

Um jinho grande

Zé do Cão disse...

Querida São.
Na realidade se eles me considerassem espião estava bem tramado, só saía de lá feito em postas, como a Perca do Nilo.
"belo sentido de oportunidade"

Joquinhas

Zé do Cão disse...

Pascoalita.

Quis o acaso que o meu "fior" fosse à terra do Ramalho Eanes.
Se calhar foi por isso que mais uma vez me safei.

Biquinhos domingueiros

Laura disse...

Ai que o pessoal anda murcho, eles são férias, eles são casa a mais, eles são fala a menos, eles são desculpas d emau pagador, enfim...bota post bota post...para a gente se rir, olha a Maria triste, a pascoalita, euzinha e todo mundo iria ficar sentido...volta rapaz, fala dos teus romances de meia duzia delas no memso dia mês e ano...a gente adora ler..biquinhos zezito, muitos, de ânimo..laura

Zé do Cão disse...

Laurinha.

l^o que digo a Maria. Não é possível.
Tenho que esperar que o meu informático entre de serviço outra vez.
Sem ele não
e possível satisfazer os vossos desejos

bj

Laura disse...

Atã espera-se e pronto, continuemos...beijinhos e um dia bom..na medida do possivel..laura.

Zé do Cão disse...

laurinha

Beijocas

São disse...

Em postas, não, que te queri assim bem vivo.

Agora , a sério: fiquei algo preocupada com o estares assim-assim. Não é nada de grave, não? Espero que , seja o que for, se redida bem e depressa.

Um abraço, companheiro.

Zé do Cão disse...

Sáo. Obrigadinho pelo cuidado.
O problema é meu, por apêndice. Não é que os meus sogros entraram os dois em queda livre e sem retorno.
Prevejo coisa para dar e durar. E só nos têm a nós. Lar, nem pensar, empregada a tomar conta deles, são eles que não o querem, e são mesmos agressivos. Para cuidar, diariamente 3 vezes ao dia fazemos 90 km. Virem para a nossa casa, vieram ao engano, quando se aperceberam, fizeram tamanho desalinho, que fomos obrigados a regressarem às origens.
Estamos de pés e mãos atados sem saber o que fazer. Da minha parte felizmente, estou, e sou rijo que nem pêro, só que é desgastante e sibnto-me em baixo.
Só isto e nada mais. Todavia do coração fiquei sensibilizado.

Biquinhos

Adrianna disse...

Boa noite, Amigo Zé.

Desculpa a minha ausência, que se deve a excesso de trabalho e à falta de disposição.

Os teus textos continuam a revelar excelente bom humor, mas dá para notar alguma instabilidade emocional nos teus comentários.

Votos de melhores dias

Um beijo da Adry

Zé do Cão disse...

Adry
Acho que estou a ficar tótó.
Deve ser influencia familiar, ou então são eles que sofrem da minha influencia.

3 beijocas para ti

Laura disse...

Oi, até a tété se lembrou de aparecer, ahhh ela é psicóloga ou quê? Hum...
Pois a instabilidade emocional, sabemos nós de que é... e a todos nos calham esses momentos mais cedo ou tarde estarie na lista também, mas, só de mãe, o resto já se foi. Beijinhos.

Zé do Cão disse...

Laurinha
Tenho andado com uma dor de dente, que nem descanso nada.
Já pensei ir ao S. Bentinho pedir a sua protecção. Mas ouvi dizer que ele de dentes, não só não entende, como lhe dá prazer ver as gente a sofrer.

beijocas

Susana Falhas disse...

Bem também estava desejosa de encontrar um novo post...estou a ver que teremos que ter paciência...esperemos que o teu informático venha bem carregadinho de energia para dar todo gás ao blogue!

Entretanto, já foste ver a praga que a pascoalita lançou lá na aldeia? ´Vai lá espreitar, que está bonito está...

Uma boa semana para ti, Zé!
Bjs Susana

Zé do Cão disse...

Susana.


Oxalá ele venho a todo o gás. Demais que o meu texto, será um fim de semana inesquecível na Serra da Estrela.

Beijocas

Oliver Pickwick disse...

Ei, Zé! Nada de novo no front, hein? Pelo visto retornou às bandas de Cáceres. E, desta vez, espero, sem pernoite em acampamento cigano e sapatos desaparecidos.
Aproveite a folga desses dias.
Um abraço!

Zé do Cão disse...

Oliver

Estou a fazer uma férias forçadas. Espero rápidamente estar presente neste canto.

Um abraço

Fernanda Ferreira - Ná disse...

Caro amigo,

O Sempre Jovens decidiu distinguir o seu Blogue com o prémio Comprometidos Y Mas,2009.

Parabéns.
Fernanda

Laura disse...

Um feliz Domingo e mais nadica, o calor aperta, os filhos não estão, e, apenas tenho a companhia do shakita aqui ao lado...Beijinhos da laura..

► JOTA ENE ◄ disse...

Amigão, desaparecido em combate? lol

Passei p'ra desejar excelente Domingo.

Forte abraço!!

Zé do Cão disse...

Sempre Jovens
Não tenho possibilidade de dar continuidade à vossa iniciativa.
Lamento, mas oportunamente explico.

Um abraço

Zé do Cão disse...

Laurinha.

Neste momento estou também sozinho em casa.
Faz-me lembrar o filme e ás vezes também as partidos que o miúdo pregava.
De animais, vi à pouco um gatito pequeno, que julgo ser de algum vizinho

Beijocas

Zé do Cão disse...

Jota

Não, não estou derrotado em combate.

Talvez antes, falta de bilhete para ir ao Maria Victoria.

Espero dentro de dias, iniciar novo Rond.
Faz precisamente amanhã DOIS ANOS, que iniciei o Blogue, tenho-o mantido somente com as minhas aventuras e nem sequer sabia que eram tantas. Cada dia que passa, vou recordando mais uma...
Um abraço

Pascoalita disse...

Boa tarde, Amigo Zé :)*

Vim dar uma espiadinha ao teu jardim para deixar um beijinho e votos de um resto de Domingo agradável neste verão que quase nos faz destilar.

Tudo de bom, sempre

Zé do Cão disse...

Pascoalita

Obrigado pelo beijinho e o meu Domingo foi igual aos últimos, excepto no que diz respeito aos dentes.
Quanto ao calor, foi mesmo um autentico dia de verão.

Biquinhos

Cusca Endiabrada disse...

oh! mas eu ouvi, li ou sonhei que este Blogue estava de PARABÉNS?!?

- Cadê o bolo?
- Cadê as velas?
- Cadê o champanhe?
- Cadê o Zé do canito?
- Cadê os "biquinhos" ?

Mau, mau, maria ...

Zé do Cão disse...

Sim, Sim, este blogue fez hoje 2 anos.

Nina, como gostaria de almoçar contigo. Como gostaria de dar-te um beijo repenicado.

Faremos festa noutra altura, neste momento, não é possivel.

biquinhos

Laura disse...

Ai ha parabens por estas bandas? e eu que nem sabia d enadinha..ò beijinhos e parabéns a você e muitos anos de vida ao blogue do zé do canito..laura..

Zé do Cão disse...

Olha a Laurinha
que vem lá de cima da terra das "Frigideiras do Cantinho".
ahahah!...

Beijocas

Susana Falhas disse...

Olá Zé!

Ouvi dizer que este blogue játem dois aninhos? Então parabéns! E já agora, desejo-te um bom mês de Setembro!

E para Setembro temos na aldeia um tema que acredito que estarás à vontade para escrever: sobre vinhos e vindimas.

O que achas do tema? Então convido-te a espreitar, para saber mais.
Bjs Susana

Zé do Cão disse...

Susana

Obrigado por me aturares, tal como todos os outros visitantes.
Efectivamente é necessário grande pachorra, para perder tempo com o Zé, mais o seu canito.


Bj.

Unknown disse...

Zé do Ão-ão & mais malta

Acabei de postar um textículo meu na Minha Travessa, intitulado "O mal e a caramunha". Adivinha(em) sobre quem é... Sobre a «senhora» M. Proença... Se quiseres(em) ter a bondade de lá ir e cumentar (com o) fico à vossa espera. Obrigado.

Qjs & abraços

Zé do Cão disse...

Ferreira

um abraço