15.7.08

Margaridas portuguesas nos Jardins de “Alhambra”

.

Todas as histórias que o Zé vos contou até agora, tiveram um final feliz.
Não é com o intuito de variar, mas, pelo menos, contar uma que me marcou durante algum tempo, até me meter noutra, e que agora à distância em tempo acho que deve ser contada.
Pensei maduramente se deveria ou não contá-la e cheguei à conclusão que os amigos o merecem. Espero que as gentes femininas delirem e estou preparado para um puxão de orelhas.
O Zé, que sempre foi bom rapaz, filho de boas famílias, respeitador e cumpridor das suas obrigações, asneou e meteu-se numa alhada de se lhe tirar o chapéu.
Todos nós temos uma idade de ouro, e o Zé acha que a sua teve o apogeu na casa dos 27.
Namoradas nunca lhe faltaram, mas houve duas que lhe deram água pela barba.
E vamos aos factos.
Aí por volta de 1958 (que saudades tenho desse tempo) comecei a namorar a Margarida. Doçura, morena, cabelo e sobrancelhas bem preto que era a cobiça da rapaziada lá do meu sítio. Sentia-me vaidoso por ela se ter rendido aos meus pés e orgulhoso pela conquista.
As coisas corriam sobre rodas e a moça já falava em casamento.
Só que cá o rapaz não pensava da mesma maneira. O carvão, às vezes, está no fogareiro em chama viva e, noutras, mesmo a dar-lhe com o abano ela apaga.
Talvez porque a chama não estivesse tão elevada, atravessou-se no meu caminho outra Margarida, a quem a partir de agora passo a designar por Margarida II (autêntica Joana d’Arc) mais velha três anos, alta, espadaúda, que julgando chegar a sua hora, se atirou de corpo e alma nos braços do Zé, deixando-o aparvalhado.
Como explicar à mãe Júlia a embrulhada em que me estava a meter, se ela conhecia a Margarida I e também, na qualidade de mãe, gostava dela. Por falta de coragem ou cobardia, resolvi ir em frente, namorando as duas ao mesmo tempo e fosse o que Deus quisesse...
A Margarida I, submissa e ternurenta, e a Margarida II uma “rabiteza” dos diabos.
Tinha a vantagem de nunca me enganar no nome, quando falava da namorada ou quando lhes dizia ao ouvido aquelas coisas doces que qualquer mulher apaixonada gosta de ouvir.
Chegado o Verão, marco com a II férias num hotel em Torremolinos, por 15 dias. Mas, sem ela saber, marco 15 dias para ela e só quatro para mim e em Maiorca, na praia do Arenal, hotel cujo nome já não recordo; marco seis dias para mim e para a Margarida I.
Era necessário estar muito atento para não fazer confusão, já que as datas eram as mesmas.
Quando cheguei a Torremolinos, combinei com o recepcionista do hotel para me informar, na presença da Margarida II, que o meu pai tinha telefonado para eu regressar imediatamente, dado ter uns problemas nas adegas para resolver e a minha presença ser imprescindível.
E certo é que o plano resultou em pleno, tendo vindo no meu Ford Cortina, deixando a Margarida II lá sozinha, com a promessa de voltar para a trazer, ou então nessa impossibilidade, o regresso far-se-ia de autocarro até Lisboa, com uma data de transbordos de meter medo.
Assim que regressei, fui buscar a Margarida I, arrumei a sua bagagem na mala do carro, despedi-me da mãe Júlia, que me atirou um olhar enternecedor de felicidade e lá parti com a querida, com destino a Valência, onde apanharia o barco para a travessia e destino à ilha. A querida ia felicíssima, era a primeira vez que saíamos sozinhos e logo para um destino de sonho (não esqueçam que estamos em 1958).
O golpe estava perfeito, contentava as duas Margaridas. Mas o tal “cornudo da forquilha e que veste de vermelho” fez-me a partida.
O destino atirou-me por Beja, Aracena, Sevilha, Granada… E aqui cometi o grande erro da minha vida. Fomos visitar o palácio árabe “Alhambra”, monumento classificado pela Unesco como património do Mundo.
Quem já lá foi conhece o roseiral à volta daquele espaço, que tem muitos repuxos de água em arco.
É um encanto e sítio adequado para fazer umas “kodaks”, desfrutando de momentos idílicos entre namorados.
A Margarida II, em Torremolinos sem a minha presença e achando interessante alargar os seus conhecimentos do mundo, adquiriu uma viagem em excursão de um dia anunciada no hotel, com almoço incluído e visita ao “Alhambra” em Granada, no mesmo dia.
Aqui, peço a vossa colaboração para imaginarem o Zé todo embevecido a tirar umas fotografias à sua amada Margarida I, no meio das rosas vermelhas daquele roseiral (era mais uma flor naquele jardim), quando apareceu a Margarida II, que sem dizer água vai, prega uma “bolachada” na cara da Margarida I que a moça, coitada, nem soube de que terra era. A minha primeira reacção foi de surpresa e, como a II ia continuar a malhar, corri para ambas e apartei-as, querendo impor moral, quando eu já não a tinha.
O enxame de turistas que estavam por ali desatou a tirar fotografias, parecendo uma noite de gala em Nice, na chegada das celebridades para um festival de cinema, mas ninguém se metia.
A Margarida II, vem de mão aberta para me oferecer uma rosa igual à que já tinha dado à sua homónima e eu só tive tempo de me baixar, quando não, ficava com dois ou três dentes partidos.
A cena seguinte foi as duas a puxarem pelo pólo que o Zé trazia vestido, esfarrapando-o, como se quisessem ficar cada uma com a sua metade (seria o espólio da minha fraca herança a dividir por ambas) e, simultaneamente, com umas lambadas à mistura, em que o Zé era o mais visado, servindo de bombo da festa.
Aparecem dois guardas no local, que, ao aperceberem-se de que o assunto de amores e desamores seria resolvido definitivamente com uns cabelos arrancados e uns borrachos nas bochechas, pôs os três na rua.
A viagem a Maiorca terminou à porta do “Alhambra” e com o desejo manifestado pela Margarida II de voltar já para Lisboa na nossa companhia.
Respondi-lhe que sim, desde que viesse algemada e com mordaça, não fosse dar-lhe outra fúria, mas a Marg. I sentenciou que preferia voltar para Portugal a pé do que com aquela companhia.
O destino da flor II ficou traçado naquela altura (ou o meu), só a vi de relance três ou quatro meses depois e o da I ficou também definitivamente arrumado, quando chegámos a Lisboa.
A viagem de regresso foi penosa e sentia-me arrependido de as ter atraiçoado (se calhar fruto dos sopapos que apanhei).
Ainda pensei em enviar-lhes as fotografias que tinha tirado naquela férias, mas como estavam incompletas, pois faltavam os seus melhores flashes tiradas pelos turistas, armados em papparazzis, desisti da ideia.Nas historias de vida de um homem “nem tudo são Rosas. Às vezes também são Margaridas e com espinhos bem aguçados”.

81 comentários:

Capitão Merda disse...

Saiste-me cá um maroto, Zé...

Abraço

Zé do Cão disse...

São estas as venturas e desventurado Zé do Cão. A minha mãe não me foi aos queixos, não sei porquê.

Um abraço

Francisco Medina disse...

É por estes e por outras que eu acho o teu blog fantastico és um aventureiro nato!!!!

Zé do Cão disse...

Xico Man :- Agora é que arranjei a bonita.
as senhoras vão gozar à brava.

Naquela altura, como foi longe de casa, a coisa passou despercebida.
ahahahahahahah.......

Um abraço

Rei da Lã disse...

Mas ao menos etc. e tal ou não?

Zé do Cão disse...

ai, ai REI DA LÃ.
Perguntas indiscretas.
O Silencio sobre essas coisas, sempre foi uma das minhas virtudes.
No regresso, com a Marg. I, ao passar em Sevilha, perguntei-lhe.
Vamos Comer? Respondeu assim. Não te chegou? Ainda queres mais?
Parei, comprei um "bocadilho" e lá vi a mastigar, enquanto ela nem olhava para mim.
Um abraço, REI

Anónimo disse...

(ehehehheehehe)..tens um CORAÇÃO prontinho pra AMAR e armar....por acaso nunca houve na tua vida uma Margarida que fosse lanchar com o Jacinto e o Zé do Cão???ou...quiça dar uma voltinha ora com um ora com outro??..quem sabe ,né???....

"levar de uma mulher deve ser um Must e comtestemunhas na via pública" compraste outra camisola janota????
Sabes o q te fazia????...via-te,calava-me e na santa terrinha procurava um Bom marmanjo q me passeasse nas tuas "barbas"...Amor com amor se paga....

Um abraço Zézinho "camarinha"....eheeee..pandorabox

Zé do Cão disse...

Pandora, Como estava em férias tinha mais polos. Questão resolvida.
Agora, querida amiga, não me compares ao zé Camarinha.
É que não levei de uma, levei das duas.
Gostava de ver as fotos que os gajos me tiraram. Devem estar em albuns especiais.
As tuas "nenas", vão encher o papinho à custa do Kóta.
Beijinhos para as 3

A Maya disse...

Olááá!


Apareci para dizer que adorei o texto.

Um abraço!

Zé do Cão disse...

Estive no teu jardim. tudo arrumadinho e bonito, com pérola como protagonista.

Bj.

luafeiticeira disse...

Só vim dar um beijinho "bucólico", virei mais tarde ler-te.

Zé do Cão disse...

és uma jóia. Obrigado

Veijocas

Anónimo disse...

Que comentários mais amanteigados! O que se quer saber é: comeste as Margaridas?

Zé do Cão disse...

Mas vamos lá ver. Estavamos em 1958 é certo Os tempos eram outros, também era certo. Todavia está esclarecido que ambas iam fazer férias comigo e a sós. Que te parece?
Pelo respeito que me merecem as Margaridas, as Rosas As Lúcias, Silvias etc, acho que não devo responder à resposta.
Fica no que te parece, que eu fico-me do que fui capaz.
Mas de uma coisa podes ter a certeza, o Zé era malandreco.
Um abraço. Fino, filho do Rufino

Zé do Cão disse...

Para o Rufino filho fino.
O que queria dizer, é que não devo responder à pergunta. Desculpa-me o trocadalho do carilho

Anónimo disse...

Pois faz V.ª Ex.ª muito bem em nã responder! E eu também faria melhor em não ter perguntado. Vivam as Margaridas e os malmequeres

Zé do Cão disse...

Rufino. Tás à vontade para perguntar o que quiseres, sempre fui um tagarela e gosto de conversar.
Um abraço,

Rafeiro Perfumado disse...

Se eu fosse moralista, diria "quem tudo quer, tudo perde".

Mas como sou um simples rafeiro, prefiro olhar para o pormenor da primeira visada pela M II ter sido a "outra", e não tu. Fosse hoje e se calhar estavas a escrever esta crónica em itálico, para simbolizar a voz de falsete!

Abraço e obrigado pelo texto delicioso!

São disse...

Ai, Zé...
Feliz final de semana.

Zé do Cão disse...

São, minha amiga
No fundo confirma-se os meus receios.
Até falta a coragem para puxarem as orelhas cá ao Zé.
Pelo menos resta-me um consolo, desiludi, admito. Mas contei a verdade.Sei que fui um sem vergonha.
Mas agora tenho juízo e porto-me bem.
Já que contei esta, qualquer dia conto outra, também com duas namoradas ao mesmo tempo. Nada de vinganças, podem ter a certeza. Coisas do "Demo".

fotógrafa disse...

As minhas noites, são noites abertas,
É tempo que passo, em...compasso...
De espera ,feita...quimera...
de espera, feita... silêncio.
………………………………………..
FDS iluminado…
abraço

fotógrafa disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Zé do Cão disse...

Fotografa. Beijinhos e obrigado

luafeiticeira disse...

"O carvão, às vezes, está no fogareiro em chama viva e, noutras, mesmo a dar-lhe com o abano ela apaga." - Além dum excelente contador de histórias, és um filósofo. Só não sei porque não és estudado nas aulas de Filosofia, e nas aulas dos universitários.
Realmente, às vezes, há coisas que se passam connosco que no momento nos parecem horríveis, mas que passados anos são lindas de contar. Tristes são os que não cometeram asneiras.
Beijos

A. João Soares disse...

Caro Zé,
Decididamente, Deus não protege os apaixonados!
Quem tudo quer tudo perde. Nem todos os planos se desenvolvem como se pretende, havendo sempre contratempos. Quanto mais simples melhor. E as flores enganam muito, nem margaridas nem rosas!
Abraço
João

Olá!! disse...

hehe farto-me de rir a ler as tuas histórias amigo Zé
Aqui entre nós que ninguém nos ouve, aproveitaste a vida e fizeste tu muito bem...
Agora conta uma em que tenha resultado a traição hehehehe
Beijo grande

Mandy disse...

Fantástico!!!!!
Vc escreve muito bem, adorei a história...

^^

BjO.

Mariana disse...

Olá!! recebi agorinha seu comentário.. bem no momento em que acabei de postar um texto fresquinho... se quiser volte lá..

Mulher apaixonada é fogo néé.. nao da pra esconder mesmo! hehehehe


beijos!!

Zé do Cão disse...

Luafeiticeira. Eu penso que a todos acontecem coisas engraçadas, só que se envergonham de contar.
Mas confessa, gostas-te de saber que levei uns "borrachos" no "trombil". Aquilo não são coisas que se façam.
Coitadas das moças. Também faço ideia do gozo que lhes deu, contar às amigas a "malhação" que apanhei.
Beijinhos

Zé do Cão disse...

a,joão soares, verdadinha, nunca mais quis nada, nem com rosas nem com margaridas. Safa........
E também concordo que quanto mais simples melhor.
Mas mais tarde, meti-me noutra, que hei-de aqui contar, menos complicada mas também divertida (agora).
Um bom abraço

JOTA ENE ✔ disse...

Oh diacho, tb tiveste uma Margarida na tua vida?

Zé do Cão disse...

Olá, querida amiga. Julgo que ainda estás de férias. Não subas a caminho do Norte, sem fazer uma paragenzita. Já provaste "tortas de Azeitão"? "eSSes" do Cego? "Cherry Bom"?
Não conheces as coisas boas da vida.
Diz alguma coisa...
Agora dizeres que aproveitei bem a vida, quando levei "lambada de fartote" não concordo. Se tudo tivesse corrido conforme os planos, então sim,.
...Agora como mulher, achas-te bem irem-me aos "queixos", não?
A outra de mais duas namoradas, irá um pouco mais tarde, mas vai.
Já perdi a vergonha toda.
Um abraço ao marido e à maltinha.
Um beijo

Zé do Cão disse...

Mandy, por delicadeza não dizes que levei e achas-te bem.
Pronto eu entendi...
Um beijinho

Zé do Cão disse...

Mariana, é mesmo verdade, mulher apaixonada rebenta tudo. E traída também.

Beijos

Zé do Cão disse...

Jota ene. Não foi uma, foram duas.
Nem imaginas como fiquei contente quando soube que a segunda também era Margarida. É que não falha, nunca nos enganamos.
O Pior é quando o diabo está atrás da porta.
Os meus dois filhos ligaram-me para me dizerem assim," Pai, e estás tu sempre a dar conselhos"
Tás a ver, não estás?
Um abraço, amigo

Anónimo disse...

e isso em 58, olha se fosse agora...

Alessandra Castro disse...

Ahhh mas vocês são mesmo as vítimas das nossas mentes impiedosas. :D

*Raíssa disse...

Foste um belo canalha, hein! Se eu tivesse sido qualquer uma das Margaridas, não o teria perdoado de jeito nenhum!

Mas que a coincidência das duas terem se encontrado no mesmo lugar, na mesma viagem, foi engraçada, foi! hahaha

Mentira tem perna curta, tá vendo? E mentir pra mulher, como comprovado por você, é extremamente perigoso! xD

Legal a história!

Serás sempre bem-vindo ao meu blog, volte quando quiser! :)

Beijos

Zé do Cão disse...

Jasmim do meu quintal, se fosse hoje, se calhar acabava tudo numa almoçarada, com uma "tampas" para picar, arroz de lavagante acompanhado de um Albarinho "Senhorio do Sobral"
de sobremesa um dulce e um moscatel Virgem de Malága, ficávamos todos amigos e nas próximas férias fosse o que Deus quisesse.
Na juventude todos erramos... Hoje sou o marido mais fiel do mundo e um amigo da família exemplar.
Um jinho

Zé do Cão disse...

Mary West, sim, sim eu sou da mesma opinião.
Mentes impiedosas :- ahahah....
Neste caso não tiveram piedade de mim.

Jinhos

Zé do Cão disse...

Raissa. Pensei muito se devia passar esta cena da minha vida ao conhecimento geral. Sujeito a ter de esconder a cara.
Segundo a minha óptica também concordo que não me portei nada bem.
Para me redimir e tentar limpar a consciência, andei direitinho que nem um fuso aí uns dois anos.
Foram dois anos difíceis, ninguém me queria e o que ouvi da mãe Júlia.
Beijos

Moyle disse...

zé,

o Moyle, na sua modesta opinião, acha que esta sitruação derivou toda da falta da leitura de Tio Patinhas (que sinceramente não sei se haveria cá em '58). toda a gente sabe que a cada Donald só cabe uma Margarida e vê-se como ela reage quando outras fazem olhinhos ao seu mais que tudo.

Mas deu para aprender uma valiosa lição, há jardins que só podem levar uma flor:)

Mandy disse...

Mas você escreve bem sim!!!
E respondendo sua pergunta, vc foi cafajeste sim nesta história. Pois estava com duas mulheres ao mesmo tempo...

BjO

Zé do Cão disse...

Moyle, tens toda a razão. Na altura não achei graça nenhuma à cegada, mas não demorei muito tempo a entender que coisas daquelas não se fazem.
Por mal dos meus pecados, talvez aí 2 a 3 anos depois, estive outra vez envolvido com duas. A coisa podia ter dado para o bem torto, porque o papá de uma delas usava Botas Grossas com cardas. Safei-me...
Depois pronto, nunca mais... Só uma de cada vez. A seu tempo a historia dessas duas também vai ser contada. Se já perdi a vergonha para uma,também posso contar a outra.
Um abraço

Zé do Cão disse...

Mandy, obrigadinho, agora já sei o que é cafajeste. Em Portugal não se usa o termo.

Beijão

Anónimo disse...

HEHEHEHEHEH!!!
Que aventureiro xôr Zé!
Teria sido pior se houvesse uma terceira Margarida. LOL
:-)
Grande abraço

Zé do Cão disse...

Deus me desse melhor sorte, amigo BERNARDO.

Abraço grande

Rei da Lã disse...

O senhor não se contenta com pouco...

ALeite disse...

Bota Zé! Sempre a abrir. Um abração.

Anónimo disse...

Querem ver q o próximo post,vem pela vindima??!!???

Com tanto trabalho árduo só pode...coitado do Zé um negrinho de "labore"

fica bem!
Pandorabox

Zé do Cão disse...

Rei, desta vez as senhores nem comentam. Devem estar a rir à brava e a esfregar as mãos de contentamento.

Mas cuidado não te metas numa alhada destas. Eu prometi e mim mesmo que não me metia e passado 2 ou 3 anos já navegava noutra.
Aí é que foi o fim.
Nunca mais quis que me chamassem qualquer coisa que não gostava.
Agora passado tantos anos, dá-me vontade de rir.
Um abraço.

Zé do Cão disse...

Popper, sempre a abrir, sempre a fechar é o que queres dizer.
O melhor é um gajo não se meterem aventuras destas, que é para não magoar ninguém.
Um Abraço, amigo

Zé do Cão disse...

Minha querida amiga Pandora.
Até Setembro, época das vindimas, ainda há-de sair outras aventuras do Zé.
O negrinho de "Labore" tem andado numa roda viva a passear, é verdade com o tio e portanto só ás noites é possível passar por cá. Acontece ainda que agora chegou um filho do tio, já crescido a quem tenho por obrigação também dar uns passeios com ele.
Hoje fui ao Oceanário (ex-expo)
Coitado em Sete Rios no Metro. roubaram-lhe a carteiro, com cartões débito e credito Espanhóis
e em contos 80. Passamos a manhã na esquadra a participar a coisa.
Como vês mesmo quem não faz nada, tem muito que fazer.
Ainda não me contas-te a reacção das tuas meninas, ao facto do Zé apanhar no "cornetim"

Beijinhos Muito, muitos

sol poente disse...

Zé do Cão
A mentira e a traição nunca foram boas companheiras.

Abraço

Templo do Giraldo disse...

http://templodogiraldo.blogspot.com/


PASSEM POR AQUI.



SAUDAÇÕES.

Zé do Cão disse...

Sol Poente.
Tens toda a razão. Fui longe de mais, não fui?

Fui até Granada e rebentou a Granada.

Um abraço amigo

Capitão Merda disse...

Então venha o próximo "post", amigo Zé!
E vê lá se arranjas um tempito para vir a Alhadas virar uns copázios com a malta...

Zé do Cão disse...

Capitão Merda, mas ainda não passaram 15 dias, sobre as Margaridas.
Pelo que depreendo, O Capitão e a Pandora, como meus amigos querem rapidamente fazer desaparecer a má imagem que deixei ao contar esta aventura? Lá se vai o conto das "Sabrinas de padrão escocês"? Nem me atrevo a atirar com isso cá para fora.
Um abraço, capitão dos grandes. Qualquer dia desfraldamos as velas e vamos fazer o caminho marítimo para "Arraiolos" comprar uns tapetes, de maneira a fazermos concorrência aos Chinócas e à EDP.

SILÊNCIO CULPADO disse...

Zé do Cão
Ai as Margaridas, Zé do Cão. Ai as Margaridas!....
Mas é exactamente o que me encanta em ti é essa tua irreverência autêntica, apaixonante e cheia de vida que ainda não perdeste.
Já pus o teu mail com a mãe e os cachorrinhos a circular.
És um querido, sabias?
Beijos

Zé do Cão disse...

Silêncio Culpado.
A minha irreverência deu para o torto e por isso mereci o castigo.
Quando à mãe dos bébes, foi os olhos mais lindos que vi num cão.
E sobre o ser um querido, safo-me porque tenho sempre lenços de papel para limpar a bába. Or, Ora.
Beijos, muitos, muitos

fotógrafa disse...

“A cantiga é uma arma…
e eu não sabia…
A cantiga é uma arma…
Contra a burguesia…
Tudo depende da raiva,
E da alegria!!!”…rsrs

Hoje é sexta feira…BFDS!!!

Abraço

Zé do Cão disse...

Eu pertenço à classe média da sociedade, portanto sou burguês.
É uma classe em franca decadência, dado o ataque serrado que o governo lhe faz.
Bj e bom fim de semana

Anónimo disse...

Zé, grande malandro.
Se fosse hoje, com as modernices que por aí andam, as margaridas juntavam-se, faziam um belíssimo "bouquet" e ornamentariam o teu corpinho pendurando-se uma de cada lado e no aconchego do hotel uma de cada vez até ficares com as pernas bambas.
Mas os tempos eram outros e as margaridas enfeitaram-te o corpo com umas nódoas negras, bem merecidas.

Zé do Cão disse...

Jorge. Sim senhor.

Comentário, bem moderado e humorado.
Ainda hoje não sei, porque contei esta cena. Perdi a vergonha
Um abraço e goza bem o sol, porque para aqui já cheira as chuva.
BFDS

Antunes Ferreira disse...

LISBOA - PORTUGAL

Olá!

Cheguei a este blogue através de outros que costumo visitar e neles postar comentários. Cheguei, vi e… gostei. Está bem feito, está comunicativo, está agradável, está bonito – e está bem escrito. Esta é uma deformação profissional de um jornalista e dizem que escritor a caminho dos 67…, mas que continua bem-disposto, alegre, piadista, gozão, e – vivo.

Só uma anotaçãozinha: Durante 16 anos trabalhei no Diário de Notícias, o mais importante de Portugal, onde cheguei a Chefe da Redacção – sem motivo justificativo… pelo menos que eu desse com isso… E acabo de publicar – vejam lá para o que me deu a «provecta» idade… - o me(a)u primeiro livro de ficção «Morte na Picada», contos da guerra colonial em Angola (1966/68) em que bem contra vontade, infelizmente participei como oficial miliciano.

Muito prazer me darás se quiseres visitar o meu blogue e nele deixar comentários. E enviar-me colaboração. Basta um imeile / imilio (criações minhas e preciosas…) e já está. E se o quiseres divulgar a Amiga(o)s, ainda melhor. Tanto o blogue, como o imeile, tá? Muito obrigado

www.travessadoferreira.blogspot.com
ferreihenrique@gmail.com

Estou a implementar e desenvolver o projecto que tenho para o meu www.travessadoferreira.blogspot.com e que é conferir ao meu/vosso/NOSSO blogue a característica de PONTO DE ENCONTRO entre os Países fraternalmente ligados – Portugal e Brasil. No que estou, pela minha parte, a desenvolver todas as diligências que, naturalmente, me forem possíveis.
E, naturalmente também, para poder enviar-te «coisas» que ache interessantes. Se, porém, não as quiseres, diz-me que eu paro logo. Sou muito bem-mandado (a minha mulher que o diga…) e muito obediente (cf. parênteses anterior).
Já solicitei a colaboração da Embaixada de Portugal em Brasília, que tem à frente dela um diplomata fora de série, o meu querido Amigo, Dr. Francisco Seixas da Costa e na qual se integram mis dois bons Amigos de longos nos: o Adriano Jordão e o Carlos Fino. Seixas da Costa criou um blogue magnífico Embaixada de Portugal no Brasil, www.embaixada-portugal-brasil.blogspot.com, que vos recomendo vivamente visitar. Tem tudo sobre as relações entre as duas Nações. E já fiz o mesmo aqui em Lisboa. Espero receber resposta da Embaixada brasileira.
Este é um desejo que já ultrapassa a simples intenção. Felizmente, neste momento possui muitos comparticipantes – como desejo que seja o teu caso. Mas, com o empenhamento, a ajuda, o entusiasmo e a alegria que tenho encontrado – iremos longe. A internet (apesar dos aspectos negativos que ainda apresenta) tem uma força incomensurável e desenvolvimento tecnológico que se actualiza dia a dia.
Abrações e queijinhos, convenientemente repartidos e distribuídos

PS 1 – Quando navegarmos em velocidade de cruzeiro, quero alargar o Travessa aos outros PALOP. Que achas?
PS 2 – Desculpa por este comentário ser tão comprido e chato. Como a espada do D. Afonso Henriques…

Zé do Cão disse...

Meu caro Antunes Ferreira. O Zé, tem no papo 77 primaveras, verões, Outonos e invernos, como é óbvio, vestindo calções, calças, polos, camisas de manga, blusões, casacos e sobretudos, conforme as estações do ano. Afinal como todos os mortais desta nação pelintra. Não assentei praça, porque quando fui à inspecção militar pesava 48 kg, e carga de ossos já os gajos tinham demais. Frequentei e acabei curso na Veiga Beirão Escola Comercial, ali mesmo no Largo do Carmo, ao lado do Convento onde o Dr. Marcelo
Caetano se refugiou pelo 25/4.
Sou um nabo a escrever, não tenho pretensões de qualquer espécie e apenas me divirto a contar as aventuras porque tenho passado, ao longo da minha curta existência neste planeta. Sou um rapazito bem comportado (agora).
Colaboração para o meu blog,e como ainda tenho um numero incalculável de de factos verídicos para apresentar, não o acho oportuno.
Naturalmente não trabalho, mas afirmo, por opção. Tenho no entanto
uma série de ocupações que me deixa muito pouco tempo livre, sendo necessário os meus amigos, fieis e assíduos frequentadores ou leitores do meu Blog alertarem-me para fazer nova publicação.
Vou deitar um olho à "travessa do Ferreira" , farei o meu comentário, e faço votos que tenha êxito em todos os trabalhos que se propõe executar, aplicando todo o seu entusiasmo, alegria, humor e juventude.
Com um abraço

São disse...

Que o fim de semana o inspire, Zé, para podermos ler outra estória das suas.
Tudo de bom.

Vanuza Pantaleão disse...

Oi, Zé!
Lindas, as suas margaridas
Espinhos são defesas
Principalmente das rosas
Que por belas serem
Precisam nos espetar
Nos avisar
Obrigada e lembranças ao Antunes!
Bom final de semana!

Zé do Cão disse...

São. Na próxima segunda-feira vou atirar com uma muito simples e bem recente.
Fico tão contente quando a vejo por cá, que me apetecia oferecer-lhe um moscatel de honra, acompanhado de uma torta ou um S do cego.
Bj.

Zé do Cão disse...

Para VanuzaPantaleão. Realmente as mulheres, são umas queridas.Eu cheio de medo a pensar que me desancariam forte e feio e afinal, passam por cima da rama, quase sem me tocar. Afinal e praticamente só as minhas Margaridas me foram aos queixos e mesmo essas decerto já me perdoarem o mal que lhes fiz.
Desejo, que tenham sido tão felizes depois de correrem comigo, como eu fui e até hoje.

Saudações para elas e para o Brasil, senhora das Rosas de nome Pantaleão
Bj.

Mandy disse...

Espero msm q esse dia não esteja muito distante... mas como vc msm disse, devemos ter fé!
Que bom q gostou do meu texto!!!

BjO.

Mariazita disse...

Vim aqui a partir dum blog qualquer, nem sei já qual - vim caminhando, caminhando...cheguei aqui e parei.
Que história deliciosa! Seja verdadeira ou simples fantasia é o que menos importa. A forma fluida e com muita graça como está escrita vale só por si.
Parabéns!
Já inseri nos meus Favoritos para voltar. De relance verifiquei que há aqui motivo para boa leitura.
Um abraço
Mariazita

Zé do Cão disse...

Mandy. Gostei sim da sinceridade é texto bonito e não o quero perder.
Bj. volte, volte sempre

Zé do Cão disse...

A casa da Mariquinhas, mesmo sem janelas e tabuinhas, chegou aqui.
Será sempre bem - vinda e desejo que volte.
Fico feliz quando alguém acha os escritos interessantes.
Especialmente este, que eu não achei graça nenhuma. Não tivesse já passado tanto tempo e não o contava.
Mariquinhas, foi verdadeiro, foi.
Beijinhos ao pequenito/a, que é decerto a sua alegria e a sua vida.

Anónimo disse...

Zé, chegou a hora de abalar no regresso a casa, depois destas férias belíssimas que passei por aqui.
O Blog é giro, tens paciência e tens a existência cheia de devaneios.

Teu primo MIGUEL

Fátima disse...

Amigo,

Realmente além das rosas também há as Margaridas... que grande enrascada...
Gostei de ler...

:-) um abraço

Zé do Cão disse...

Pois foi Fátima. Há Rosas, Margaridas e outras que não são flores que se cheirem. Optei, borrei, levei e calei.

Um bj.

Maria disse...

> sentia-me arrependido de as ter atraiçoado

quantas avé-marias e pai-nossos já rezas-te ? se nenhum, é hora de começar.

Abraços de Verão

Maria

PS: Eu hoje ando pela bolgosfera a distribuir comentários parvos. Este foi o que lhe calhou na rifa. Podia ser pior, não ? ;)

Zé do Cão disse...

Não, Não, eu até acho que não fiz nenhuma avé Maria.
Se calhar foi por isso que mais tarde me meti noutra.

Beijocas.

Laura disse...

Ah, Zé, logo vi que havia amores metidos no teu fraco gosto por margaridas!...ehhh pouca sorte (sorte?) teres-te metido e logo com duas , e o destino enviou-te para o memso lugar, bem podes imaginar que foram os Deuses zangados por arranjares semelhante confusão e terias de sair dela lá sozinho!...Gostava de ter visto, bem, em 1958 eu tinha 7 anos...ah ganda maroto, mas levaste-as bem contadas, ehhh que safadinho me saite... Um abraço d alaura..

Zé do Cão disse...

Quem havia de dizer que a Margarida II, também desejada visitar o Alhambra e logo no mesmo dia que eu?

Foram uma "biscas" bem fornecidas, isso é verdade.....
Houve uns tempos em que queria era esquecer a coisa

ahahahahah

Beiojocas