16.4.12

Troia



Agora Tróia é assim

Não venho aqui falar do Cavalo de Tróia, mas sim de Troia, aquele sítio magnifico com uma praia que se estende até Sines e que, de Setúbal, do Outão, da Figueirinha e da Serra da Arrábida se aprecia com prazer.
Nos anos 60, Tróia era deserta e selvagem. O que por lá havia eram muitas pequenas barracas de madeira, que o "teso" instalava para passar uma férias, gozando e aproveitando as belezas de uma das mais belas praias de Portugal. Assim, as viagens para lá eram feitas somente aos sábados e domingos, com partidas de Setúbal e mesmo assim em horários muito condicionados.
Quem fosse fazer um fim de semana e não apanhasse o ultimo barco de Domingo, estava frito, só tinha duas maneiras de poder voltar. Ou alguém que tivesse um barco para lhe dar boleia, ou vir a pé dando a volta por Alcácer do Sal. Tinha no entanto inúmeros encantos. É que estava uma semana completamente sozinho, num paraíso, (télélés ainda não estavam descobertos), Setúbal ali tão perto, mas o rio Sado impedia. Pescava para comer, tinha oportunidade de apanhar uns «robalitos, navalhas, santolas, caranguejos», e a água ou se prevenia antecipadamente levando um barril, ou fazia um buraco nas dunas e servia-se da que encontrava por infiltração nas areias, deixando por isso de ser tão salgada.
Os wc das barracas de madeira e até das tendas de campismo daqueles que se aventuravam a ficar por lá, eram as dunas e/ou atrás das «barracame». Claro que o dono da barraca, não fazia atrás da sua, por questões óbvias. Faziam sempre atrás das barracas dos outros. Os campistas montavam as tendas ás vezes bem grandes, as chamadas familiares, na própria praia e deixavam-na montada até ao próximo fim de semana ou cediam a um amigo para na sua ausência a aproveitar .
Tive um companheiro de trabalho, que sabendo que um seu amigo tinha lá uma tenda montada todo o ano e muito tempo sem a usar, emprestou-me a dita, sem dizer nada ao seu dono e também sem me dizer que não era ele o dono. Só que o dono tinha outros amigos que faziam o mesmo. Portanto em face da oferta, preparei todos os apetrechos necessários para uma boa semana de campismo de praia selvagem. Que delicia, que experiência inolvidável, pensava eu. Aliciei e tratei de convidar uma das minhas namoradas chamada Margarida, que mais tarde me fez a «folha» nos jardins do Alhambra em Granada, conforme aqui relatei no meu texto de 15/7/08 «Margaridas Portuguesas nos Jardins do Alhambra» e lá partimos rumo a Setúbal, fazendo a travessia do Rio Sado num barco igual aos Cacilheiros da travessia do Tejo.
Alongamos desde o cais de atracagem até à praia com a tralha e depois de localizada a casa de pano e corrermos o fecho "ecler" da porta, tivemos a primeira decepção.
Aquela tenda, há um mês ou mais que servia de "WC" aos residentes da Troia. A minha expectativa e o meu bom humor ficou desvanecido. As pétalas da Margarida, começaram a murchar (não era com certeza por falta de adubo, era por adubo a mais), cocei a careca, e quando um passante residente, se meteu comigo e perguntou: Então amigo está tudo bem? Olhei para ele e respondi a rir. Está um bocado desarrumado, não haja duvida. Pedi-lhe ajuda e pegando nos mastros levamos a casa para 100 metros de distância, praia fora. Pelo caminho ia pensando que se calhar este samaritano também ia lá arriar as calças.
Deixamos o recheio ao sol a tostar na esperança que a maré subisse, ou chegasse o batalhão de limpeza biológica, que naquele caso teria de ser uma boa centena de escaravelhos. Teriam entretimento até ao fim da época balnear. Tivemos ainda de lavar a bainha duma parte da tenda, pois um dos utilizadores deixou-lhe uns salpicos intestinais.
Na apanha dos canivetes, demos cabo dos nossos dedos, alguns com golpes profundos e como as dificuldades aguça o engenho, com um arame e sal resolvemos o problema. Todavia tivemos mais sorte na apanha das santolas e caranguejos. Estes, gulosos por rabos de bacalhau ou cabeças de peixe espada eram presas fáceis com auxilio de um cordel.
Gostei tanto e a Margarida também, que só voltei a Tróia, quando estava a ser explorada pela Torralta.

37 comentários:

Maria disse...

Zé amigo:
Não gosto de praia, mas quando os filhos eram pequenos, íamos muito para Sesimbra acampar. A nossa praia era o Portinho. Daí, via-se Troia, linda e infinita. Fomos lá várias vezes. Toda aquela zona, é um dos mais bonitos sítios que conheço. A Arrábida é a "minha serra". Tão bela, tão misteriosa, tão cheia de mitos e lendas! O meu filho mais velho, vive perto de Sesimbra e adora aquele local.
A tua história, como sempre, fez-me dar boas gargalhadas. Vou procurar a história da Margarida, de que não me lembro. O nome é sugestivo.
Beijinho
Maria

Maria disse...

Ó Zé! Se são coisas que se façam! Não só andavas com as duas Margaridas, como te meteste numa bela alhada. Desculpa, mas se fosse comigo, tu é que ficavas desfolhadinho de todo.
Deve ter sido lindo! Ainda por cima em pleno Allambra!
Só se perderam as que não te acertaram.
Ai mocidade, mocidade, ao que levas as pessoas!
Hoje morro a rir, com as tuas desventuras.
Beijinho, meu conquistador das dúzias.
Maria

Zé do Cão disse...

Maria
O Portinho, é um encanto, é uma maravilha da natureza. Muita gente fala das dificuldades em estacionar por lá, da GNR que é implacável na aplicação de multas. Ainda bem que existe dificuldades, mesmo assim é impossível parar por lá. Já era assim há 100 anos.
O "Corvinho" reside perto de Sesimbra?
Mas afinal somos quase vizinhos, não?
Sou um desventura, não sou?
Se eu até era campista e tinha todo o material, porque me meti em aceitar uma oferta da tenda de outro? para não ir carregado?
ora, ora!...
Beijo

Zé do Cão disse...

Maria
Ai..ai.. As Margaridas. A coisa acabou e nunca tive a coragem de contar à mãe Júlia. Ela bem estranhou a Margarida I nunca mais dizer nada, mas eu fechei-me em copas. Da II ela nem nunca a conheceu, depois disso só a encontrei uma vez, anos depois, na Churrasqueira do Campo Grande, agarrada a uma costeleta de porco, acompanhada. olha-mo-nos e fiquei com a ideia que os seus olhos ainda deitavam faíscas...
Safa...
Beijo

Maria disse...

Zé amigo:
Não é o Covo que mora em Sesimbra. É o mais velho, que não é ave. É peixe.
Peixe de signo, mergulhador, maluco pelo mar. Às vezes dá pelo nome de Anequim. Tem um puto malandreco, meigo e bonzinho, que com 13 anos, já mergulha a 5 metros em apneia. É a 3º geração de mergulhadores. Agora quer ir mergulhar com o avô, que anda mortinho por isso. Vão os 3, ver um barco afundado.
Vê lá bem, o que eu tenho em casa: 3, com a mania de que são peixes, 1
que é tão Lisboeta, que quer ser Corvo. Felizmente as mulheres, são mesmo mulheres. Tirando eu, que às vezes voo, para regiões desconhecidas. Olha Zé: lembrei-me do Ribeirinho no Pátio das cantigas: "Ai pai! ca rica famila nós somos". É tudo um bocadinho tocado, mas boa gente.
Beijinho
Maria

Pascoalita disse...

Mais uma das milhentas aventuras eheh

Embora nunca tenha praticado, sou a favor do "campismo selvagem", mas nem tanto eheheh

Nunca fui a Troia, mas passei perto e lembro-me bem da Torralta e do tempo em que os sócios ou os mais afurtunados usufruiam desse óasis.


Coitada da Margarida, de pétalas murchas não devia ter muita graça eheh

São disse...

Adoro praia . Troia ficará para sempre na minha memória,por várias razões.

Campismo, como já disse, vadev retro!!

E não te perdoo se não juntares as tuas aventuras e as não passares à estampa, "prontos"!!

Beijnhos, Zézinho

Zé do Cão disse...

Maria
Não vou perdoar-te se quando vieres para estes lados, não me visitares.
É que resido tão perto...na terra das tortas.
Caramba só eu não tenho netos.
o meu mais novo está a imitar-me, namoro sim, sim e sim.
O mais velho, nada, nada...
A minha "Dona", chora por um pequenito.

Beijo, amiga

Zé do Cão disse...

Pascoalita
Se visses a guerra que foi, para a malta das barracas desocupar a Tróia.
Depois, foi uma pena aquilo acabar.
Em 69 comprei uma casa que tinha sido da minha avó. Coisa velha, mas que me interessava porque ficava junto a outras coisas que tinha. Dei por ela 420 contos. Era muito massa e o vendedor meu primo, disse-me que ia investir na Torralta. Disse-lhe:
Vê lá a Torre é muito Alta e com o vento e guita é capaz de voar.
Coitado não gozou um "tusto" daquele dinheiro, ficou lá todo. Agora a Troia está linda, tem lá lagos artificiais lindíssimos, condomínios de cativar o mais pintado.
É um passeio a não perder. Com almoço, por exemplo no sitio do CARVALHAL ou na povoação de DEIXA O RESTO perto de Melides.

Engata o teu Hortelão, passa por aqui e desfruta da vida que a crise está a chegar...
Já esquecia, os morangos tem um paladar de comer e chorar por mais.
Arranjei a maneira dos pássaros os verem, cobiçar, mas nada de depenicar.

biquinhos

Zé do Cão disse...

Sãozinha

A Tróia está linda. No tempo da Torralta, também estava encantador.
O Restaurante no "bico das lulas" era uma maravilha. Agora está diferente, mas cativante. Só não é admissível que o preço da passagem no ferry seja tão caro.
Recordas do Hover-craf, que fazia a travessia em 3 minutos, levantava e quase não batia na água.
As bichas para embarcar, lembra os tempos de Cacilhas antes da Ponte sobre o Tejo.
E o Cais dos barcos, também mudaram de sítio o que torna maçador se não temos transporte. Mas para fazer o percurso para o Algarve, encurta aí uns 50 Km, só que o pagamento de ferry atrapalha .
Beijo, minha amiguinha

Elvira Carvalho disse...

Excelente relato. Sabe na decada de 80 iamos sempre nas férias acampar para Troia. Mas nessa altura era num parque de campismo, bem afastado do cais, com casas de banho, lava roupas, lava loiças enfim tudo o necessário. Um ano, o meu marido sentiu-se muito mal. Teve um febrão, do parque chamaram um médico, que por sua vez pediu uma ambulância e o mandou para o hospital. Ficou internado mais de oito dias. Nunca mais quis acampar e muito menos ir a Tróia. Até para ir desmontar e traszer a tenda fui eu buscá-la com a ajuda do meu irmão.
Desculpe a insistência mas continuo a dizer que devia publicar estas histórias em livro.
Um abraço

Zé do Cão disse...

Elvira
Conheci esse parque,ficava do lado direito, quando seguimos para a Comporta.
Existem belos parques de campismo no nosso País.
Nesta altura, como falei em Campismo, veio-me à memória cenas hilariantes e não vou largar este osso.
Quanto ao livro... os Médicos da minha família por unanimidade, passavam-me a credencial para ser internado no Miguel Bombarda.
Abraço

Pascoalita disse...

Excelente ideia! O difícil é convencer o meu "hortelão" ... há hortas em Troia? eheheh

Aquele teu "viveiro de morangos" merecia um lugar destacado aqui no Blogue.

jinhos

Zé do Cão disse...

Gostas-te?
Vê só que me dei ao trabalho de colocar portas. Os passaros olham,especialmente os melros e acabam por ir embora sem provar nenhum. Dá- me cá um gozo. Já pensei em plantar feijão branco e cenouras. Depois ponho lá ao lado uma latinhas vazias, dobrada já cortada e pronto tinha o almoço completo de que gosto tanto.
Vou tirar outro foto e depois faço arraial.
biquinhos. Está um frio dos diabos. Na próxima sexta-feira vou para os Algarves. Durante a semana tenciono dar um pulinho a Cadiz e a Sanlucar de Barrameda. Gosto de ver os barcos de grande tonelagem entrar no rio Guadalquivir para subirem até Sevilha. Passam mesmo ao pé da praia. É giro que se farta e do outro é o Parque Donhanha e as praias de Matalascahas bem perto de El rocio.
Só não dou agora essa volta, já não vou mais. Cada vez é tudo mais caro e a pedalada já não é o que era.
iquinhos

Zé do Cão disse...

Pois terá a porta sempre escancarada para entrar quando quiser.

Quem vem por bem, pode sempre entrar.

Abraço

Kim disse...

Em Tróia sê troiano!
Ah meu caro amigo, estou a imaginar a tua cara, olhando para a desolação reinante naquela tenda. Tinha de acontecer contigo. Foi com uma margarida, podia ter sido com um malmequer.
Claro que, perante uma situação não há flor que não murche.
Arrebita Zé, que muitas tendas te esperam ainda.
Quem tem o teu espírito de bon vivant, assim permanecerá eternamente.
Um grande abraço amigo!

Zé do Cão disse...

KIm

Já tenho saudades de nos olharmos e falarmos.
Abraço

Teté disse...

As aventuras do campismo selvagem, começam logo por aí: falta de WC! Mas há quem goste, apesar disso... :)))

Por mim, há muito que arrumei a barraquita: campismo não é para mim! Nem selvagem, nem em parques de campismo, note-se! Até porque das poucas experiências que tive, as sanitas estavam tão atulhadas e entupidas, que a diferença não devia ser muita em relação ao que encontraste atrás da "tua" barraca - com a evidência que nem sequer tinha o arejamento necessário a "despoluir" o ambiente!

Mas pronto, desculpa lá a Margarida, que uma coisa é o convívio com a natureza, outra umas férias "bacanas" dessas... :D

Beijocas, Zé!

Unknown disse...

Zéamigo


Estou de volta e maluco como sempre. Carregado de saudades de Goa e da sua excelente gente. E agoniado com o que encontro por cá: tristeza, desânimo, desgraça. E, pelos vistos, o que está para vir será pior. Amanhã é dia de homenagem aos Capitães de Abril; mas também de luto por esta enorme maldade que os criados nacionais (???) da troika nos estão a fazer. Portugal, infelizmente, é assim…

Espero por ti – como sempre.

Abçs

Verdinha disse...

Ler as tuas histórias é como viajar contigo ! Mas viajar contigo ? Acho que faria como a nossa amiga Maria... ;)
Já passei férias em Tróia e gostava muito deste sítio pouco turístico e lindo mas não fazia campismo porque não é o meu estilo e o Leo já fez "campismo forçado" vezes de mais por gostar disso!
Por acaso tenho saudades deste sítio mas aumentando o facto de ser friorenta com os anos, só gosto da água quente e as águas portuguesas não são propriamente quentes...
Também anseio por netos mas eles não devem saber como se faz...

O meu blog não está "activo" mas não me esqueço dos amigos. Tenciono ir aparecendo de vez em quando nos blogues, deixando uma palavra - mas tenho muitos para ver tantos foram os comentários deixados ! -
Agradeço as gentis palavras que deixaste e sei que são sinceras. Os encontros do GT vão continuar e lá estarei sempre presente e tu também, espero eu !

Muitos beijinhos verdinhos
da
Verdinha

Lúcia Bezerra de Paiva disse...

Aqui, não tenho Troia, mas tenho outras praias, onde ocorreram e ocorrem fatos semelhantes a esses do seu relato, tão bom de relembrar, compartilhando com tanta gente que conhece, ou não conhece, Troia...

Gostei! um abraço, Zé,
da lúcia

Mariazita disse...

Meu caro amigo Zé
Nesses tempos ainda se podiam deixar as tendas na praia dum domingo para o outro.Se fosse hoje... encontrava-se-lhe o rasto, ou nem isso!!!
Pode-se dizer que a tua aventura te fez andar com a casa às costas rsrsrsrssss.

Troia sempre foi e continua a ser um encanto!
Não tem conta as vezes que já lá fui.
O último verão fomos lá passar um dia na Praia do Carcalhal, já lá na ponta, mas, apenas por gozo, atravessamos o Sado naqueles barcos em que se leva o carro, e no regresso é que viemos pela estrada.
Foi um dia maravilhoso!

Desejo um resto de bom sábado e óptimo domingo.
Beijinhos

Anónimo disse...

Conheço a Troia de agora e mal a de antes.
Estive lá há uns anos, talvez uns 6/7.
Fiz toda essa corda de auto-caravana e adorei, sobretudo o Portinho da Arrábida.

Gosto das suas histórias e gostei particularmente ter encontrado lá por casa um comentário seu.
Estava esquecido com mais uns tantos no Blog da Blogspot que não visito com frequência, aliás só uso como Blog divulgador do que vou publicando no da wordpress.

Obrigada.

Bom Domingo
Beijinho

Magia da Inês disse...

.º°❤
°º✿ Olá, amigo!

BOA SEMANA!

¸.•°`
°º✿ Beijinhos.
º° ✿ ✿ Brasil

Pascoalita disse...

Passando para desejar boa vadiagem, em "dia do trabalhador" eheheh

Zé do Cão disse...

Teté

O campismo selvagem tem grandes vantagens no que respeita a falta de WC.

Atrás dos arbustos com uma brisa fresca a dor no "tutu" é uma maneira diferente e bela de se aliviar...
ahahah... Inconveniente se não houver muitos arbustos é começarem a sujar os sapatos...
uma beijoca

Zé do Cão disse...

Henrique


Matar saudades é uma coisa maravilhosa.

Gente conhecida é que duvido ainda haver.

Abraço

Zé do Cão disse...

Verdinha

Foi gostoso receber este comentário.

Claro que estarei sempre disponível grato para vos acompanhar.
quanto ás águas frias portuguesas, os meus filhos não se queixam por exemplo das águas da Galiza "Brrr", no entanto eu até já acho frias as águas de Maiorca.
São coisas da nossa velhice.

V
Beijos muito, muito verdes

Zé do Cão disse...

Lucia

Troia, é hoje um lugar cosmopolita, com uma praia de vários Km e a Cidade de Setúbal do outro lado do rio Sado, a Arrábida, a praia da Figueirinha, e a 50 Km de Lisboa.

o meu abraço

Zé do Cão disse...

Mariazita

Concordo, Troia de agora e de sempre, é lugar paraíso de encantos mil.

Com que então almocinho no "Carvalhal". Já me passou pela cabeça, organizar um almoço de blogueiros para aqueles lados.
Quando voltares perde um pouco de tempo e faz-te compradora de um apartamento e visita o interior da urbanização e vais ter uma agradável surpresa, dado não se verem da rua os lagos interiores que fazem partes dos jardins. Um sonho, vivo.
Foi o que fiz, aquilo só se consegue ver se nos apresentarmos como pseudo/compradores.
Vamos pensar, tal e tal...
Beijo

Zé do Cão disse...

nacasadorau

Troia está muito mais bonita. Sobre o Portinho da Arrábida é coisa preciosa. Nunca será um grande centro Turístico. A falta de estacionamento, aquela curva já no final é diabólica, a praia pequena, a "Pedra de Anicha" e a floresta com vegetação única no Mundo, dá-lhe um encanto extraordinário.
Já pensas-te uma casa de madeira, a cinquenta metros da praia, na encosta de serra, acordarmos de manhã, irei num barquito a remos, mergulhar apanhar 2 ou 3 santolas, depois por volta da uma da tarde, ouvir uma sineta "tipo dos barcos"
tocada pela esposa a avisar que o almoço está pronto e a seguir no varandim deliciar-mo-nos com uma caldeirada, com todo aquele ambiente, praia, água, sol, floresta... é Divino. Já o fiz em 1.989.
Beijo

Zé do Cão disse...

Magia


Beijo

Zé do Cão disse...

Pascoalita

Não me digas que não foste às "pilhagens" do Pingo Doce.

Pobre Povo, que não sabe o que faz.
Mas...garanto-te, isto é o principio do nosso fim.
1º Maio dia, do "tralhador"(?)
"Tralhador" que esquece imediatamente
o seu dia, para...

biquinhos, amiga

Pascoalita disse...

Pois ... 1 de Maio virou "dia do consumidor" eheheh

Sou pelo campismo selvagem, mas à moda antiga, em que o embiente era naturalmente preservado.

o papel higiénico era a folha da couve ou da videira, se houvesse por perto, ou na falta destas recorria-se a um calhau ... nada de modernices eheheh

E que belas sonecas ao ar livre proporcionam!!! Nãol fossem as melgas e as formigas e era o meu modo de vida de eleição eheheh

Zé do Cão disse...

Pascoalita
e Troia, como está perto da Comporta e consequentemente tem plantações de arrozais, não há um mosquito, existem milhões deles.
ao mais pequeno descuido, pimba, levamos dez picadas de uma vez.
Hoje não vou responder a ninguém, estou a preparar um texto
"Fumega la Avioneta" dedicada ao Campismo ou então
"Quase que Fizemos"
Biquinhos , já me passava, apanhei chuva a dar com pau. Mais valia ter ficado em casa

Zé do Cão disse...

Meus Amigos/as

Estou impedido de publicar um novo texto em virtude de ter havido mudanças no Google e não saber como se faz agora..

Veremos como me safo...

Beijos e Abraços

Parisiense disse...

Por isso é que eu nunca gostei de campismo.....ahahahah
Mas coitada da tua margarida....deve ter ficado mesmo mmurcha.....e o teu "bico de papagio" também caíu, não?
Beijokitas