6.4.12

Histórias Veridicas de Tempos Modernos




Através de um jornal de Barcelona tive conhecimento destas histórias, que além de ter a sua graça tem também o oportunismo de sempre.O Ministro das Obras Públicas do País vizinho foi com os seus secretários visitar prisões e escolas primárias a necessitarem de obras.
Começaram pelas prisões, e diga-se, estavam um horror. Degradadas até mais não, coisa que já vinha do tempo do ditador "Franco". O Ministro concordou que efectivamente necessitam de obras urgentes, mandando os Secretários tomarem nota das obras a efectuarem imediatamente. Paredes arranjadas, casa de banho forradas a mármore, torneiras das mais caras e modernas da Roca, sanitários de boa qualidade, camas com colchões de super-espuma, aquecimento Central e.. condições para os presos se considerarem em conforto absoluto, televisão a cores de todos os canais disponíveis, não obstante serem a pagar. Comida de carne ao almoço e peixe fresco ao jantar, visita feminina 3 vezes semana. Um representante dos presos chegou mesmo a botar palavra dando um elogio, por finalmente o governo dar atenção às suas petições.
Passaram de seguida a apreciar as necessidades das escolas, onde até os telhados tinham falta de telhas, sem aquecimento onde as crianças passavam frio, sem cantina e em estado deplorável.
Depois de apreciadas todas as necessidades, o Senhor Ministro optou por mandar iniciar imediatamente as obras das cadeias, ficando as escolas para serem apreciadas novamente segundo o orçamento do ano seguinte. Um dos seus secretários chamou a atenção do Senhor Ministro, fazendo-lhe ver que as criancinhas coitadinhas iriam passar outra vez muito frio, com o inverno que se aproximava, tendo senhor Ministro respondido da seguinte maneira.
Olha lá, que idade tens tu? 35 anos Sr. Ministro. E então tu com 35 anos ainda pensas ir para a escola primária? E para a prisão? É que, com o lugar que ocupas, ainda te pode ser necessário



Quando acabou a ditadura Franquista, os seus sucessores, anunciaram aos 4 ventos que, agora os espanhóis seriam todos iguais e que o yate de Franco passava também a ser de todos.
No verão imediato, o Senhor Primeiro Ministro foi fazer férias no dito barco.
Um trabalhador da Repartição de Finanças de Badajoz, escreveu uma carta a sua Excelência, o Primeiro Ministro, e, em tom delicado, dizendo que a pressa não era assim tanta, mas dado que tencionava antes de morrer, fazer o gosto à sua família, perguntando se havia alguma lista de espera para se candidatar a uma férias com a família no yate, dado que sendo ele de todos os espanhóis o poderiam usar e assim desejava saber, qual a data que lhe calhava para o seu uso, não se importando mesmo que fosse no inverno. E a razão de saber por antecipação, era para poder programar a sua vida a tempo e horas.
Não recebeu qualquer resposta e passados que foram 12 meses, volta novamente à carga ,lembrando a carta anterior.
Três meses depois chega finalmente notícias do Ministério da Administração Interna, informando-o de que por motivo da sua actividade profissional era mudado para uma Repartição de Finanças de Barcelona.
Sendo a sua categoria profissional das mais baixas na Repartição de Badajoz, a imprensa quis saber, se aquela transferência, não era uma retaliação pela carta dirigida ao Primeiro Ministro. Também não houve qualquer resposta, e um ano depois ao voltar novamente para a Repartição de Badajoz, não se fez rogado. Perguntar novamente se já lhe poderiam agora indicar a data em que poderia utilizar o "bote."
Não sei se recebeu resposta, mas nós calculamos qual foi.


Por último, esta é de Portugal.
A Hortênsia, tinha acabo de fazer 18 anos. Como todas as moças da sua idade, desejava namorar, casar e ter filhos. Arranjou um bom rapaz, respeitador, muito seu amigo e com princípios de bom cristão. Encontravam-se quase todos os dias e ela não tendo olhos para mais ninguém, aproveitava todos os momentos bons que o namoro lhe proporcionava.
Mas uma noite na despedida de um dos seus encontros, ele com os olhos em brasa e faiscando por todos os lados, disse à sua amada que, amanhã se Deus quiser, iriam fazer Amor Platónico.
A Hortênsia ficou nas nuvens, não conhecia o que era amor platónico, corre para casa e assim que chegou pergunta à sua mãe.
Mamã, o que é Amor Platónico? A Mãe, ficou um tanto ou quanto tempo a pensar e pergunta.
Hortênsia, quem te falou em Amor Platónico? . Foi o Carlos, o meu namorado. A mãe volta novamente a pensar e acaba por responder. Olha filha, amor platónico... Amor Platónico... A mãe sinceramente não sabe o que é Amor Platónico... Mas aconselho-te, a que pelo sim, pelo não...
vai lavadinha por baixo.

21 comentários:

São disse...

rrsss rrrss

Amigo, te deixo abraço com muitas amêndoas ...doces(amargas , Passos no-las dá)

Pascoalita disse...

1ª - Por aqui se vê que os politicos são todos iguais em qualquer parte do mundo ... não dão ponto sem nó, já dizia a minha avó eheheh

(o empenho das obras nas cadeias faz lembrar a fraude dos 270 milhões da nossa Parque Escolar!!!

Por cá é tanta a certeza de que os politicos jamais entrarão numa "prisa", que optaram por tornar as salas de aulas mais confortáveis ... calhar a pensar seguir os passos de Sócrates e voltar à escola eheheh);

2ª - ahahahah o coitado do Zé espanholito deve ser primo daquele alentejano que também acreditou na "lição de socialismo" em que os bens seriam partilhados por todos!

Vai daí toca de emprestar o seu burro ao vizinho que lhe tinha ensinado os benefícios do socialismo.

O pior foi quando chegou a vez dele pedir a vaca ao vizinho e ouviu a resposta:

- Não, vizinho ... o socialismo é só prós burros!!! eheheh

3ª - Tadita da Hortênsia portuga ... será que seguiu o conselho da mãe e apareceu ao Carlos de "pés lavadinhos"? eheheheh

Ai, ai o Amor Platónico eheheheh

Elvira Carvalho disse...

Bom de promessas de politicos estamos conversados. Parece que estudam todos pela mesma carilha seja qual for a sua nacionalidade. Do Amor Platónico... eheheh. Desenrascada a mãe da menina. Mulher Portuguesa é assim. Pode não saber o que a espera, mas mulher precavida vale por duas, verdade?
Um abraço e Feliz Páscoa
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Pascoalita disse...

O meu maior sonho é ver o Sócrates atrás desse gradeamento ... juro que dava volta à feira e lhe comprava o "pijama às riscas" mais bonito que encontrasse eheheh

Kim disse...

Nós também já somos espanhóis, logo temos direito a uma voltinha no referido yate. Vou mandar a minha candidatura e ... lavadinho por baixo.
Grande abraço Zé.

Magia da Inês disse...

Hoje é um dia muito especial.

°º♫♫
Páscoa é renascer.
Feliz recomeçar!
Feliz Páscoa!

。°º..(
。°º.(,)
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Maria disse...

Zé, meu amigo Zé;
O que tu me fazes rir!
A última história é impagável. Boa mãe,que tão bons conselhos dava à filha! Se o Platão tivesse ouvido, se calhar, não seria tão platónico!
Bom resto de Domingo de Páscoa.
Beijinho
Maria

Zé do Cão disse...

São

Não é esses um dos feriados que voaram?

Se não voar mais nada...
Só que não acredito que não venha a voar mais alguma coisa. Olha ele voou para Moçambique, por sinal na Luftansa cujos preços são 4.300 €
enquanto na Tap são 1.800.
A ordem é rica... ou por outra "Que rica ordem".
beijo

Zé do Cão disse...

Pascoalita
Vê lá se já não tens idade para ir para a primaria.

E tu sabes bem o que era andar na primaria e o frio que apanhavam.
Só umas réguadas aqueciam as mãos.
Quanto ao amor platónico...
Biquinhos

Zé do Cão disse...

Elvira

É isso mesmo, mulher precavida vale por duas.
E há que levantar o nosso moral.
ahahah...

o meu abraço

Zé do Cão disse...

Pascoalita

tira o cavalinho da chuva, que o gajo vai sair dali que nem o
Socrates (grego)



Biquinhos

Zé do Cão disse...

Kim

Entrar em algum lado sem ser lavadinho por baixo, seria um desastre.


Abraço
Ontem estive na Lagoa e comi lá uns berbigões de categoria. Os mexilhões é que não estão ainda bons.
Abraço

Zé do Cão disse...

Magia

Beijinhos. Nós por aqui não renascemos. Morremos pronto, acabou-se.
Na outra encarnação eu quero nascer noutro sitio. Talvez na Patagónia.
beijos

Zé do Cão disse...

Maria

Temos de nos divertir.

Quer seja ou não lavadinho por baixo.


Beijo

Cusca Endiabrada disse...

Omessa!!! Vinha à procura dumas amendozitas e ...


xiiiiiii ao preço que está a água, e o S. Pedro fazendo greve por tempo indeterminado, em breve fica mais barato lavarmo-nos por cima e por baixo com gasolina ihihihih

Hummm talvez assim eu descubra o "verdadeiro amor platónico" ihihihih

dentadinhas

Zé do Cão disse...

ahahah... só tu, só tu.
Esquece-te de dizer se a gasolina para as lavagens era de 95 ou 98 "Oketanas" (?). Metias-te em trabalhos.
..
Tinha contado aqui uma historia, mas retirei porque dá para um texto,
em que me lavei por baixo, sem ser motivado por Amor Platónico.

biquinhos

Magia da Inês disse...

Zé, aguardamos nova história.
Li de novo o post.
Meu bico está doendo de rir...
Você é demais:
vá lavadinha por baixo!!!
Kkkkkkkkkkkkkkkkkk
♫♫°º
¸.•°`♥✿⊱╮

Bom fim de semana!
Beijinhos.
Brasil
º°❤.•°º╮

Zé do Cão disse...

Magia

Minha querida, boa noite.



Beijo

Mariazita disse...

Meu caro Zé
Os políticos de "nuestros hermanos" em nada diferem dos nossos... é tudo farinha do mesmo saco. Aliás... penso que nem são só eles, mas TODOS, a nível mundial.

A portuguesita é previdente :))))
Nunca se sabe o que pode acontecer com essa do platonismo...

Olha, amigo, eu também conheço razoavelmente bem o nosso país, mas há "cantitos" que escapam. Esta capela de que falo, e que pertence ao mosteiro, fica na margem da Ribeira de Seiça, a 7 quilómetros de Paião, uma "vila" (ou aldeia???) do concelho da Figueira da Foz. Presentemente aquilo está muito arruinado, mas ainda se realiza lá, todos os anos, no dia 15 de Agosto, uma grande feira/romaria que dá pelo nome de "Feira d'ano".
Já passaram muitosssssssssss anos desde a última vez que lá fui.

Uma semana feliz. Beijinhos

Zé do Cão disse...

Mariazita

Obrigado, pelo esclarecimento.
Com uma crise danada, com o povo a já nem dinheiro para "matar o bicho"
El Rei foi para uma caçada. Curioso, quando o "Prestige" afundou com o crude no seu bucho, o Presidente da Galiza, também estava numa caçada.
Eles querem lá saber dos seus súbitos .
Por cá, não vamos mal, vamos a pique.
O que salvo este povo é o ir sempre lavadinho por baixo quando sai de casa. Aliás já não é todo, porque muitos já a perderam.

Estou numa semana ansiosa, julgo que vou dar uma volta até Maio.
Já estou farto de ser tão piegas

beijos

Teté disse...

Quem é que disse que os políticos são todos iguais? Com toda a razão: é viró disco e toca o mesmo!

Enfim, também não me passaria pela cabeça passar férias num iate, mesmo que pertencesse a toda a comunidade: certamente haveria de pagar a tripulação, o combustível e mais algumas alcavalas. O luxo paga-se sempre caro, não é para o bolso de todos! :)

Beijocas, Zé!