Todos nós já vimos fotografias, em jornais e na TV, de automóveis esmagados por comboios.
Não há quem não fique impressionado, pois na maioria dos casos resulta também no descarrilar da máquina e na perda de vidas humanas.
O Zé, durante os largos anos que viveu no Minho, deslocava-se todos os fins de semana para a Galiza, mais propriamente para as proximidades de “A Toxa”, onde possuía “cortiço”. Ainda não havia o “euro” e portanto tinha que ter o bolso apetrechado de pesetas para fazer face às suas despesas.
A última passagem de nível em Portugal da linha que vem do Porto para Vigo, é precisamente junto à fronteira de Valença, seguindo-se imediatamente a ponte, onde nesta o comboio passa por cima e a locomoção automóvel por debaixo.
Quantas vezes as bichas para passar a fronteira era enormes, pois era necessário mostrar passaporte, documentos da viatura, inspecção às mesmas por elementos da Alfândega, chegando a demorar horas naquelas esperas.
Os naturais daquelas bandas ultrapassavam todos os que pacientemente esperavam e, fingindo dirigir-se para os campos próximos ou sendo residentes das casas que estavam daquele lado, retomavam a estrada mais à frente através dessa passagem de nível.
Com os tempos, os abusos foram sendo cada vez maiores, até que…
Retiraram as travessas, que dava a possibilidade de fazer aquela passagem, sendo por isso impossível por ali a travessia. Todavia não retiraram as que estavam entre linhas, pelo que os peões continuaram a passar por ali. Em cada um dos lados colocaram uns postaletes, para impedir a circulação automóvel.
Eu, não o usando, conhecia muitíssimo bem o local, já que comprava as pesetas na candonga, a uma senhora já de idade, por preço mais barato do que nos bancos, precisamente ali, a quinze, vinte metros daquela passagem.
Portanto, semanalmente era o meu banco de apoio.
Certa noite, enquanto esperava a entrega das pesetas ia conversando com aquela senhora e reparamos que um carro pequeno, “morris”, se dirigia para a passagem de nível. A senhora comentou assim: Para onde vai aquele carro?
Pelos vistos, o homem, ou conhecia mal o local, ou conhecendo-o julgou ser possível a travessia. Passou entre os postaletes, subiu a linha e como a tracção da viatura era à frente, circulou para a atravessar. Quando as rodas da frente passam a segunda linha, o automóvel assenta o chassi nas travessas de madeira, ficando as rodas dianteiras e traseiras, em suspensão. O homem sai, para ver o problema em que estava metido e a senhora faz-lhe esta conversa: Oh! Homem, você não via que não podia passar por aqui? Não tarda vai passar o comboio que se destina a Vigo. Mas que desgraça!
A única resposta que ouvimos foi esta: preciso de ajuda.
Retirei o meu carro do local e fui tentar ajudá-lo, tendo entretanto aparecido mais dois indivíduos que, como eu, eram franganotes, dos pesos leve. Dois de um lado, dois do outro, tentávamos levantar e ao mesmo tempo arrastar, de maneira que as rodas de trás vencessem a altura da linha. Impossível. Os quatro não tínhamos força resolver o problema.
Descansávamos e ouvimos o silvar do comboio que se aproximava. Imediatamente afastei-me, de forma a não ser atingido com os destroços que se seguiriam ao embate que era inevitável.
O dono do carro, homem talvez a rondar os vinte e cinco, vinte e sete anos, sem qualquer ajuda, foi buscar aos nervos, aos músculos, à sua fé, força suficiente para pegando no carro pela frente, dá um grito, ou melhor um urro, levanta-o e move o carro, que descaiu para trás, ficando as rodas da frente em cima novamente das traves e as de trás, assentes no chão.
Salta para o volante, faz marcha atrás, e quando a porta do seu lado está frente aos postaletes já referidos, passa o comboio a apitar a avisar que ia iniciar a travessia da ponte.
Um só homem conseguiu fazer o que quatro não tinham conseguido! E ainda há quem não acredite em milagres…
Não há quem não fique impressionado, pois na maioria dos casos resulta também no descarrilar da máquina e na perda de vidas humanas.
O Zé, durante os largos anos que viveu no Minho, deslocava-se todos os fins de semana para a Galiza, mais propriamente para as proximidades de “A Toxa”, onde possuía “cortiço”. Ainda não havia o “euro” e portanto tinha que ter o bolso apetrechado de pesetas para fazer face às suas despesas.
A última passagem de nível em Portugal da linha que vem do Porto para Vigo, é precisamente junto à fronteira de Valença, seguindo-se imediatamente a ponte, onde nesta o comboio passa por cima e a locomoção automóvel por debaixo.
Quantas vezes as bichas para passar a fronteira era enormes, pois era necessário mostrar passaporte, documentos da viatura, inspecção às mesmas por elementos da Alfândega, chegando a demorar horas naquelas esperas.
Os naturais daquelas bandas ultrapassavam todos os que pacientemente esperavam e, fingindo dirigir-se para os campos próximos ou sendo residentes das casas que estavam daquele lado, retomavam a estrada mais à frente através dessa passagem de nível.
Com os tempos, os abusos foram sendo cada vez maiores, até que…
Retiraram as travessas, que dava a possibilidade de fazer aquela passagem, sendo por isso impossível por ali a travessia. Todavia não retiraram as que estavam entre linhas, pelo que os peões continuaram a passar por ali. Em cada um dos lados colocaram uns postaletes, para impedir a circulação automóvel.
Eu, não o usando, conhecia muitíssimo bem o local, já que comprava as pesetas na candonga, a uma senhora já de idade, por preço mais barato do que nos bancos, precisamente ali, a quinze, vinte metros daquela passagem.
Portanto, semanalmente era o meu banco de apoio.
Certa noite, enquanto esperava a entrega das pesetas ia conversando com aquela senhora e reparamos que um carro pequeno, “morris”, se dirigia para a passagem de nível. A senhora comentou assim: Para onde vai aquele carro?
Pelos vistos, o homem, ou conhecia mal o local, ou conhecendo-o julgou ser possível a travessia. Passou entre os postaletes, subiu a linha e como a tracção da viatura era à frente, circulou para a atravessar. Quando as rodas da frente passam a segunda linha, o automóvel assenta o chassi nas travessas de madeira, ficando as rodas dianteiras e traseiras, em suspensão. O homem sai, para ver o problema em que estava metido e a senhora faz-lhe esta conversa: Oh! Homem, você não via que não podia passar por aqui? Não tarda vai passar o comboio que se destina a Vigo. Mas que desgraça!
A única resposta que ouvimos foi esta: preciso de ajuda.
Retirei o meu carro do local e fui tentar ajudá-lo, tendo entretanto aparecido mais dois indivíduos que, como eu, eram franganotes, dos pesos leve. Dois de um lado, dois do outro, tentávamos levantar e ao mesmo tempo arrastar, de maneira que as rodas de trás vencessem a altura da linha. Impossível. Os quatro não tínhamos força resolver o problema.
Descansávamos e ouvimos o silvar do comboio que se aproximava. Imediatamente afastei-me, de forma a não ser atingido com os destroços que se seguiriam ao embate que era inevitável.
O dono do carro, homem talvez a rondar os vinte e cinco, vinte e sete anos, sem qualquer ajuda, foi buscar aos nervos, aos músculos, à sua fé, força suficiente para pegando no carro pela frente, dá um grito, ou melhor um urro, levanta-o e move o carro, que descaiu para trás, ficando as rodas da frente em cima novamente das traves e as de trás, assentes no chão.
Salta para o volante, faz marcha atrás, e quando a porta do seu lado está frente aos postaletes já referidos, passa o comboio a apitar a avisar que ia iniciar a travessia da ponte.
Um só homem conseguiu fazer o que quatro não tinham conseguido! E ainda há quem não acredite em milagres…
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65 comentários:
ihihihihihih era um segredo muito bem guardado, mas como eu gosto muito do Zé do Canito e não quero que continues na ignorância, vou revelar-te o que aconteceu ...
Lembras-te do tal urro que se ouviu? Aquilo pareceu-te humano? Não!!! mocito teve ajuda do ... MAFARRICO!!!
dentadinhas
Acabei de passar na Aldeia e nem sabes o que descobri:
A nossa amiga Pascoalita e mais algumas meninas ganharam 1 frasco de Mel de Rosmaninho!!!
Ai, ai ... agora me lembro que tenho um texto para escrever e a inspiração não chega ... só me surgem ideias loucas, coisas diabólicas ...
dentadinhas
Amigo Zé,
Eram outros tempos, homem! Decerto aquele carrinho significava tudo para o dono. Além de constituir toda a sua riqueza, se calhar era o seu ganha pão e o moço já via a sua vidinha a andar para trás. Na hora de aflição vai-se buscar forças ao fim do mundo (ou ao inferno, como diz a cusca) Como diz o povo, "a necessidade que aguça o engenho"
Já hoje as coisas são diferentes, os popós são pagos pelos papás e até lhes pode passar um comboio por cima que ganham logo outro novo.
:) :))
Olá, Zézito :)*
Mais uma história hilariante ...
fartei-me de rir a imaginar a cena. Aposto que a cena se passa de manhã e os 4 voluntários ainda estavam em jejum ... precisavam beber um copo 3 e comer um bife com ovo a cavalho eheheh
Puxa! Esta gaiata endiabrada é mesmo CUSCA! Vinha dar-te a novidade e sugerir-te que passasses na Aldeia das ninas Susy e Lena e deixasses um comentário, pois desta vez é por uma causa muito nobre, mas ela já se antecipou. Xiçççça, penico ...
jinhos
Caramba! Deve ter sido um momento digno de um filme de suspense!
Até senti falta de ar como durante o tempo que estive encerrada no sarcófago eheheh
Ora pois, viste? nem um, nem dois, apenas um homem com a sua Fé que o pópó custou-lhe muitos dias de trabalho e assim; Haja Fé! Gostei do relato, Valença a minha terra!...ji da laura
Este é um relato que mais se assemelha um thriller de suspense, Zé.
É como no velho adágio, a fé remove montanhas.
Um abraço!
Minha nossa! Engraçado como as coisas nos impressionam de modo diferente de acordo com o nosso estado de espírito ...
Hoje reli a cena e arrepiei-me o tempo todo.
Acho que cheguei a fazer pressão nos pés para ajudar a içar o "bolinhas" do mocito eheheh
Bom fim de semana, Amigão
jinhooooo
Não te surpreendas muito com o facto de se ir buscar força anímica em situação completamente aflitiva...
Não é nada raro.
Um bom fim de semana, Zézinho.
A fé move o mundo. Quando acreditamos numa coisa quase sempre a vencemos.
Este é de facto um relato impressionante do querer d'alguém que acreditou.
Como de costume, mais uma bonita "estória" com um final feliz
Grande abraço amigo Zé.
Suspense até ao fim......
Mas quando pensamos que está tudo perdido arranjamos força não sei bem aonde.
Adorei mais esta tua história.
Já pensaste escrever um livro com todas essas histórias, memórias, recordações?
Beijokitas e bom fim de semana.
Olá Zé!
Por vezes no limite da aflição vamos buscar forças de que desconhecíamos ser capazes, deve ter sido esse o caso. O rapaz teve uma visão do carrinho dele todo desfeito e não conseguiu aceitar esse desfecho. Atirou-se a ele com toda a alma.
Este caso que contaste fez-me recuar no tempo até aos meus quinze anos, idade com a qual fui pela primeira vez a Espanha. Tal como tu, também eu troquei os meus escudos por pesetas num candongueiro qualquer, que vivia por ali na fronteira, (Caia), e lá fui toda contente Espanha adentro comprar caramelos de pinhão, que até são bastante bons, umas calças Lois e batons, que os vi muito baratos. Para mim esse dia foi inesquecível!
Um beijo.
Zé lá diz o ditado :
"Querer é poder"
Lembro-me de ir buscar bacalhau "a salto" a Tui......
Por problemas familiares (de sentimentos)« sentimento por os meus sogros estarem os dois numa fase, que nem arranjo termos, sentimento com a partida para a Finlândia do meu filho mais novo, em busca de algo melhor do que as ofertas daqui, sentimento pelo facto do mais velho estar também longe» ver aproximar-se o Natal e tal como no ano passado prever o sentir-me só (é certo com o amor da minha vida.
Vamos ver o que se arranja.
Desabafo:- Se tivesse agora entre 20 a 50 anos, partia com uma mochila ás costas e nunca mais cá punha os pés, neste Pais que todos dizemos adorar, mas que está conspurcado até ao pescoço.
Biquinhos, cusquinha
cusquinha.
Mel, mel, todos os dias, na qualidade de guloso injecto no meu leite da manhã uma golfada.
Mel de Andaluzia...
« Havia um homem casa com uma Luzia, que colocou o nome de Luzia à sua Burra.» Quando ela não queria andar, puxava a reata e dizia :-Anda...Luzia
biquinhos
Mexicano
Se fosse contigo o carro era mesmo esmagado.
O Chapeu tapava-te os olhos e com a preguiça que têm os mexicanos, o homem ficava tramado
Abraços
Pascoalita
Pois, pois é, amiga.
Historia Hilariante?
Realmente quando a conto, mostro os dentes.
Mas eu estava todo borrado.
biquinhos
Misse Esf.
No teu tempo não havia comboios, mas os homens tinham muita força para puxarem aquelas pedras enormes para o teu «cortiço».
Além de que tinhas chicote...
Beijos
Laurinha
Valença do Minho a tua terra? A terra onde as toalhas se vendem ao Kilo e e onde das muralhas da fortaleza se admira as paisagens Galegas.
Sítios bem lindos
Olliver
Realmente o homem foi colossal. Quanto ao Zé, fui um cobardolas, porque ao ouvir o comboio, pirei-me logo, porque não tinha a força nem a astucia do »Pópey«.
Abraço
Pascoalita
Amigona, aquilo foi de arrepiar.
Biquinhos
São.
Talvez, talvez, nunca me tinha visto naquela situação.
No fundo eu só tive a emoção, porque o dono do carro é que teve a comoção.
Beijokitas
amanha há o último mercado do ano
na terra onde vivo. Desta vez é que compro um cabrito
Kim. Que pena os governantes e os deputa..dos, não terem esta força, para ver se saímos deste crise profunda em que nos encontramos.
Almoço? Onde? Dia, hora?
Um abraço
Parisiense.
Um livro, um livro de memórias...
Quando eu morresse, a família procuraria em tudo quanto fosse sítio
o meu espólio. Papeis, livros, carta de condução, bilhete de identidade,livros, fotografias etc. etc, iria tudo direitinho para o contentor do lixo.
Excepto evidentemente. de notas do banco europeu, e coisas de valor. É assim a vida, não podemos fugir dela.
Beijokitas
Milu. Vou adivinhar onde compras-te caramelos.
Na calle S. Juan, junto à Catedral, na loja de nome ALBA. Era sítio onde todos os portugueses batiam. Calcorreie todas as ruas daquele pequena cidade, cujos encantos não tinha, a não ser aquela ponte velhinha e a praça de touros a cair de podre (de má memoria).
Hoje, é um Cidade virada do avesso e em franco desenvolvimento.
bijokas
Fatima.
A salto? A Tui? Não seria antes a nado?
Tui, ainda hoje está como a conheces-te. Com muito menos movimento, já que a ponte novo, levou os portugueses para Vigo, para o Alcampo, na avenida Madrid.
Como conheço aquilo tudo
Meu amigo, não é meu hábito ler comentários, mas descobri que não estás muito bem, por causa do estado de teus sogros, pela situação do país e pelo afastamento dos teus filhos :de coração , te envio o meu abraço solidário.
E bom apetite para o cabrito, rrss
Que seja bom o teu fim de semana.
São.
Como agradecer? Que bondade de alma tem esta minha vizinha.
Reconhecidamente obrigado...
Quanto ao cabrito, tratava-se de brincadeira, já que no referido mercado, bem perto da porta, não vendem esses "animalejos".
Beijokitas do tamanho do mundo
É verdade amigo o desespero tem muita força, e a fé move montanhas. Logo como não havia de mover o carro.
Gostei da historia.
Um abraço e bom fim de semana
Elvira
Obrigado pela visita.
Admiti que o homem não conseguia.
É que o apito do comboio lá longe é assustador
beijokitas
Bom fim de semana, Amiguinho Zé :)*
Por aqui está um dia tão farrusco que só apetece preguiçar eheheh
jinhos
Depois de ouvir (hoje) algumas das tuas histórias, de viva voz, qualquer situação já me parece verosímil!!
Eh eh eh
Obrigada. Foi um prazer conhecer-te e espero que gostes de me ler...
Beijos.
Para os Bloguistas de hoje:
Gostei de estar convosco.
Peço desculpa se não vos visitar muito nos Blogs mas,
Como tenho muito que fazer, o tempo não chega para tudo e
Também não tenho andado inspirada para escrever...
Gostei do dia que passámos juntos e espero voltar a ver-vos proximamente.
Um grande beijinho,
Olá Zé do Cão,
Estando um pouco afastados um do outro, não tivemos muito oportunidade de travar conhecimento mas mesmo assim ainda foi agradável conhecer mais um sportinguista !
Gostei de conhecer o teu blog e voltarei aqui de vez em quando !
Beijinhos
Verdinha
Paula.
Obrigada pelo carinho. Hoje 2ª feira vou descansar das emoções, de na Marginal, voltado para a Parede (parecia na escola primária), entrar na dita, virar à esquerda em vez da direita, fazendo ginástica com 3 garrafas num saco, à procura do Ginásio onde iria encher a pança de um almoço desconhecido.
Foi bom, foi mais do que bom.
Beijokitas
Dad
Que importancia tem isso de visitar ou não?
Foi bom, foi maravilhoso, tudo gente "porreira pá" como disse o 1º.
Beijokitas
Verdinha
Não tem mal, nós somos mesmo assim tal e qual nos apresentamos.
Simples, leais, honestos e tesos (pelo menos eu).
Que bom estava o almoço, que bom foi o convivio...
Beijokitas
Ah Zé!
Amo os seus textos! Adoro como você os vai construindo nos carregando juntinho da história, mas é bem engraçado que por vezes eu precisaria ter um dicionário do Português de Portugal! Acho muito interessante estas particularidades, embora sejamos irmãos no quesito língua, a forma de comunicação cotidiana é bem diferente.
beijocas, Flor!
Flor
Vem-vinda, mulher.
Beijokitas
Olá, afinal o dia de ontem devia ser antes transformado numa semana de sã convivio.Daquelas coisas a hora da despedida é a pior.Gostei de todos, alguns já conhecia naturalmente.O vinho era uma delicia, confesso que não fora o medo eu teria bebido mais um pouco daquele néctar dos Deuses.Valeu pelo convivio sadio, pela amizade, pela possibilidade de vos conhecer e poder abraçar.Voltarei aqui sempre que possivel.Parabéns pela história,a madrinha da minha filha perdeu assim o irmão a cunhada e uma sobrinha de tres anos numa passagem de nível sem guarda penso eu que ali prós lados de Prais de Sado. Ela vive em Setúbal, eles vinham do Torrão pra uma visita e ali ficaram os tres, foi horrivel. A minha filha é maquinista e desejo que nada de mal lhe aconteça ou que apanhe algum carro na linha.Até já apanhou, felizmente era um carro que despistaram contra a linha mas não tinha dentro pessoas.Talvez muitas pessoas não saibam, mas não se pode parar um comboio assim , a troco de descarrilar e enrrolar as carruagens todas umas nas outras, a frenagem tem de ser gradual haja o que houver. Depois sim, param, avisam as entidades competentes, no caso a PSP. avisam a chefia, e seguem marcha. Mas é uma coisa que nos deixa a pensar, onde foi esse homem buscar tanta força? Um abraço, Ell
Bichodeconta
Onde as foi buscar, não sei, mas que conseguiu sozinho, isso conseguiu. Seria ao cabelo, como Sansão?
É tão possível parar um comboio em andamento, como um avião a pique e desgovernado. Horrível, digo eu.
Ao almoço, faltou uma coisa...
Quando já sentados à mesa e a iniciar o aperitivo, deviamos um a um fazer a sua apresentação, com nome, titular no blogue e morada (só localidade).
Pela minha parte, adorei...
dois abraços
Zé!
Adorei conhecer-te. Até me esqueci que o tempo de convívio era pouco. Outros encontros teremos e conto contigo na primeira fila. Faltou de facto essa apresentação de cada um, mas faltou também uma foto do grupo. Que bem que ficava no filme.
São aspectos a considerar no futuro.
O moscatel estava uma delícia.
Um grande abraço.
Kim
Eu sei que há sempre qualquer coisa que falha. Tudo impecável às vezes até aborrece.
Mas que foi interessantíssimo lá isso foi.
Sempre que possa e haja convite não faltarei.
Um abração
chegando pé ante pé ... bem de mansinho, coisa invulgar numa endiabrada, contrariando o João Pestana que teima em espreitar, fiz um pequeno desvio só para deixar uma dentadinha ao meu amiguinho Zé do canito ...
Olá Zé,
Voltei para te convidar a juntar-te à festa da Laurinha no
http://jevoislavieenvert3.blogspot.com/
Beijinhos
Verdinha
Gosto de ti e da tua irreverencia.
Vá põe lá o tamanquinho na chaminé como fazem as meninas de Trancoso e talvez tenhas rebuçados da taberna de esquina, onde Papai Noel os adquiriu. É que, lá longe na Finlândia não há rebuçados destes nem nada que se assemelhe ao nosso paladar.
biquinhos
Verdinha, como os meus amores.
Essa marota a mim não me disse que fazia anos. Será que não os quer fazer?
Mas ainda é uma criança e já está com pensares de "belha".
jocas grande e cumprimentos ao marido
É, meu amigo, em horas de desespero vamos buscar forças onde nem sonhávamos que existissem!
Isto, independentemente de acreditar ou não em milagres...
Uma boa história muito bem recordada.
Beijinhos
Mariazita
Concordo em absoluto, boa amiga.
Bj,
Então? Já percebi que só escreves de vez em quando, já me tinhas dito no almoço de domingo.
Eu não. Eu escrevo muito e vejo-te, por lá, muito pouco!! Eh eh e é verdade.
Beijos
Paula Raposo
Os meus contos, saem de 15 em 15 dias.
Dado que são verdadeiros e em que eu sou protagonista, se fosse mais a miúdo, obrigava-me a contar os que ainda não sucederam.
Como admites, tenho muitas preocupações e trabalho não me falta, levando de quando em quando puxão de orelhas da entidade patronal.
Beijocas
nino Zé do canito,
de Trancoso, terra do profeta Bandarra e do padre que muito contribuiu para povoar a Beira Alta é a nossa amiga Pascoalita (nada de confusões ihihih)
Atã nã sabes que as endiabradas são cidadãs do mundo, como Sócrates (não o charlatão ihihih)
dentadinhas
Ora se é verdade que a fé move montanhas, o que custa levantar uns quantos cavalos?
Vai lá, vai ...
Puxa, Zézito...
Ouviste as notícias? Um casal foi esta madrugada colhido por um comboio na linha de Cascais, em Belém.
Lembrei-me do dono do Morris ... se estivesse por perto, com um empurrãozinho teria desviado o malvado comboio da linha e evitado a tragédia!
Caramba, vivemos tempos muito complicados ... já as pessoas não podem andar por onde querem. Razão tinha aquele alentejano que esmagava os comboios quando eram pequeninos, antes que crescessem e causassem estragos :))
Pronto, o assunto não é para graças, mas não me sai da cabeça que às 5 da matina, tendo acabado de sair da discoteca, a dificuldade deve ter sido atravessar a linha com a "carroça" eheheh
jinhos
cusca
A Pascoalita é de Trancoso? Novidade para mim?
Onde fica essa terra com nome tão esquisito ?
Beira Alta?
Conheci um moço a quem perguntei a morada e respondeu-ne assim:
Não tem nada que saber.
Escreves. Agapito Ferreira, Beira Alta e vai lá direitinha carta.
Devia ser o distribuidor mor dos CTT.
Beijocas
Levantar uns quantos cavalos é o menos, o pior é quando os cavalos começam aos pinotes e se têm ferraduras novas.
É de fugir deles.
abraço
pascoalita.
Por acaso não li nada sobre isso.
Mas deveria ser assustador
biquinhos
Zé
Quanta saudade deste cantinho!... Pergunto a mim mesma quando arranjarei tempo para ler tanta história empolgante!... Sim porque vou lê-las....
Relativamente às passagens de nível a sua eliminação não é fácil porquanto exige alternativas morosas e onerosas. Há uns 15 anos atrás dizia-se que para acabarem as PNs em Portugal o seu encerramento teria que fazer-se a um ritmo de 10 encerramentos/dia e levaria, mesmo assim, 10 anos a encerrar todas elas. Agora a realidade é bem diferente mas está longe de ter solução à vista.
Mas para além dos perigos que as passagens de nível comportam há também a falta de cuidado dos utilizadores.
O caso que relatas foi um autêntico milagre. Realmente o medo opera grandes feitos.
Abraço apertado
Feliz Natal, Zé!
Abraço
Silencio Culpado
Porquê Culpado? Quando não fazemos nada, para ter esse sentimento?
Ee tinha imensas saudades da falta de presença.
Papai Noel, deu-me essa satisfação e foi um bom presente no sapatinho.
Pois esta semana , houve mais dois casos mortais em passagens de nível.
Em ambos culpa dos incautos.
Beijocas
Olá, amigo Zé
Ontem fui para a cama com um sorriso nos lábios, pois antes de desligar o computador, a última coisa que fiz foi ler o teu comentário à Anita.
Obrigada, amigão!
Só essa do folhetim deixou-me a cismar...será elogio ou gozação???
Na dúvida, achei que era elogio. E dormi descansada.
Até um dia destes.
Beijocas
Mariazita
Capitão.
Meu grande amigo. Do coração o meu muito obrigado e desejo o melhor para ti r que melhor ano se aproximo
(podes crer que duvido, que o próximo seja melhor do que este). Isto está mesmo torto.
o meu grande abraço
Mariazita.
Não amiga, era incapaz de ter uma deselegância, para uma pessoa que tanto estimo.
Que Papai Noel, nesta época festiva, venha carregadinho de prendas...
Beijocas
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