Já passaram 50 anos. O pai do Zé (de seu nome António) resolveu tirar a carta de condução para conduzir moto, até 200 cm3.
Para a sua idade e pessoa ligada ao campo mexia-se muito bem, pois diariamente percorria uns largos quilómetros de “pasteleira” nas andanças pelas suas quintas.
Homem de outra época, quis aderir à modernice do transporte motorizado e adquiriu uma scooter da marca “Lambreta”.
Era a moda, o progresso em desenvolvimento constante.
Foi o Zé que a foi levantar a um stand ali para os lados do Conde Redondo. Reluzia, era linda.
Ao António faltava o documento que o autorizava a conduzi-la. Em curso acelerado, tratou de ler e reler o código de estradas e a aprendizagem prática foi feita dentro de uma das suas quintas, sem prejuízos de maior, já que os pessegueiros e as cerejeiras não se queixavam pela quebra de algumas pernadas, quando precipitadamente se enfiava por elas dentro.
Para se candidatar ao exame teve que ir ao Delegado de Saúde do concelho, tendo este que atestar a sua robustez, saúde mental e aptidão para o efeito.
O médico, seu conhecido de longa data e em especial pelo S. Martinho, quando visitava as nossas adegas para levantar à “borliú” uns garrafões de água pé, feita com uvas moscatel, coisa em que meu pai tinha tanto orgulho, pois não era vulgar os vinhateiros usarem uva tão nobre.
O meu progenitor era pessoa saudável e tinha boa vista, pelo que nunca compreendemos por que carga de água o Delegado resolveu mandá-lo fazer um exame aos olhos, numa policlínica onde trabalhava um especialista seu amigo.
Com uma “cachola” enorme, onde nem com certeza caberia um saco de batatas, lá foi, dando ais à vida, como se tratasse de ir ao cadafalso.
Depois de ler a carta que lhe era endereçada, o especialista fez um exame de tal forma rigoroso, que aí o paciente (?) desconfiou. Alegando que necessitava de fazer um exame, que ali não dispunha de condições, mandou-o ao seu consultório particular, sito nos Restauradores.
O “velhote” teve medo de alguma tramóia e nos entretantos de uma e outra consulta arranca à papo-seco, direitinho para a rua do Passadiço onde marcou e teve consulta imediata no Instituto Gama Pinto. Explicou que a necessidade da consulta se ligava a exame de carta de condução.
O exame foi feito, demorou o seu tempo e duas horas depois encontrava-se na rua com o papel devidamente autenticado, atestando que não sofria de qualquer anomalia na vista.
Mesmo assim, com receio de que o médico da policlínica, amigo do delegado, informasse este de que a consulta tinha sido abandonada, foi aos Restauradores sujeitar-se à continuidade da dita..
Para a sua idade e pessoa ligada ao campo mexia-se muito bem, pois diariamente percorria uns largos quilómetros de “pasteleira” nas andanças pelas suas quintas.
Homem de outra época, quis aderir à modernice do transporte motorizado e adquiriu uma scooter da marca “Lambreta”.
Era a moda, o progresso em desenvolvimento constante.
Foi o Zé que a foi levantar a um stand ali para os lados do Conde Redondo. Reluzia, era linda.
Ao António faltava o documento que o autorizava a conduzi-la. Em curso acelerado, tratou de ler e reler o código de estradas e a aprendizagem prática foi feita dentro de uma das suas quintas, sem prejuízos de maior, já que os pessegueiros e as cerejeiras não se queixavam pela quebra de algumas pernadas, quando precipitadamente se enfiava por elas dentro.
Para se candidatar ao exame teve que ir ao Delegado de Saúde do concelho, tendo este que atestar a sua robustez, saúde mental e aptidão para o efeito.
O médico, seu conhecido de longa data e em especial pelo S. Martinho, quando visitava as nossas adegas para levantar à “borliú” uns garrafões de água pé, feita com uvas moscatel, coisa em que meu pai tinha tanto orgulho, pois não era vulgar os vinhateiros usarem uva tão nobre.
O meu progenitor era pessoa saudável e tinha boa vista, pelo que nunca compreendemos por que carga de água o Delegado resolveu mandá-lo fazer um exame aos olhos, numa policlínica onde trabalhava um especialista seu amigo.
Com uma “cachola” enorme, onde nem com certeza caberia um saco de batatas, lá foi, dando ais à vida, como se tratasse de ir ao cadafalso.
Depois de ler a carta que lhe era endereçada, o especialista fez um exame de tal forma rigoroso, que aí o paciente (?) desconfiou. Alegando que necessitava de fazer um exame, que ali não dispunha de condições, mandou-o ao seu consultório particular, sito nos Restauradores.
O “velhote” teve medo de alguma tramóia e nos entretantos de uma e outra consulta arranca à papo-seco, direitinho para a rua do Passadiço onde marcou e teve consulta imediata no Instituto Gama Pinto. Explicou que a necessidade da consulta se ligava a exame de carta de condução.
O exame foi feito, demorou o seu tempo e duas horas depois encontrava-se na rua com o papel devidamente autenticado, atestando que não sofria de qualquer anomalia na vista.
Mesmo assim, com receio de que o médico da policlínica, amigo do delegado, informasse este de que a consulta tinha sido abandonada, foi aos Restauradores sujeitar-se à continuidade da dita..
Segue na próxima semana – tempo suficiente para se preparar para o exame.
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53 comentários:
Ó Zé abrevia lá o resto. Em vez de ser para a semana, conta já o resto.
Fiquei em pulgas para saber o resto da história.
É que eu não gosto de histótias em fasciculos, prefiro ler tudo a seguir.
Beijinho
Minha Amiga Maria. É-me inteiramente impossível poder satisfazer o pedido.
É que eu estive a fazer a pé 20 e tal km por dia, na praia onde está o meu refugio. Só lá volto daqui a 4 ou 5 dias. Escrevi o Texto e esqueceu-me de trazer a 2ª metade.
E como tenho perante mim o compromisso de quinzenalmente apresentar um conto, achei por bem fazê-lo, mesmo amputado. Acontece porém, que bem espremido daria para duas historias. Prometo que na próxima segunda feira acabamos de fazer o resta da viagem em "Lambreta".
Beijoquinhas
Afinal eu pensava que era só agora que havia dessas tramoias, mas pelo que vejo......isto já é bem antigo.
POis há uma coisa que eu gostava que me explicassem:
Porque é que se paga para tirar a carta na escola de condução com todos os exames e papeis e depois no dia do exame tem de se levar mais 200€ em nota, cheques não são aceites???????
È que eu sou loura e não consegui ainda perceber para quem raio é o tal dinheirito??????
Fico a espera do seguimento da historia.
Beijokitas
Olá, Zé
Pelos vistos a safadeza já vem de longe. Dizemos, muitas vezes, que "alguns" médicos conseguiram transformar a profissão num rico negócio, mas afinal parece-me que nesse tempo já havia aí tramóia...
Fico aguardando a continuação.
Beijocas
Mariazita
Parisiense
Talvez um dia conte a história da minha carta de condução.
Meteu uma prenda doce, muito doce mesmo, tão doce que se encheu de formigas...
E mais não digo...
Beijocas
Os tais 200 € dava-me um arranjão, multiplicado por X. Ia de Férias fazer a barba à Jamaica, como o Victor de Sousa.
Mariazita.
Todavia, há muito, muito médico, que é serio e nem sequer consultório tem, por opção.
Não nasceu para ser "Merceeiro", com negócio montado...
Trabalha exclusivamente para o estado, é competente, zeloso e diligente. Tirou o curso no mesmo lugar daqueles que sendo "merceeiros"
são mais considerados dos que os outros.
E disso, garanto, sei eu...
Beijocas
Olha meu querido, esta é uma história que promete mais do que todas as prometidas.
Debaixo do tom brejeiro está a sacanice institucionalizada de certos exames de condução e de renovações de cartas.
Quem pode pagar... com dinheiro ou com vinho moscatel....
Abraço
Silencio
Minha querida amiga, houve um comentário eliminado. Adorava deitar-lhe olho.
Foi, é e será sempre assim...
Uma beijoca do tamanho do Mundo.
Tasse mêmo a ver cal vai ser o diagnóstico do zeloso oftalmológico ...
O nino antónio candidato a motociclista, tem "ramelas no olho" e vai ter de usar "garfas" que devem ser adquiridas quanto antes no botequim da esquina, propriedade do sobrinho do doutor que por sua vez é meio irmão da mulher do delegado e padrinho do filho do farmacêutico e anda mortinho por casar a filha com o bate-chapa da oficina.
Cusca
Só tu adolescente, só tu eras capaz de tamanha imaginação.
Se estivesses aqui ao meu lado, dava-te uma valente beijoca, assim levas biquinhos
Ahhh, sempre houve e sempre haverá mamar por onde der...consultas aqui e ali, o teu pai fez o que melhor sabia, ala que se faz tarde e foi onde quis...agora estou como a maria, quero o resto da história, não me digas que a escreveste nos joelhos? Bem, nem me admira se eu escrevo poemas e versos pelas ruas a andar e nem sempre páro, ehhhhh.
Vá lá, 15 dias é mucho tiempo...besitos a usted. laura.
Laurinha.
Prometi a Dnª Maria que na proxima semana, faço o resta da viagem com a Lambreta.
Beijocas
Será que o médico e o seu amigo delegado se preparavam para ganhar mais algum, sem trabalhar? Lembro-me bem das Lambretas, com aqueles enormes guarda lamas e o pára-brisas! Sem dúvida que marcaram uma época. Sempre quero ver a lição que o pai deu aos chicos-espertos!
Pois comigo foi bem diferente! Fui precoce. Tirei a carta de condução de ligeiros logo aos 18 anos, portanto,há trinta anos. O delegado além de umas perguntitas... se dobrava bem os joelhos, se tinha reflexos rápidos, se via bem, apenas me auscultou.Pronto! Não foi preciso mais nada. Algumas vezes quando contei isto, houve logo quem insinuasse, meio a brincar, penso, se eu não teria feito olhinhos ao delegado!... Ah, pois! E era acompanhada pelo namorado que ia fazer olhinhos ao médico, logo ele que era pior do que um polícia a contar-me os passos. A minha vivacidade, os meus olhos brilhantes e o sorriso aberto e constante eram sintomas por demais suficientes para atestar da minha boa saúde!
Beijinhos.
Milu.
Não resisto a contar, que:- " Tenho uma amiga, nesta altura já setentona, que demonstra ainda bem, o que teria sido quando tinha entre os 17 e os 25 anos. Dfço «UM BELO MONUMENTO». Quando foi fazer o exame de condução, apresentou-se com uma saia curta. tão curta, que o instrutor, acabado o exame, disse-lhe, pedindo desculpa, que bem queria chamar-lhe a atenção, já que como a saia era curta o examinador não tirava os olhos dela. Resposta do minha amiga. Ora, ora Sr. José não se preocupe,
Astucia feminina., astucia fwminina, Sr.. José."
Ao Sr. Jo9sé ía-lhe dando um baque de coração.
Beijocas
Se o filho sair ao pai, vamos ter o caldo entornado.
Pelos vistos o teu pai não era homem de meias medidas. Ou ia ou rachava.
Um abraço anigo Zé!
Kim. O filho não saia ao pai, não senhor.
Era um homem sisudo à moda antiga.
Muito dificilmente lhe faziam o ninho atrás da orelha.
Um Abraço
Mais um relato saboroso, desta vez, do tempo da Lambreta.
Aqui, na década de 50, uma marcha de Carnaval referenciava este ultra-moderno veículo. Eis um trecho da letra:
"O vovô ia a cavalo
para visitar vovó
O papai de bicicleta
para ver mamãe ora vejam só
Hoje tudo está mudado
mudou tudo, sim senhor
e eu tenho uma lambreta
para ver o meu amor.
Corre corre lambretinha
pela estrada além
Corre corre lambretinha
que eu vou ver meu bem"
Espero a continuação.
Um abraço!
Vejam só meus amigos/as.
O meu conto até pôs o Oliver a cantar.
Estão a ver a força da comunicação.
Oliver, um grande abraço.
Belos tempos o da Lambreta, da Vespa e da NSU.
Hoje,por acaso descobri o seu blogue na net.
Já o li todo interinho e muito me diverti com todos os seus contos.
Identifico-me inteiramente com todas as suas aventuras, pois sou mais ou menos da sua idade e vivi em Lisboa(Olivais)na mesma época em que descreve algumas das suas histórias.
Atépor acaso,tambem sou sportinguista e assisti em Alvalade ao tal jogo do Sporting e Porto em que se cagou todo, que sabe se estavamos na geral perto um do outro.
Desejo-lhe muitos anos de boa disposiçâo para nos alegrar com a sua maravilhosa escrita.
Um abraço
Raul F. Luis
Claro que ; o belo monumento passou com distinção..só podia, ah, ganda muié, pelo menos nem teve de repetir...Eu nã ia de mini saia e passei à primeira...topas!...
Passa na soledade ahhh as tuas caixinhas ainda hãode ter utilidade...Beijinhos.
rauluiz.
Era o tempo que o Sporting era Rei e Senhor e que vergava os outros. Agora inicia o campeonato a dizer que quer ser rei, mas não passa dum plebeu inofensivo.
Encontrava-me no topo norte, era o tempo em que o associado podia entrar e sair sempre que queria. Agora, se saímos já não podemos entrar, todavia por aberração penso eu, com o meu cartão qualquer um pode entrar.
Evoluções que não entendo, como não entendo os jogos à noite, à Sexta, sábado ou Domingo.
Reconheço que é necessário muito paciência para ler os contos todos.
Um grande abraço e volte sempre, mais que não seja para ver como acabou a viagem da "Lambreta"
Lauirinha
Como tens pachorra para me aturar?
Naquele tempo dizia-se assim "Até choras para dar uma voltinha de Lambreta".
Fiquei a pensar nas caixinhas. Já recordo as das línguas de bacalhau.
Biquinhos
Oh Zé, não sabes quem é a Carla? Então vai lá outra vez ao meu blogue e do lado esquerdo, nos blogues amigos, descobrirás, LUAS DE MIM - CARLA MAR e verás como é atrevidota.
Abraço
Obrigado, amigo
Conheci uma Carla, mas nada atrevidota, antes pelo contrário
mulher do norte e com cabelo a sair das ventas.
Um abraço
Ahhh zezinho, prepara-te para rir comigo... A miuda faz anos e tem lá festa, só que tens de entrar com jeito... Bem, eu gosto tanto da miuda que fecho os olhos a maioria das vezes quando lá entro, é que ela é um amor e..já sabes como é...
Beijinhos, ora vai lá cantar-lhe os parabéns...
laura.
Ah, um dia vou ter convosco aí...com o Kim, tu e mais uma amiga ou outra, ai que vou, vou!... Vocês já se conhecem? Eu conheço o Kim, um amor de rapaz, ou antes, de rapagão.. Jinhos.A não ser que venham vocês aqui...ui, estava prometido..
Carta de condução?
Eu tirei a minha logo à primeira, mas raramente a utilizei...
Bom fim de semana.
Laurinha.
Neste momento estou preso, preso.
Tenho os sogros em casa, até quando só Deus saberá.Só quem passa por isto pode avaliar.Ele, dócil, mas '/2 demente, ela, igualmente mas um autentico touro.
Acabaram as férias...as saídas e tudo mais.
Veremos o que se segue.
Beijocas
Finalmente encho-me de coragem e faço a pergunta.
A carinha, o corpinho, o laçarote no cabelo é da são, quando pequenina?
Juro, que para mim é a imagem mais encantadora dos blogues.
Sorrio sempre que ela me aparece...
Coisinha fofa e querida.
Mas eu não sei se bati o recor.
FOI 3 VEZES AO EXAME.... E fiquei bem as 3. E esta?...
Depois como agradecimento, mandei uma caixa de marmelada à filha do examinador, só que quando lá chegou ia cheia de formigas. Dava uma história.
Coitada da menina, ficou com a língua toda picada... (Quem a manda ser gulosa?)
Beijocas
Ai zé, atã amanda-se marmelada à menina...ahhh agora já sei de onde te vem aquele castigo de teres tanta formiga em casa ainda há pouco tempo...Aind ame lembro das caizas de marmelada que nas mercearias se vendia ao kilo, eles cortavam, punham no papel pardo e la pra casa...rica lembrança, tadinha da nina...mas que mau este rapaz era...
Bem, já ia a dizer asneiras, fico-me por aqui...
Ai com os sogros ficas de castigo em casa? Podes sempre deixa ruma baby siter, olha, enquanto foges para almoçarmos todos, ehhhhhh..A gente espera pelo melhor tmepo e pela tua disponibilidade..jinho de mim.
Laurinha.
Não sei se ela já bateu ou não a sola.
O zé tinha 21 anos e a "nena" era boa como milho. Além de ser filha do examinador, nada melhor qo que uma caixa de marmelada, dessas mesmo que falas, caixa de madeira, com uns agrafos, e ás vezes já com ferrugem,
ahahah... para adoçar a boca da pequena. Nunca ouviste dizer, que quem os meus filhos alisa, adoça a minha boca.ahahah...
O pior foi as formigas...Nunca mais quis nada comigo.
Esta foi por causa das formigas a outra foi por causa da pasta dentífrica. Já viste o meu azar...
beijocas
Meu querido Zé, eu disse "alguns médicos", e, tal como tu, também eu conheço muitos que não correspodem a essa descrição. Tenho três médicos na família: se eles soubessem que eu pensavava isso deles...mandavam-me p'ros anjinhos :))))
Obrigada pelo teu comentário lá na minha casa. A "limpeza", em meu entender, devia ser geral... e quem sabe se não será???
Dorme bem, sonha com os anjos.
Beijoca
Mariazita
Xiiiiiii uma história nova e eu perdi a sua publicação ahahah
Ali para os lados do Conde de Redondo? Assim como quem diz junto ao Largo do Anda Luz, não?
Hummm se não me engano cruzei-me com um certo nino que de tão entusiasmado nem reparou em mim e lá seguiu montado na nova "andorinha" e voava, voava ...
Bom fim de semana
jinhos
P.S.Não esqueças de contar a 2ª parte da história eheheh
Mariazita.
Não tenhamos ilusões.
Temos que gramar até morrer estes imbecis.
E os nossos filhos também.
Portugal teve um mau exemplo logo à nascença. O filho roubou a mãe.
Sobre a outra limpeza, aquela a que referias, podemos quanto muito denunciar, fotografar, falar.
Vou exemplificar:- O meu refugio principal é numa terra algarvia, onde está a maior praia da toda a província. Fala-se de turismo, e da falta que ele faz.
A povoação é pequena, oitenta por cento dos prédios, são r/c do chão e 1º andar. Portanto vivendas ou geminadas. Vamos na rua e sem querer batemos com a cabeça num tronco (não disse ramo) de uma árvore, que está dentro do quintal, mas que abusivamente o proprietário não corta, de maneira a não incomodar, ou agredir os passantes.
A rua principal não tem passeios, os carros estacionam nas bermas dos dois lados e as pessoas quando se deslocam vão pelo meio da rua sujeitas a serem atropeladas.
Chega ao ridículo de para haver acesso a uma garagem, a rampa tenho o seu inicio no meio da estrada onde está o alcatrão. Como pareceu (?) ao seu autor que algo estava errado, de um dos lados foi feito um puro, pintado de branco que ocupa o meio da dita.
Os cães que alguns proprietários levam também de férias, andam livremente pelos ruas em matilhas
incomodando quem passa, sujeitos a serem mordidos, como me aconteceu a mim.
Há muitas mais coisas, mas com a chegada do equinócio o mar revolto, trouxe, algas muitas algas. E ainda hoje elas estendem-se pela praia fora sem qualquer limpeza.
Mariscadores, apanham com aparelho próprio, conquilha ( que maravilha, que delicia), porque é o seu negocio. Depois em plena praia fazem a escola. Aproveitam as maiorezitas, deixando ali mesmo
as cascas e as pequenas que nem sequer são devolvidas ao mar. Cada vez mais a praia está mais conspurcada.
Com regularidade desloco-me, já que estou perto da nova cidade (Portugal é o país das cidadezitas)
que faz fronteira com Ayamonte apenas separadas pelo Guadiana.
Na sua rua principal e onde não existe transito de automoveis, sentei-me numa cadeira de alumínio numa esplanada. Senti-me afundar a pouco e pouco e dou comigo de costas e de pernas para o ar.
Correm a levantar-me e tinha acontecido o seguinte. O Caleiro do chão, de ferro fundido, estava partido com buracos enormes onde muita gente tem caído. Espero que a queda dos outros tivessem sido iguais à minha, sem qualquer lesão.
Os empregados, o dono da esplanada, a Câmara municipal sabem do perigo que ali está, isto já há anos e nada fazem para resolver o problema. Nessa Cidade existe um cruzamento, onde não de pode virar à esquerda, em frente está lá a placa de proibição de seguir em frente e para a direito é proibido circular. Nunca vi tal...
Portanto limpar... A começar por onde?
Beijocas, amiga, que hoje é sexta-feira , e já são 23,49 H.
Mariazita.
Onde digo "puro" queria dizer "muro"
beijocas
Pascoalita.
Perdou-te porque sei que andas muito atarefada. O trabalho, o Cruzeiro
(É PESSOAL, A PASCOALITA FOI FAZER UM CRUZEIRO). o fazer as malas,enfim a azafama de quem viaja, rouba-te todo o tempo.
Se a historia se realiza-se com o "Buick" que está atrás e o seu rabo de peixe, convidava-te para te levar ao embarque.
Desculpa-me a minha pergunta não é largo «Andaluz» de andaluzia?
Não, não foi aí, foi no "Victor Nevoa" que também era o represetante da motos inglesas "Triunph"). destas o Zé teve duas.
A última era azul, com dois escapes.~Uma vez, junto à estação de comboio de Palmela, espalhei-me e fiquei todo roto.Mas como ao "Menino e ao Borracho, Deus põe a mão por baixo" nada mais me aconteceu.
Boa viagem, boas férias e que tudo corra bem e o melhor para ti.
Biquinhos
Zezito; caramba, ás tantas conheceste o senhor mê paizinho que teria hoje a idade de 84 anos...E se conhecers lá pla terra, não sei o nome dele, mas er ao chefe nos anos 1924 quando o pai ansceu, mais para a frente não, só de 1924 para trás, uns anos, ora pois...Lamento tanto não o ter conhecido, mas que pena, e não sabe ro nome dele. nada quereria, podes crer, só que me falassem dele, enfim.. cest la vie, como se diz.. E são esse slugares sim, o pai era de Linharelhos.
Beijinhos e obrigada pelo miminho de falares nisso..laura.
Adoraria passa ruma shoritas a falar contigo, já que temos tanta terra conhecida...laura.
Laurinha. Estive a residir na terra onde vives, 20 anos e voltei ás origens há 5/6. Fui para lá portanto em 82. Como gosto de aventura e conhecer tudo, corri várias vezes o Alto e o Baixo, os cantinhos todos, e tenho a certeza que conheço melhor a região do que muitos minhotos.
Acaso já viste o "Cálice" que se forma no escadório do bom Jesus?
Toma amiga, e embrulha. Pergunta, pergunta,e sempre haverá alguém que conheça, garanto-te talvez 2%. o máximo. Pois o Zé conhece. Romarias, desde Fafe à Meadela e à Senhora da Serra de Arga, papava todas. Apreciava a maneira de vivência do povo dessas terras. Alguma fez, foste ao S. Bento a pé, pois o Zé foi e jurei que nunca mais, mas fui.
Conheces Salto, terra interessante, perto de Venda Nova.
Sabes tu onde fica a povoação de S. Bento da Porta Aberta? Duvido que saibas. Pois eu sei. Já viste alguma vez Vilarinho das Furnas, depois de engolida pela Barragem?
Pois eu já...
Biquinhos
Ainda te lembras da Lua Feiticeira?
Regressei com a Heidi.
Com mais tempo venho ler todos os teus textos que ainda não li e que adoro.
Jocas
Luafeiticeira
Claro, amiga, claro.
Grande ausência, mas ainda não estou senil de todo.
Beijocas
Antão amigo Zé, que é do resto da história?
Beijinho
Deixou-me em pulgas....Conseguiu o objectivo da leitura!!!
abraço
Meg
para quando????
Zé amigo:
Este suspence está a deixar-me nervosa. Olha que eu quando me enervo, sou pior que as chatas das melgas.
Tanto hei-de picar, que te vês obrigado a postar o resto da história. Ainda és pior que a TV. Dizes que vais dar um programa e não dás (isto é uma ofensa, sinal da minha curiosidade insatisfeita).
Beijinho e eu VOLTO.
Maria. Tive que a ir buscar a 300 Km., que é a distancia onde a deixei e tinha prometido.
Peço perdão pela falta. Quando à comparação com a TV, não está mal comparado não senhora.
Beijocas
Ahashahahah Zé,m estás cheio de sorte! A Maria foi muito meiga ao comparar-te com a TV, pois eu teria ido mais longe e fazia o paralelismo com os políticos (já sabes como sou exagerada em tudo eheheheheheh)
Mas afinal onde está mesmo a 2ª parte da história??? Já voltei do passeio ao Douro e foi óptimo.
Ah! Obrigadinha por te teres engomado para o que me esperava dentro daquela enclusa ... não tivesse cqalhado ter o intestino vazio e nem sei o que seria eheheh
xiiiii só não digo mais nada para não assustar eventuais candidatos a idêntico passeio.
jinhos
queria dizer "por te teres engomado em copas" eheheh
Pascoalita:
É assim tão mau? Estava a pensar fazer esse passeio, mas... já me estou a esquecer.
Pensando bem, o Douro merece o sacrificio. Vamos ver como me aguento. Eu e barcos damo-nos mal. Agora com eclusas e tudo, valham-me todos os santinhos.
Pascoalita
É um passeio lindíssimo e que não esquecemos mais.
A subida das barragens é espectacular. Praticamente nem se dá pela subida. Acho até que impressiona mais a descida.
Biquinhos
Pascoalita, Maria.
Eu já os atirei para o ar, só que ás vezes demora um bocadinho só.
Biquinhos e Beijocas
Maria,
xiiiiiiiiii a espectacularidade que o Zé refere só surge alguns segundos depois de se viver o momento, entendes? Na hora sentimos tudo "apertadinho" (não sei se conheces a expressão eheheh)
Mas depende das pessoas. No meu grupo, por exemplo, houve quem optasse por passar aquele "minuto de aperto" a ouvir o Quim Barreiros meter o seu carro na "garagem da vizinha" eheheheh
Maria
Mas não deixes de ir, menina! Aliás, um dia destes aventuro-me a fazer o trajecto Régua/Barca de Alva que segundo dizem é bem mais fantástica.
Zé, dizes que descer é mais espectacular só para me tentares. Julgas que não te topo? eheheheh
Mas aquela parte do rio, embora concorde que é linda, já está vista. Só volto se entretanto os espanhois tomarem conta da zona, pois imagino o que isso revolucionaria o local em termos turisticos, mas por exemplo Régua/Pinhão não é hipótese a descartar.
jinhos
Pascoalita.
O passeio Régua/pinhão, é capaz de trazer vantagens bem económicas.
Réguas para vender aos estudantes, afim de evitar que façam linhas rectas com curvas e quanto ao Pinhão, digo-te que está caro que se farta.
Vai em Outubro à feira de Alcacer do Sal e compra uma pinhoadas com mel, que te consolas, mas deitam-te a carteira abaixo.
Biquinhos
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