1.2.10

VERGONHA E ORGULHO

O moço estudou, foi bom aluno, entrou na Faculdade e, sem nunca ter deixado nada para trás, tirou o curso de Medicina com 18 valores. Seguiram-se alguns anos de preparação e finalmente, por sua livre vontade, escolheu a especialidade de Medicina Familiar.
Aí, começou a vida de saltimbanco com colocações em vários locais do país, sem nunca ter instalado consultório, já que entende que a saúde da população portuguesa é obrigação do Estado.
Assentou arraiais em Bragança, onde iniciou a actividade a sério pela primeira vez, razão porque tive conhecimento da minha história de 03/X/07, “consulta em Bragança”.
Depois, andou ao sabor das necessidades e finalmente foi parar a um concelho do distrito de Porto. Foi-lhe entregue uma lista de utentes a rondar os 1.900, vestiu a bata e diariamente exerce a profissão com o brio profissional que todos lhe reconhecem.
Todos os dias, dentro das paredes do Centro de Saúde acontecem cenas, umas de arrepiar os cabelos a um careca e outras nem tanto, mas que a serem descritas enchiam algumas salas da Torre do Tombo.
Depois de terminar as consultas no Centro, seguem-se as dos domicílios. Umas vezes, os doentes ou pseudo doentes não estão em casa, outras é um cão que no quintal lhe rasga as calças e ainda existem aquelas que, por mais que procurem, não encontram a morada que lhe foi dada.
Atribulações que servem depois, entre colegas, para dar umas risadas no outro dia.
A Teresa Afonso, residente num dos bairros que o conhecido ex-militante do PSD, Valentim Loureiro, entregou à gente pobre daquele concelho, requisitou através de telefone a presença do médico de família, pois encontrava-se doente e de cama.
Ele já a conhecia, pois a senhora já o tinha visitado três ou quatro vezes e sabia que a senhora mancava da perna esquerda.
Chegou ao local e, não encontra a rua, sente-se perdido e resolve perguntar a duas prováveis vizinhas, onde era a rua tal e se conheciam a D. Teresa Afonso. Sim, sim, claro, a rua era mesmo aquela onde estavam. Agora a D. Teresa Afonso não sabiam quem era e não devia morar ali, pois elas conheciam toda a gente do bairro. Pelo sim, pelo não, perguntam a uma terceira e como o médico faz a referência de que a senhora era alta e coxa, acendeu-se-lhes a luz e confirmaram imediatamente que era a Teresa do “mija”.
Seu pai já tinha falecido, mas com a idade e doença estava incontinente, pelo que andava sempre com as calças molhadas, ocasionando que o povo o alcunhasse de “mija”.
Sua filha sentia-se triste por esse facto e tinha vergonha de dizer que era a filha do “mija”.
O médico lá cumpriu com a sua obrigação…
Dias depois, o médico dá consulta a outra utente, senhora mais expedita e desembaraçada nas conversas, que aproveitou para marcar consulta em domicílio para a sua sogra, que viva na sua casa.
Como o médico lhe perguntou se era fácil encontrar a morada, a senhora, com o ar mais natural deste mundo, com os olhos a flamejar e irradiar felicidade, explica ao médico que é extremamente fácil e não tem nada que saber. Basta perguntar a qualquer pessoa dali, onde mora o caga-euros, que toda a gente conhece.
Moral de história: Enquanto uma sente vergonha por ser filha do “mija” a outra sente orgulho por ser a esposa do caga-euros.
Contrastes da sociedade em que vivemos…
.

86 comentários:

Parisiense disse...

Ahahahahahahah

Pois eu conheço uma que fica bem contente quando dizem que " é neta do canecas", pois o seu avô vendia loiça e na altura muitas canecas....hahahah

Contrastes da vida.

Tudo é uma questão de prisma.....

Beijokitas

Zé do Cão disse...

Parisiense
Gostei dessa franca risada. Será
que as canecas que o avô da menina vendia, eram feitas nas Caldas?
Já era motivo para fazer bom negócio.
ahahah...

Bj.

Rei da Lã disse...

É de médico!

Rei da Lã disse...

Aqui em Alhadas, existiu em tempos uma mulher cuja alcunha era (não sei se posso aqui dizer palavrões) Vagina-de-Ferro.
A alcunha do marido era Papa-Léguas...

Capuxa disse...

LOLOL

há coisas piores, mas pronto...
os pais têm os filhos que merecem! :)

Mariazita disse...

Engraçada a tua históra, amigo Zé.
Mas, risadas àparte, ainda bem que há medicos (poucos, eu creio...)da qualidade desse que descreves, porque conheço alguns que são verdadeiros comerciantes.
Isso do sacerdócio para eles é cantiga p'ra boi dormir. Só pensam é no dinheiro que vão ganhar, sem se preocuparem em saber se quem vai pagar o faz ou não com muita dificuldade.
Mas esta conversa não é para aqui chamada.
A tua história é para dispôr bem, e, embora pareça que não, fez-me rir.

Até sempre.

Beijinhos
Mariazita

Zé do Cão disse...

Rei da Lã.

familiar evidentemente.

Abraço

Zé do Cão disse...

O Rei, não me metas em Alhadas ou o papa-Léguas é que estava metido em Alhadas.
Como o Ferro enferruja, podia muito bem ser, de aço. Não achas...

Um abraço

Zé do Cão disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Zé do Cão disse...

Mariazita

O Moço é filho de Médica e quem sai aos seus...
Foi a educação que teve em casa...
É família directa cá do Zé

Zé do Cão disse...

Mariazita
A mãe do rapaz, um dia montou consultório e o seu marido pagava a renda do dito, a água, a luz, o telefone e a limpeza.
Chegava ao fim do mês, só tinha prejuízos, porque cobrava a um e depois dava o dinheiro ao seguinte, porque como não podia pagar e ela com pena dava-lhe o que tinha recebibo do 1º primeiro.
Beijinhos

Zé do Cão disse...

Xaninha


Ser mulher do caga-euros, sempre dá alguma cagança no andar.

Pelo menos arrota a postas de pescada.

beijinhos

Laura disse...

Ahhh, a nossa casa é a casa da adega, mas nem eram bebados não, ehhhhhhhhh, caramba, ele há cada uma..jinho da laura

Kim disse...

Oh Zé! Sabes que esses termos agora fazem parte do novo acordo ortográfico.
O "mijas" ainda era c'mó outro. Agora "Caga-Euros" já é mais pomposo e novo-rico.
Ao menos fica-nos a "estória" para contar pois doutro modo não havia "estória".
Grande abraço Zé!

Zé do Cão disse...

Laurinha.

Tá caladinha, porque aí na terra onde vives, também há o Caga-notas.

Não me digas que nunca ouviste falar?

beijokitas

Zé do Cão disse...

Kim

Há gajos com sorte, só a gente nem ao menos fazemos uns míseros cêntimos


um abraço

Pascoalita disse...

ahahahah isto faz-me lembrar a minha aldeia, onde todos tinham alcunha e nem os furasteiros que a visitavam escapavam à sina eheheh

Mas a tua estória merece uma reflexão e faz-nos pensar como mundo é cheio de contrastes.

Se repararmos bem, aquilo que para o pobre e humilde é vergonhoso e até desenroso, pode perfeitamente constituir um marco de orgulho para o rico.

Hoje é banal ouvirmos figuras públicas bem situadas na sociedade, fazeram gala de feitos que fariam corar de vergonha os seus humildes e honestos antepassados.

Mas acho que me estou a desviar do assunto, não? Não ligues ... ando assim a modos que meia azeda com o rumo que o nosso país leva.

jinho grande

São disse...

O que me ficou foi a satisfação de saber que ainda há médicos que resitem e são mesmo médicos a sério.

Quanto a alcunhas, sempre detestei...sejam quais forem.

Um abraço, companheiro.

Zé do Cão disse...

Pascoalita

Minha boa amiga, estou muito mais piegas que julgas.

Ainda tive alguma esperança que com a gripe A, estes filhos da mãe que nos governam esticassem o pernil.
Puro engano... e mais não digo.
Sei que conto com a tua amizade, obrigado por tudo e estou reconhecido por isso.

biquinhos

Zé do Cão disse...

São.

Não me digas que não deste um sorriso
Quando o moço me contou, palavra, não me contive.
Ao menos valha-nos estes contrates, para numa fracção de segundos esqueceremos as agruras sem esquecidas.

Abraços e jinhos, companheira

Maria disse...


Sabes tão bem como eu, que certas alcunhas se pegam de tal maneira, que passam a nome de família. E há cada uma!
A história do médico, é a história dos poucos que o são, por vocação e entrega. Nunca são recompnsados.
Os outros, ficam ricos depressa, mas não são médicos. São vendedores de saúde em comprimidos.
Ri-me e ao mesmo tempo, comoveu-me a história desse doutor.
Beijinho grande
Maria

Zé do Cão disse...

Maria

É a vida, minha amiga.

espero que a doença esteja de costas voltadas...minha amiga.

bj

Cusca Endiabrada disse...

Impressionante! Esses EUROS estão tão limpinhos que nem parece que passaram no "canal da mancha" ihihihih

Como eu adoro ler as tuas estórias ... o Zé do Canito é um poço de sabedoria.

Esta, além de dispor bem, ainda nos fornece uma lição de vida.

dentadinha

Zé do Cão disse...

ahahah...
Raios te partam rapariga...

só tu me fazes rirrrr...

Cusca Endiabrada disse...

Como alguém disse, alcunhas sempre houve e algumas assentam que nem luvas!

O meu avô tinha 2 vizinhos, irmãos, cujas alcunhas eram:

O Alfredo "caga fininho" e
O Abel "salta pocinhas" mas nunca lhe perguntei porquê, se é que alguém sabia a explicação.

Só agora, ao ler a tua estória, entendi a lógica:

Calhar o Abel ganhou a alcunha ao tentar desviar-se das "pocinhas" que o Alfredo ia "semeando" ihihihih

Xiiiii Eu nem me atrevo a revelar a alcunha do meu avô, pois não sei se sabes que passam de geração em geração e aqui para nós, baixinho, que ninguém nos ouve, foi a única coisa que me deixou de herança ihihih

dentadinha

P.S.

Cusca Endiabrada disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Cusca Endiabrada disse...

Opss! Esqueci de perguntar uma coisa:

Aquela foto em cima és tu em pequenino?

ÉR que não pareces muito envergonhado ihihihih

Caramba! Aquele molho de euros dava-me cá um jeitão ...

dentadinha

Zé do Cão disse...

Cusca

Safa és pior que uma mosca tsé,tsé.

Não serás tu da ribeira do sado?

Bj.

Zé do Cão disse...

cusca

Não, não sou eu. Quanto a vergonha, tenho mais agora do que quando era miudo.
Um dia, estava a fazer o que ele faz e perguntaram-me o que estava a fazer.Respondi que era mija. emendaram-me e disseram-me que era xixi. Retroqui que era mija, emendaram e repetiram que era xixi.
Eu já, meio "zongo", virei-me para ela de disse. Vês, vês que é mija.
Moral:- eu a ver que era mija, e ela a dizer que não. Há gente mesmo burra.
Quanto aos euros, depois de passaram pelo canal da mancha, devem estar jeitosos.
Bj.

Cândida Ribeiro disse...

Já vi que vale a pena passar por aqui....não falta boa disposição e conversas agradáveis e divertidas.
Diverti-me ao ler a história ao mesmo tempo que pensava que essa vida de médico também é dura e complicada...

Aproveito para agradecer a sua visita e o humor do seu comentário...adorei!

um abraço

Zé do Cão disse...

Canduxa

obrigado pela simpatia.
A minha opinião é que ser coxa, alta e filha do "mija" é muito pior do que ser a mulher do "caga-euros".
Demais nesta época, onde todos passamos agruras com dificuldades financeiras, ser casada com tal figura dá muito jeito.
ahahah...
com abraços

Pascoalita disse...

Amigo Zezito,

É muito raro, mas felizmente ainda restam alguns médicos da escola do "João Semana".

Eu tenho um primo desses (trabalha num hospital em Coimbra) que encara a profissão quase como um sacerdócio.

Mas todos sabemos que actualmente os valores materiais sobrepõem-se aos valores humanos, acontecendo até que os profissionais empenhados acabam por ser vistos de lado, ou até mesmo considerados anormais.

Um beijo grande

Zé do Cão disse...

Acho que tens razão. Todavia, também não concordo da maneira que por vezes esses profissionais (comerciantes ou não) são tratados.
Existem nos Centros de Saúde gente muito competente e que os utentes não respeitam como deviam.
Sei que também há o contrário. Julgo que o problema está no facto de alguns trabalharem para o estado e simultaneamente no seu consultório particular. Havia aqui pano para mangas. mas o texto
foi feito por causa do caga-euros e da filha do mija,

biquinhos, querida amiga

JOY disse...

Amigo Zé do Cão,

Que pena que médicos como esse vão cada vez mais rareando. Isso é que era o amor á camisola ou bata se quizerem.

Um abraço
Joy

fotógrafa disse...

Olá Zé, bom dia...
Tenho andado cá com uma preguiça...rsrsrs...é do inverno...rsrsrs
obrigada pela visitinha, qualquer dia acabamos de comer o cozido, deixa lá, lá mais para a primavera...rsrsrs
Abraço

Zé do Cão disse...

Joy
No fundo, no fundo, os médicos são como todos os mortais. Gostam da massa.


Um abraço, meu amigo e bons passeios pelo ar.

Cusca Endiabrada disse...

CAL 12

Cusca Endiabrada disse...

A medicina sempre foi uma ciência muito abrangente.

Contava o meu avozinho que antigamente, nas aldeias, os cuidados de saúde estavam a cargo do barbeiro da terra, que acumulava as duas funções (já agora, para que conste, aqui a cusca tem uma pinguinha de sangue nobre ... o meu tio era um desses "ingigenas", por sinal muito prestigiado, conhecido por D. António Miguel ihihih)

Image-se quantas historietas se ouviam nas barbearias, enquanto se "catavam os piolhos da clientela"

dentadinha

Cusca Endiabrada disse...

Opps! cometi uma gaffe ... aquilo ali em cima é o meu código secreto de acesso directo ao Inferno ihihih

Zé do Cão disse...

Compre 3 e pague só 1.

ahaha
D. António Miguel. Não serás filha do Zorro?

Tu não és desse tempo.
Quanto apareceu as permanentes, era moda a "Carapinha". Aquilo era feito com uns ferros quentes.
Eu e mais o João Pião do meu conto (tal e tal) iamos à porta do cabeleireiro (era um ganda porcalhão), contar os piolhos mortos agarrados ao ferros que ele sacudia à porta. Nem as lendeas escapavam
jocas

Mexicano Tarado disse...

Essa é boa!

Já estou a ver a cena ...

Bom dia, senhor Mija! Venho pedir-lhe a mão da sua filha "mijona"

ele há cada uma eheheh

Anónimo disse...

Boa "Estoria".. :)

La na terra dos meus Pais (Zona de Viseu ) há uma Caga-Dolares, ex-imigrante nos E.U.A.. mas ainda à umas alcunhas piores..

Mas por vezes, ou a maior parte das vezes, as Alcunhas acabam por ser um valor acrescentado, na minha Rua ( Pedro Franco )por ex. Quem não gostavamos, nem sequer alcunha tinha, ou se a tinha era em sinal de desprezo, mesmo para "achincalhar" o bicho, a minha não a digo, mas deixo uma pista.. É o nome "calão" que se dá ao pelo púbico.... :) E tenho muito orgulho nela..

Abraço

Bom Fim de Semana

Pantas
( Abreviatura +/- da minha alcunha a partir dos 18 anos.. começou a parecer mal chamarem-me pela primeira em certos ambientes.. :)

Pascoalita disse...

ahahahah deu-me para ler de novo a história ... estava a precisar de desopilar ahahahah

Olha aqui as alcunhas da minha família:

Avô materno- "Faz tudo"
Avô paterno "cu negro"
Tios: "Salazar, Carmona, República"
Pai: "Mitra"

O engraçado é os descendentes herdarem as alcunhas e estas adequarem-se ao sexo do novo titular, acabando por perderem o significado. Como se depreende, eu nasci com a alcunha "Faztuda"
mas acredito que a minha mãe não se tivesse importado nada de recolher uma "larada de notas" cada vez que me mudasse a fralda ahahahahahah ahahahah ahahahahah ahahahahah

Aqui, na minha chafarica, também temos alguns "rotulados":

- O Búfalo
- O Pezudo
- O Lambe botas
- O Pezinhos
- O Brilhante
- O Pilha electrica


(e outras demasiado pesadas)

Bom fim de semana

Zé do Cão disse...

mexicano.
Como falei no Zorro à Cusca, vens armado nele? É que o capote do Zorro é preto e o teu é as risca.

Tu eras capaz de casar com uma mijona?

Abraço

Zé do Cão disse...

Anonimo

Se por acaso o fulano cagasse mesmo os euros, seria considerado notas falsa?
Quem me sabe dar esta resposta?

Um abraço

Zé do Cão disse...

No emprego onde havia "O enfermeiro marmelada",do meu conto de 30-3-09, a gajo punha alcunha a todos que conhecia, daí ser o marmelada. Só que a malta não afinava, ele sim.
pica bois, cartucheira (dentes postiços, borda de água, esparguete,
lampampas.
Lambe notas há em toda a parte.


biquinhos

Mandy disse...

Como você mesmo disse, são os constrastes da sociedade que vivemos. Alguns se incomodam e sentem vergonha por algum apelido ou mesmo pelo jeito de sua família, já outros não ligam e sabem e adimitem que a família é algo de mais valioso que podemos ter na vida!

Querido obrigada pelo comentário lá no Sook. E saiba que já estou seguindo seu blog, estarei sempre por aqui lhe acompanhando.
Tem post novo lá no Sook, passe por lá depois para conferir!
BjO

Teté disse...

Há alcunhas engraçadas, mas algumas são um bocado mazinhas. Daí perceber que lá a tal senhora não gostasse muito da alcunha do pai. E, como já aqui foi dito, algumas passam de pai para filhos, portanto ela não devia estar nada convencida de que "mijona" fosse algo que lhe caísse bem... :)

Já a outra, se calhar achava piada à brejeirice!

Coitado é do médico, que além de fazer domicílios por ruas que não conhece, com a morada e o nome dos pacientes, ainda tem de decorar as alcunhas deles ou dos familiares... :D

Beijocas e bom fim de semana para ti!

Zé do Cão disse...

Mandy.
Obrigado pela sua simpatia.
Apareça sempre, tem sempre a porta aberta.



Bj.

Zé do Cão disse...

Teté.

A unica coisa que digo é que
são tudo contrastes da vida.

bj.

Je Vois La Vie en Vert disse...

E colocaste a foto do "Mannenkenpis", o menino que faz xixi há muito anos em Bruxelas. Também deve sofrer de incontinência. Mas confesso que não conheço a descendência dele...

Beijinhos

Verdinha

Zé do Cão disse...

beijinhos, minha querida senhora.

SILÊNCIO CULPADO disse...

Realmente, Zé, contrastes da sociedade em que vivemos. Uma sociedade que confere prestígio e poder a coisas materiais e logo uma conotação positiva a quem as simboliza.
Ter muito dinheiro, ainda que cagado, é sempre motivo de orgulho. Infelizmente.


Abraço apertado

Zé do Cão disse...

Silencio

Sem tirar nem por. Vamos levando a rir, mas o caso é triste, muito triste mesmo.bj.

Pascoalita disse...

Passando para desejar uma óptima semana

jinho grande

Zé do Cão disse...

Pascoalita

abraços, beijos tudo de bom

Mandy disse...

Querido amigo obrigada pelo gentil comentário lá no Sook.
Já tô seguindo o blog aqui...
BjO

Zé do Cão disse...

Mandy


Bj.

Mariazita disse...

Querido amigo Zé
Sobre o que dizes acima em resposta ao meu comentário, digo-te:
Podes orgulhar-te do parentesco! E repito: gente dessa qualidade já há muito pouca. Nunca é demais enaltecê-la!

Muito obrigada pelo teu comentário no final de Anita.
As tuas palavras fizeram-me muito feliz, especialmente porque sei que és sincero, não falas só para agradar.
Um grande "bem hajas"!

BeijOOOcas
Mariazita

Milu disse...

Olá Zé

Fizeste-me lembrar da minha aldeia. Agora já não sei como é porque me afastei bastante do convívio com as gentes de lá, mas em tempos que já lá vão, havia o costume de alcunhar as pessoas. O que mais me admirava era a assertividade com que os populares o faziam. Espantoso como conseguiam lembrar-se de nomes tão bem aplicados a cada caso, de mais a mais, se tivermos em conta que grassava a ignorância, poucos eram os que tinham uma escolaridade decente mesmo para os cânones da altura.
Quanto à filha do "mija", eu até a compreendo, porque existem alcunhas que são mais estigmatizantes do que outras. Pior ainda é quando os filhos carregam o fardo de uma alcunha que pertencia aos pais. Quanto à esposa do caga-euros, talvez até gostasse de fazer alarde dessa alcunha, na medida em que sugere que cagavam dinheiro, isto é, eram remediados, e este conceito é muito importante para certas pessoas. Mas imagina, que em vez de caga-euros fosse caga-merda! Estou convencida que o brio dessa senhora esmorecia, porque esta alcunha assumia um cariz pejorativo. :D
Um beijinho.

Zé do Cão disse...

Mariazita

Só digo

Beijokitas, muitas, muitas.

Quando chega a Primavera, para o Zé ir até lá longe, bem longe?
à Pineda. Ao Port Aventura, ao Salou.
Já tenho saudades. Por sinal tenho cá agora um primo e estive a falar com seu pai que está lá.E acabei de falar ao telefone para lá.

jinhos, jinhos

Zé do Cão disse...

Milu

Só te digo que agora, nesta hora, neste momento, comia um pratão de entulho e se no fim tivesse um naco de toucinho, molhava e remolhava, seguindo um grande copo de tinto.

A vida é tão bela e nós é que damos cabo dela.

muitos, muitos bjs

Laura disse...

Olá Zezito, queres rir um cadinho à custa da laura? bem, que culpa tenho eu que interpretem o que digo,de
outra forma, ó valha-me...
Beijinhos, a Neide passou no Narcisa e diz que estavam abertos, e eu; ó pariga, tás vesga? aquilo deve ser para obras, porque da forma que estava, jamais o deixariam laborar dessa maneira...
mais um xi, laura

Zé do Cão disse...

Laurinha

Minha querida, eu acho que ainda está fechado. Acabo de ver uma foto da net, do palácio.
Manda à tua amiga, para saberes se foi ali que ela esteve.

Cusca Endiabrada disse...

Uffa! Que atarefada ando ...

Só agora pude vir matar saudades do meu amigão Zé do canito ...

E gostei mde ver ... boa vai a prosa ihihih

Zé do Cão disse...

meu amorziho

já estás preparada para gozar o carnaval?

Manda-me uma fotografia da tua mascara.

Biquinhos...

Laura disse...

Zé, a minha amiga (amiga? é a Neide, a filha) e garante que tinham as portas abertas há dias, disse-lhe que deviam estar a demolir aquilo, só podia ser porque estava uma vergonha por dentro ou por fora...
Obrigada pela foto, é mesmo ali, ai que bem sabia aqueles petiscos e a pinguita verde... abraço da laura

Zé do Cão disse...

laurinha
Não será que alguém faz bacalhau à Narcisa? E portanto não passa de engano.
Vou tirar isso a limpo amanhã.
Tenho condições para saber.
jinhos

São disse...

Então, Zézinho, que se passa?

Desejo-te um divertido Canaval e deixo-te um abraço verdeee.

Zé do Cão disse...

São

Nem calculas como me tenho divertido neste Carnaval.
Efectivamente a mascada "Sócrates" tem animado a malta. Também não admira tirou presumivelmente o curso de actor na Independente ao domingo e fora de horas.
Quando ao verde, sinto-me "sapo", só não sei se o dos computadores se o cocas dos marretas. Talvez este ultimo, porque para marreta bwsto eu.

jinhos

Milu disse...

Olá Zé
No primeiro comentário que fiz a este teu post não me referi ao teu filho, até para fazer uma destrinça, porque enquanto no primeiro o escrevi imbuída pelo espírito da brincadeira, agora estou a falar a sério. Verifiquei que sentes muito orgulho pela postura do teu filho, profissional de medicina, que por sua vez encara a profissão não só tendo em conta a vertente económica mas também pela paixão de ajudar efectivamente quem está doente. E isso é bonito! Não posso deixar de dizer, que cada vez mais, o exercício da medicina, está a trilhar o caminho da desumanização. É tudo pelo dinheiro. Tudo se faz tendo em conta o dinheiro. É um cenário tão triste! Ainda se pudesse ser levado nos bolsos aquando da viagem para o outro mundo, o mesmo será dizer, para debaixo da terra, ainda se compreendia. Mas nem isso! Tudo cá fica, mas felizmente, o que mais perdura são as obras e a imagem que fica nas mentes dos que sobrevivem.
Parabéns à família, porque um filho assim, é o fruto da dedicação de todos.
Um beijinho! :)

Zé do Cão disse...

Milu


Que hei-de dizer.Estou babado

Beijinhos

Laura disse...

Zé, nem sabes como me desunhei ontem para que lesses o meu email...
mas, não deu, oxalá tenhas lido e falado com quem eu queria.
Um beijinho da laurita em Veneza...

Unknown disse...

Bem aventurado o homem, ou a mulher, que pode ver as entranhas do povo português. Não se indignar com os disparates e rir sem condescendência... porque quando estão doentes são todos iguais: o médico, a filha do "mija" e a esposa do "caga-euros".

Bjs
Cat

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

Bem aventurado o homem, ou a mulher, que pode ver as entranhas do povo português. Não se indignar com os disparates e rir sem condescendência... porque quando estão doentes são todos iguais: o médico, a filha do "mija" e a esposa do "caga-euros".

Bjs
Cat

Zé do Cão disse...

Mariazita.

Já lá estive.


Beijinhos e parabens

Zé do Cão disse...

Laurinha. Só hoje soube . Desculpa-me. Já lhe mandei o numero, para ourra vez.

Jinhos e obrigadinho

Zé do Cão disse...

Catarina.

E agora? Não sei quem é a Catarina.
O meu dedito pequenino indica-me que és natural da região centro e "bibes" no Norte. Bati a bola mal ou encestei?
De qualquer forma, atrevo-me a mandar uma beijoca repenicada. e que o caga-euros nos dê sorte no Euromilhões

Unknown disse...

Boa! É essa mesma e ficou fã deste blog. Muitos parabéns!
Aproveito para desejar animadas aventuras carnavalescas.Bjs
Cat

Cusca Endiabrada disse...

Zé do canito,

Bora lá brincar ao carnavaç
l! Já escolhi a máscara ihihih

dentadinhas

Zé do Cão disse...

Catarina.
Tinha pensado contar nesta época uma das minhas aventuras passadas no Coliseu de Lisboa, quando fui lá passar um Carnaval.
Tive preguiça, mas prometo em breve fazê-lo.
Sei que fazes anos... Muitos, muitos parabéns, muitas, muitas felicidades
um coração de oiro bem as merece.
jinhos

Zé do Cão disse...

Cusquinha.

Está muito frio e chuva, deixa-te ficar em casa, ainda te constipas.
Vê só que em Sesimbra, aquela gente doida, veio para a rua em "pelotas"
gozar o carnaval, como se estivessem nos 43 graus do Rio de Janeiro.
Coitadinhas, a ua pele parecia a das galinhas, e batiam tanto o queixo que se ouvia à distancia o bater do dente.
biquinhos

Cusca Endiabrada disse...

Hummm fiz ouvidos moucos ao teu eu conselho e andei no laró. Mas cheguei a casa fresquinha que nem alface, sabes porquê? Passa lá em casa que descobres ihihih

Zé do Cão disse...

cusquinha

Com frio, com chuva?

bjs

Zé do Cão disse...
Este comentário foi removido pelo autor.